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A Nova Síndrome de Vichy - Theodore Dalrymple

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 3 de ago. de 2018
  • 15 min de leitura

Atualizado: 19 de ago. de 2018




A Nova Síndrome de Vichy - Theodore Dalrymple


Prefácio da Brochura: A Segunda Guerra Mundial (2WW) foi uma grande mácula na história da Europa, por tanto, inventaram uma instituição com o intuito de manter a paz, a União Europeia (UE). Porém com o tempo houve alguns problemas. O primeiro é econômico, países como Irlanda, Portugal e Grécia aparentemente estão de saída da UE devido a isso. A população de toda Europa, quando questionada sobre a UE responde negativamente. Na eventualidade de um conflito, a Europa está em maus lençóis, devido a politica militar da UE.


Prefácio: Na vida deve existir um equilíbrio entre deixar as coisas como estão e mudá-las, sob esse princípio Dalrymple começa sua análise sobre a atual situação da Europa. Ao mesmo tempo que a Europa foi o grande motor tecnológico no passado, hoje em dia se vê sendo superada por outros países.


Cap 1 - Algo de Podre

Não é certo dizer que tudo está errado na Europa, ela ainda tem uma qualidade de vida alta e muitos dos seus países são grandes exportadores de manufaturas. Muitos dos países que são economicamente melhores não tem uma qualidade de vida melhor que lá, mas ao mesmo tempo as pessoas parecem com mais "vida". É como se a Europa fosse um velho com grandes glórias perto de um jovem em ascensão. Países como Índia e China estão se tornando gigantes na economia. E até mesmo em inteligência países como Inglaterra estão ficando cada vez mais para trás de países em ascensão. Não existe, até agora, forma prática ou teórica para sair dessa situação. Um grande problema para a Europa são as questões energéticas, essas usinas ficam em outros países, incluindo o Petróleo, numa guerra econômica, provavelmente China e Índia teriam preferência. Até mesmo se elas abusarem da força, a Europa não poderá fazer nada para se defender, como no caso em que a embaixada da Dinamarca foi atacada. O autor discute que sendo a paz almejada, ser covarde não é o outro lado de uma corda de bem e mal, e essa covardia está mostrando seus frutos podres hoje em dia.


Cap 2 - Preocupações demográficas ou a escassez de nascimentos e as suas consequências

Por muito tempo a ação de ter um filho era a atitude mais importante na vida de qualquer pessoa na Europa, mas isso mudou, hoje as taxas de natalidade estão longe do valor para a simples substituição da população. Isso leva a algumas consequências imediatas, como a falta de importância que os jovens dão aos mais velhos e questões pertinentes sobre aposentadoria. Imigrantes no lugar dos filhos: por mais que alguns países registrem taxas recentes de um leve aumento em relação ao declínio que persistia por anos, isso se deve a imigrações. As populações que vem de outros lugares do mundo, sendo essa grande maioria muçulmana, tem muito mais filhos que os próprios europeus, com famílias europeias. Esses novos europeus que nascem de família muçulmana, por vezes, são filhos de casamentos arranjados com pessoas de suas terras natais, porém contam como se fossem europeus para a natalidade. Algo está faltando: a cultura de “fim do mundo” permanece, por mais que todos esses apocalipses não tenham ocorrido, o novo apocalipse é a falta de nascimentos, a população europeia acabará? Apocalipse em breve ou não: três pontos são levantados para sustentar a ideia de que as coisas não necessariamente estão indo para um fim do mundo: população crescente não é sinônimo de crescimento econômico, ligação entre "população" e "poder militar" não é direta (tendo em vista que guerras são vencidas por países com menores populações) e finalmente a visão de que população idosa é uma população de parasita (isso se nega devido ao fato de que essa mesma população permanece mais anos com uma boa saúde, o que lhes permite trabalhar e por consequência, não depender da aposentadoria paga pelo governo), além do fato de que o aumento da expectativa de vida talvez não prossiga, por limites naturais ou impostos.


Cap 3 - Eles procriam como...

O primeiro erro de analise da demografia muçulmana na Europa é achar que eles se multiplica extremamente mais que a população normal, isso não é verdade. Por sinal, o aumento de população é baixo em alguns países africanos de origem, ou seja, há motivos maiores para as pessoas terem ou não terem filhos além da suposta "dominação muçulmana" da Europa. Contrarrevolução demográfica: essa é a ideia de que, naturalmente, a população muçulmana vai diminuir na Europa, seja por motivos internos ou externos a eles. Mudança dos imigrantes: imagina-se que o islã é a única coisa que realmente importa na vida dos imigrantes, mas isso não é verdade. Nota-se em pesquisas e até mesmo em sites de relacionamento, onde os muçulmanos se mostram extremamente secularizados, e fazem isso justamente para encontrar outras pessoas e por consequência serem aceitos por eles. Muçulmanas que adoram se divertir: elas, em sites de relacionamentos, também se mostram muito secularizadas, fotos sem seus trajes que escondem o corpo e com discurso secularizado e politicamente correto. É curioso que em sites de relacionamento destinado a pessoas de certas religiões, os muçulmanos se mostram secularizados e os cristãos não, justamente porque não é socialmente aceito ser cristão numa sociedade secularizada e dentro da sociedade muçulmana seria errado ser secularizado. Fundamentalmente equivocado: ao mesmo tempo que parece ser algo positivo que a maioria dos muçulmanos não seja, a princípio, um religioso, isso pode ter consequências não tão boas. Por serem altamente secularizados, por vezes esses indivíduos tem atitudes autodestrutivas, o que os leva as vezes a procurar redenção na religião, os tornando fundamentalistas e perigosos. O fato desses fundamentalistas serem vistos como "mais muçulmanos" que aqueles mais secularizados, também os defende de criticas dessa parcela da população. Curiosamente, os jovens que acabam seguindo uma vida de crime e são muçulmanos, não tem atitudes de sua religião antes desses crimes, são altamente secularizados em todos os aspectos, não fazem orações nem entendem do livro sagrado, porém mantêm uma atitude de dominação sobre as mulheres. A questão da mulher: Dalrymple começa dizendo que não acredita que as mulheres seculares estão numa situação muito melhor, afinal elas também sofrem violência devido a cultura de prazer imediato, alegado como a salvação pelos intelectuais, ao mesmo tempo que o ciúme não diminui, uma mistura poderosa para crises de ciume e espancamento. Na população muçulmana, entretanto, essa cultura de violência é institucionalizada. Essa violência normalmente está associado ao fato de que eles não querem que suas irmãs se tornem "vadias brancas" como as garotas europeias ou surge de situações de casamento, que são uma questão peculiar dentro dessa cultura. Essas garotas, em geral, se esforçam muito na escola, se tornam realmente inteligentes e gostam da cultura secular que foram criados, porém em determinado momento da vida elas são levadas a casamentos forçados com primos que moram em seus países de origem, o que normalmente lhes é muito abjeto. Sendo esses criados em um local em que não há o menor respeito pela vida feminina, acabam as espancando como se fosse uma atitude natural (de preferencia depois que seus vistos de moradia na Europa estão obtidos). Claro que essa cultura de dominação feminina não é apenas muçulmana, por anos foi uma atitude europeia, tendo em vista "Romeu e Julieta", por exemplo. Vive la differance: parece, ao autor, que a dominação sobre as mulheres é uma questão puramente politica, pois nada nos textos sagrados do islã diz que elas devem, por exemplo, usar seus trajes de esconder o corpo todo. As mulheres muçulmanas realmente são um caso interessante de estudo, diferente das suas colegas secularizadas, normalmente elas se esforçam muito nos poucos anos de escola que fazem, devido a seus pais as tirarem do colégio para não "secularizarem demais". Essa submissão imposta pela sua cultura as torna avidas trabalhadoras, pois para elas o trabalho é mais do que apenas ganhar dinheiro ou um tempo injusto que as pessoas passam entre seus divertimentos. Por vezes, essas garotas passam por situações de escolhas duríssimas, do tipo: sigo os ensinamentos dos meus pais que, diferente dos pais das inglesas que não se importam com elas, querem o meu bem ou tomo minhas escolhas para ser livres e sofrer ostracismo e violência da minha comunidade. Curiosamente as feministas se calam diante a esses comportamentos violentos e os motivos para isso são três tipos de covardia: física, moral e filosófica; elas tem medo de apanhar, de serem chamadas de racistas ou preconceituosas por irem contra a cultura dos muçulmanos, e filosófica porque ir contra o multiculturalismo as faria deixar de ir contra as convenções da sociedade tradicional.


Cap 4 - Resumo e Conclusões até agora

Um capítulo destinado a fazer um apanhado muito breve do que foi dito até agora pelo autor, com ênfase na questão da diminuição da população economicamente ativa e a cultura muçulmana “dominando a Europa”. Nas notas de rodapé ele conta uma história sobre o caso de um jornalista que criticou Maomé e muitos setores da fé islâmica disseram que ele deveria morrer. Muitas ameaças foram feitas e pessoas realmente apoiaram o assassinato desse homem. Porém, nenhum governo fez absolutamente nada, isso incluí Thatcher e Bush. Essa covardia teve consequências drásticas, principalmente na ação dos muçulmanos na Inglaterra. O autor cita um poema onde, depois de um governo rico com o inglês pagar uma dívida para um governo menor, apenas para evitar brigas, este governo o dominou.


Cap 5 - O papel do relativismo - moral e epistemológico

Este é um capítulo realmente difícil de entender porque tenta explicar as concepções científicas por linhas argumentativas filosóficas. O autor começa citando duas frases de Whitehead, de que toda a filosofia há 2400 anos são apenas notas de rodapé de Platão, justamente porque suas maiores perguntas, sobre o "bom" e o "belo" ainda não foram respondidas. E a frase "não existem verdades por inteiro; todas as verdades são meias verdades" e nesse ponto entra a discussão científica, pois seriam as descobertas cientificas verdades absolutas? O relativismo pode ser abstrato ou empírico. De acordo com o positivismo logico algo só pode ser verdadeiro se ser empírico e tautológico, porém nem o próprio positivismo o é. De acordo com Kuhn os cientistas mudam o que acreditam devido a razões psicológicas, econômicas, institucionais, etc. Um exemplo são os diagnósticos de médicos que tentam ir pela explicação mais simples mas nem sempre essa é a resposta certa. Com todos esses elementos, temos material para atacar a ciência, e caso ela realmente não seja diferente de rituais xamânicos, a Europa não contribuiu em nada para o mundo, da mesma forma que os fundamentalistas islâmicos tentam defender a sua não-contribuição no seu fundamentalismo. Porém, não é bem assim, primeiro que nem todas as teorias cientificas são provisórias, por exemplo o conhecimento por trás da circulação de sangue, não tem nada mais revolucionário para ser mostrado por trás disso, a sede de poder citada por Foucault, que está por trás de tudo que o ser humano faz, nestes casos se mostra, no mínimo, útil. Novamente citamos Kuhn, que apelava a essas concepções da ciência como algo não-absoluto, e dependente de questões externas, porém, quando analisamos sua obra percebemos que ele era um ressentido: "ele apelava a aqueles intelectuais que se sentiam vagamente culpados por nada entenderem de ciência, mas num nível mais profundo ele apelava aqueles que viam a autodepreciação do ocidente em geral, e da Europa em particular como motor originador da ciência, como uma atividade autoconsciente, e como caminho para um autoengrandecimento moral. Quanto mais meticulosa fosse a autodepreciação, mais generosa, aberta e progressista seria a pessoa". A disseminação da dúvida: a argumentação filosófica hoje em dia virou um produto que muitas pessoas estão comprando, diferente de antigamente, que a filosofia era feita por um grupinho que não tinha a intenção de que suas teóricas florescessem. O multiculturalismo do dia a dia: as mudanças hoje acontecem muito rápido, isso inclui a ocupação dos países por outras culturas e por consequências a dicotomia entre as atitudes dos dois grupos. Escolha o bem maior: ter tantas opções para uma determinada atitude implica em dois problemas, faz com que as pessoas superestimem o grau no qual elas, ou terceiros, controlam os eventos e as condições. O segundo efeito é que nenhuma escolha é tomada com seriedade, uma vez que todo um futuro repleto de escolhas encontra-se infinitamente a disposição, como uma paisagem sem horizonte. Todas as opções em aberto: diferentemente do que muitas pessoas querem acreditar, toda escolha implica em perda. Nesse ponto que se sustenta que existem atitudes melhores que outras, assassinatos tem que ser punidos, grandes conquistas tem que ser comemoradas. Um exemplo curioso é o de um dos filósofos francês de 68 que morreu sozinho num chalé que dizia que o estado não deveria se meter em nada que corresponde-se a sexualidade, isso inclui zoofilia e pedofilia. Essa é uma possibilidade das infinitas existentes no mercado do relativismo, mas deveria ser mesmo considerada? Liberdade pregada pelos conservadores não é isso. As sociedades não são mais felizes porque são mais "livres" em todos os contextos.


Cap 6 - Por que somos assim? (1)

O autor começa citando que o lema de 68 "é proibido proibir" por si só cria mais um sem-número de regras. Pensar que uma filosofia dessa é valida seria o mesmo que pensar que o contrário (que o ser humano não tem capacidade de fazer nada que presta sem algum controle) também faz algum sentido. Esse capítulo tenta entender efeitos da secularização no que se refere a falta de transcendência: por mais que se tente ser diferente dos outros hoje em dia, esse egoismo acaba nos tornando iguais. Uma foto área de uma multidão hoje em dia não seria nem um pouco diferente de uma mesma foto tirada há 50 anos. A religião é um dos motivos dessa obsessão pela individualidade nos dias de hoje. Diferentemente do que é pregado pela intelligentsia, o cristianismo conseguia fazer um ótimo balanço entre a importância do ser humano em relação ao resto da criação e sua insignificância em relação a deus. Secularização: na Europa a secularização está totalmente presente, até mesmos nos países que são historicamente conhecidos pelo seu fundamentalismo religioso isso está mudando, é o exemplo da Irlanda, onde hoje os padres estão mais vinculados a pedofilia do que a poder. Isso não é culpa apenas dos intelectuais, mas também da própria igreja por querer defender esse tipo de criminoso, e também de seus lideres religiosos que, para serem bem-vistos pela mídia, fazem questão de se secularizar. Nos EUA a situação pode parecer um pouco diferente mas não é, pois caso fosse tirado deus da equação da vida dos americanos, suas atitudes referentes aos principais aspectos continuaria o mesmo. A vida sem transcendência: o niilismo que reina hoje em dia tem suas consequências na ação que as pessoas tomam, sendo um vazio existencial igual antes e depois do breve período de vida, esse período tem que ser curtido ao máximo, é claro, não estudando ou com autoconhecimento, mas sim com festas, experiência e consumo de coisas que provavelmente não são nada uteis. Outros tipos de transcendência quase-religiosos são propostos, como o marxismo, a contribuição de que milhões de pessoas estavam sendo uteis para uma "causa maior" as tirou do vácuo existencial. Uma nova transcendência pagã: são as ideias new age e suas consequências politicas, como a luta pelo meio ambiente e a fuga dos apocalipses devidos a ele. A transcendência das pequenas causas: lutas como nacionalismo, direitos dos animais ou feminismo dão material para grupos de pessoas sentirem que suas vidas tem algum sentido. Claro, até que motivos maiores os tirem o desejo de lutar, como a quebra econômica no caso do nacionalismo ou o medo generalizado no caso do feminismo. Transcendência antinacionalista: a luta exatamente contrária a citada no trecho anterior. Construir um mundo sem fronteiras é o objetivo de alguns, por mais que esse intuito pode ter se mostrado falho no caso da União Europeia. Mas é curioso como a questão da identidade se confunde nesses casos. Uma nova identidade: por vezes atitudes que são consideradas resquícios de antigos comportamentos, desde a época dos Estados-nação, na verdade não o são, e novas identidades surgem em cima de novas situações geográficas e politicas, como no caso dos estados africanos ou no exemplo da Turquia. A violência na Turquia é resultado de uma nova forma de entender o governo turco, e no caso africano, os países que foram divididos a régua pelos europeus não se saíram melhores nem piores do que os que não foram, os que mantiveram sua identidade também apresentavam problemas. Com o tempo esses países com fronteiras diferentes das tribais criaram identidades próprias.


Cap 7 - Por que somos assim? (2)

Todos como uma comunidade de identidade: com a UE, ficou um pouco difícil haver uma identidade nacional, justamente porque a criação dela foi para matar esse sentimento. O próprio autor admite que se sente inglês, mas se sente muito mais um médico do que um habitante da ilha. A importância da identidade nacional: Hegel dizia que identidades podem ser forjadas, mas não como foram pretendidas. Acontece que mesmo a UE querendo criar essa uniformidade, algumas identidades ou críticas a determinados países não a permitem. Animosidades duradouras: a França ainda tem muitas rixas com a Alemanha, e a dureza é recíproca. Ocorre o mesmo entre os povos flamengo e valônios da Bélgica, e o que mantêm essa raiva é a questão econômica. Dizia Russel que o único jeito dessas animosidades não virarem guerra era um governo mundial com monopólio sobre as armas. Russel não é o mais indicado para se fazer previsões, afinal ele afirmou que, com certeza, o mundo nos anos 2000 voltaria a ser tomado por bárbaros, ocorreria a o fim da vida humana ou total no planeta ou a unificação sobre um único governo. Sabemos que esse tipo de coisa não ocorreu. As causas da paz: por mais que a UE tivesse sido criada para manter a paz, não é necessariamente devido a ela que a paz ocorreu. É muito provável que nações pequenas não ataquem outras por questões geográficas e econômicas. Não se vê nenhuma movimentação politica se levantando para começar uma guerra nem nada do gênero. Autodepreciação alemã: os alemães estão longe de ser um país que se orgulha do que ocorreu na 2WW, mas esse sentimento está generalizando e se tornando uma falta de amor pela própria história, os alemães tem medo de demonstrarem qualquer tipo de orgulho ou mesmo dizerem que são alemães, por mais que não exista a menor possibilidade de qualquer politico ultranacionalista estar se levantando, muito pelo contrário, a politica social-democrata alemã é uma das poucas que funciona no mundo. Moeda comum como fonte de antagonismo nacional: um trecho dedicado a citar que alguns países podem não gostar da atitude de outros países menores e pobres como a Grécia, que muito empresta e provavelmente continuará dando calotes. Qual é o significado de tudo isso: supondo que os criadores da UE tinha noção que não seria uma organização como essa que manteria a paz, qual seriam então seus motivos? Da parte da Alemanha era deixar para trás o histórico sangrento de Hitler, e da parte da França, tendo em vista que era um país minúsculo em vários sentidos comparado com os EUA e URSS (mas mesmo assim um país pioneiro e excelente tem todos os possíveis assuntos da inteligencia humana) continuar sendo forte economicamente. A UE como um fundo de pensão: todas essas maquinações em conjuntura com políticos folgados querendo manter privilégios faz a UE se manter firme.


Cap 8 e 9 - Por que somos assim? (3) e (4)

Por mais que a UE tente globalizar tudo, por vezes os interesses das pessoas estão em seus próprios países, então, politicas multiculturais não são vistas com bons olhos. Fazendo o melhor para os seus eleitorados: Sarkozzy propôs que a Renault deveria fechar as fábricas em outros países e focar apenas na França, a maioria das pessoas da França acabou defendendo essa ideia, mas até que ponto tirar os empregos das pessoas de outro país da Europa não fere a ideia de inclusão da União Europeia, a maioria das pessoas na verdade está nem ai para essa inclusão, incluindo os intelectuais. Se esquecem, ou se fazem esquecer, do argumento de Soma de Zero nessa hora. Patriotismo e seus descontentes: claro que nacionalismo quando ao extremo, este por sinal acaba sendo o escudo por trás de atitudes idiotas das pessoas, por vezes essas pessoas fazem o nacionalismo ser ridicularizado. Nada além de (ismo): a história da Europa, diferente do que alguns dizem, não se resume apenas as suas guerras. Existem outras atitudes que foram importantes. Problemas do passado: para muitos intelectuais da época, a 1WW foi uma idiotice, mas as pessoas que foram a guerra ou parentes deles não pensavam isso. Uma mudança de significado: Por mais que seja verdade o que foi dito anteriormente, muitas pessoas, incluindo algumas que foram a guerra, tinha uma visão contrária, que sim, a guerra foi uma idiotice, mortes sem motivo ocorreram devido à ganancia de algumas pessoas. Muitas peças de teatro da época foram feitas para ilustrar isso.


Cap 10 - Por que somos assim? (5)

A 2WW foi péssima para o brio dos europeus, mas, sem dúvida, se tornou uma boa bengala para a esquerda. Porém, algumas contradições curiosas ocorreram. Durante a guerra entre Argélia e França, os mesmos intelectuais que falavam mal das atitudes francesas apoiavam a URSS. Alguns países que se apoiaram no discurso de vítimas da Guerra tiveram atitudes nada valorosas como massacres de alemães que ali viviam. A própria França que sempre se orgulhou do seu discurso de liberdade, igualdade e fraternidade permitiu a ida de judeus a campos de extermínio.


Cap 11 - Por que somos assim? (6)

Não só a França tem uma história violenta mas outros países da Europa também: espanhóis e sua legenda negra, Italianos e sua invasão na Líbia, as colonizações britânicas (por mais que tenha sido esse mesmo país o pioneiro em abolição da escravatura).


Cap 12 - Por que somos assim? (7)

Por mais que haja esses vários exemplos, não é possível reduzir a história da Europa apenas a violência, uma pessoa consciente que anda pelas ruas de cidades como Londres, Paris e Roma pode notar aspectos de grandeza humana nessas regiões.


Cap 13 - As Consequências

A compulsão de construir também é destrutiva: Frutos desse ódio ao passado podem ser vistos nos mais distintos meios sociais e artísticos, como a arquitetura. Muitos arquitetos fizeram questão de destruir as grandes obras do passado pois elas eram palco da "maldade" histórica europeia. Foram derrubados e construíram em cima obras de concreto sem alma. Hedonismo no melhor dos casos, conforto no pior: a luta por um padrão de vida alto é mais importante que ter filhos, que acabam sendo obstáculos a real obsessão da vida das pessoas, ser feliz. O enviado americano: aqui o autor esboça algumas possibilidades do porque os EUA não sofrerá (ou pelo menos tardará a sofrer) das mesmas mazelas que a Europa. A primeira é a religião, diferente dos países europeus, a religião americana sempre foi fragmentada, assim ela não pode ser associada a um grupo de aristocratas que "cometeram o mal no passado". Foi uma nação fundada numa filosofia coerente (por mais que hoje os democratas estejam dominando todo o círculo intelectual e por vezes popular). E o poderio militar, que é maior que o poderio do resto do mundo somado. Os EUA até hoje soube se preservar a medida que mudou, a Europa mudou sem saber como conservar, e este é o real motivo de sua tragédia.

 
 
 

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