Bitcoin Redpill - Renato Amoedo e Alan Schramm
- Canal Resumo de Livros
- 19 de mar. de 2022
- 8 min de leitura
Bitcoin Redpill - Renato Amoedo e Alan Schramm - Resumo
O livro trata de informações sobre o bitcoin e suas consequências na moralidade, política entre outros.
Notamos uma sociedade decadente, que nos remete a condições bíblicas a qual esses povos estavam na eminencias de deixar de existir por causa de comportamentos que notamos hoje (sodomia, culto a animais por meio do vegetarianismo etc.). A política não tem nenhum poder de remissão, apesar da bom intensão de alguns de seus participantes. Como mostra Hayek e Hoppe, é natural da democracia desaguar no totalitarismo. Outros sinais de colapso podem ser vistos na dominância de valores femininos, estado de bem-estar social, perda de valor monetário, queda de fecundidade. Consequências de más políticas econômicas desaguam em problemas de ordem moral, um exemplo é a destruição das poupanças, que aumenta a preferência temporal, fazendo as pessoas se tornarem consumistas e não darem valor a poupança. A pessoa que não pouca acaba não se preocupando com o futuro, o que lhe promove comportamentos autodestrutivos.
Alguns livros que discutem a importância do bitcoin em todos os âmbitos citados são, entre outros, O Padrão Bitcoin de Seifedean Ammous, que responde muitas questões que surgem na mente daqueles que estão conhecendo o bitcoin. Aquelas pessoas que ainda acreditam no legacy (mercado comum) normalmente não notam que apesar do CDI pagar "bem", a inflação acaba tirando todo o poder de compra daquilo que ganharam ao deixar o dinheiro tanto tempo parado.
Há três formas de governos se financiarem: impostos, emissão de moeda e emissão de dívida. O primeiro não é nem um pouco saudável para um político, restando então as outras duas situações, que afetam a economia, e principalmente o bolso dos mais pobres pelo efeito Cantilon, que basicamente é a redução do valor de compra da moeda com o passar do tempo a partir do qual esta foi criada. A economia de um país pode crescer por vários motivos, um dos principais é o dividendo demográfico, que é quando temos mais pessoas em idade produtiva. O Brasil depois da década de 2010 começou a envelhecer abruptamente, diminuindo assim a quantidade de pessoas que contribui, também induzido pelo fato das pessoas terem menos filhos (um dos efeitos secundários é a desvalorização de imóveis, uma antiga garantia de valorização pelo tempo para brasileiros).
Outro destruidor de riqueza é o imposto de renda, que é roubo feito pelo governo em função do lucro das pessoas. Caso a pessoa deixe o dinheiro em algum investimento do legacy, irá ter que pagar imposto de renda sobre qualquer lucro que tenha, sem levar em conta que esse dinheiro já perdeu muito do seu valor real. Por exemplo, 1 grama de ouro em 94 custava 11 reais, em 2020 custam 321, ou seja, 310 reais de lucro que seriam tributáveis, por mais que em 1994 os 11 reais comprassem mais coisas que os 310 hoje. Algumas ferramentas para se livrar desse furto foram proibidas historicamente, em especial a principal delas, o ouro, foi proibida nos estados unidos de 1934 a 1975, o que corroborou na força do padrão dólar, que deixou de ser lastreado em ouro e agora é lastreado em confiança de políticos.
A taxa de juros também influencia na desigualdade. Juros é naturalmente o preço do tempo, ou seja, emprestar um dinheiro agora em vez de mantê-lo tem um custo aqueles que o emprestam, porém, a obtenção de crédito fácil por meio de grandes empresas para inflar seus números é necessária para que essas não quebrem, o que promoveu os juros negativo. Qualquer ameaça do aumento da taxa de juros já causa arrepios em quem está alavancado (empresta dinheiro para multiplicar o lucro) nessas empresas. Juros artificialmente baixos geram desigualdade por aumentar muito a riqueza dos que já são ricos (pobres não podem emprestar do banco a juros zero) e desmotivar a poupança (o dinheiro desvaloriza com o tempo, o que não é esperado numa sociedade economicamente saudável). Como esses negócios só existem pois são inflados por uma medida do governo, são caracterizados como algo do momento, podendo deixar de existir a qualquer momento, como aluguel de linhas telefônicas, placas de taxi, dividendo da Kodak (empresa de revelar foto) etc. Acreditar que pelo menos a velhice estará garantida por causa da aposentadoria é um erro, a diminuição da taxa de natalidade promove a aposentadoria como a maior das pirâmides financeiras dos dias atuais.
Notasse hoje que os homens estão cada vez mais efeminados e as mulheres infantilizadas. Observa-se isso por meio de que estes delegam a responsabilidade de suas ações e seu futuro a outros, se preocupando apenas com o prazer do agora. A liberdade só vem por meio da responsabilidade. É o tipo de pessoa que acredita que pode mudar o mundo, mas não consegue nem mesmo arrumar o quarto. Viu gerações anteriores lutando e sofrendo por alguma causa e quer o simulacro disso, cancelando pessoas na segurança de estarem atrás de uma tela tuitando.
Acreditar em políticos nunca funcionou e nunca funcionará, o Brasil é um exemplo recente disso, onde um político diferente do padrão foi eleito presidente e não mudou absolutamente nada que pretendeu mudar. Por sinal continuou velhas políticas de colocar comunistas, imorais e corruptos em cargos de importância. Estados que diferente do Brasil, promoveram muita riqueza foram Coreia do Sul e Cingapura, que diferente do que os "Charlinhos" (pessoas que acreditam que a educação é tudo) pensam, a riqueza não foi promovida por meio de canetadas de político (medidas governamentais) mas sim por liberdade econômica.
O governo se tornou o marido de muitas mulheres, lhes dando a segurança que um marido não precisa mais dar, sendo assim, essas mulheres que "casam" com o estado são as primeiras a promover ideias feministas, que destroem a família. São pessoas que acreditam que toda liberdade e riqueza deriva de decisões políticas. Mesmo a proteção do planeta depende disso, sendo que os maiores desastres ecológicos aconteceram nos maiores estados, como a União Soviética. Sendo assim, se alguém acredita que a "guerra cultural" deve ser vencida primeiro, saiba que ela não será sem ferramentas, e a principal é ter uma boa reserva de valor que mude as motivações e as preferencias temporais.
Qualquer ação social do estado para promover bem-estar está fadada ao erro, principalmente quando isso passa pelo controle das obrigações entre patrão e empregado. Desde a época de Cristo e sabemos, pela Parábola das Vinhas, que isso é imoral, economicamente hoje sabemos que essas ações mais prejudicam aqueles que supostamente querem ajudar (historicamente, salário mínimo e bem-estar social eram medidas públicas de governos abertamente racistas).
Educação para a ascensão social é um mito que nunca foi tão verdadeiro quanto hoje. Rothbard mostre que a educação pública foi utilizada por muitas ditaduras para o controle o da mentalidade das pessoas.
Existem muitos elementos tecnológicos importantes no bitcoin, detalhes que os críticos que só sabem repetir absurdos como o bitcoin fazer mal para a natureza não sabem, por exemplo, que a chave pública de uma carteira só é revelada quando há gasto no endereço, e não no deposito. No ecossistema do bitcoin há muita tecnologia sendo desenvolvida. De modo geral nos últimos 20 anos foi desenvolvido mais tecnologia que nos últimos 20 mil, porém nos tornamos dependente desta, a ponto que se essa tecnologia não estiver mais disponível, cerca de 80% das pessoas não terá como se alimentar e em uma semana morrerá. Quanto mais complexo, mais delicado.
Muitos detalhes do bitcoin o diferencia das outras criptomoedas (comumente chamadas de "shitcoins"). Uma delas é sua "concepção imaculada" que se trata do fato do seu criador, Satoshi Nakamoto, nunca ter mexido em suas moedas. Este também não tem autoridade sobre as mudanças no bitcoin, fazendo essa ser a única moeda realmente descentralizada. O bitcoin também não teve "pré-mine" que é uma distribuição inicial de tokens, que por exemplo ocorreu na Etherium (por sinal, somando-se toda a quantidade de etherium minerada até hoje, ainda não foi alcançado a quantidade de tokens distribuída no pré-mine), ou seja, moedas criadas sem esforço que, de acordo com o próprio criador, Vitalik Buterin, foi feita para levantar fundos para um projeto.
Um dos problemas que o bitcoin resolve é o gasto duplo, algo comum na informática onde é natural copiar coisas. Surgindo a partir da tentativa de resolução de problemas, o bitcoin se distancia das fiat, que podem ser criadas do nada (vide Venezuela). Um sistema em que, de acordo com Henry Ford, se fosse entendido pelo povo, teríamos uma revolução em poucas horas. O Brasil de 90 a 2010 aumento o PIB em 5 vezes, de 2010 a 2020 o reduziu pela metade. Com a população envelhecendo exponencialmente é literalmente impossível quintuplicar novamente sem alguma revolução.
O ouro sempre foi uma alternativa ao sistema legacy, porém hoje vemos sérios problemas e uma competição incomparável com o bitcoin. O ouro é difícil de transportar, o que é um problema colossal na época da informação instantânea e de governos que podem facilmente confiscar seus bens. Também é difícil verificar sua veracidade.
Ainda existem aqueles que argumenta que o bitcoin é um gasto de energia desnecessário. É importante lembrar que onde há gasto de energia normalmente há evolução. Carros são gastam mais energia que cavalos, que gastam mais energia que humanos, mas não é por isso que dizemos que estes fazem mal, ou minimamente cogitamos parar de usa-los (curiosamente aqueles que mais criticam as mudanças climáticas usam jatinhos, famosos poluidores de larga escala, para ir em suas reuniões). Computadores gastam mais energia que maquinas de escrever, que por sua vez gastam mais que escrever à mão. A energia gasta no bitcoin serve para a manutenção de seu sistema, um sistema que gasta muito menos energia que a usada para o funcionamento do legacy. Como diz Bastiat, aquilo que se vê por vezes esconde o que não se vê. Isso ficou claro na pandemia, onde muito foi gasto para para-la sem sucesso. Qualquer benefício que isso pode ter ocorrido (o que estudos sinceros mostram que não) esconde os milhares de pessoas que perderam emprego e morreram em decorrência da crise financeira advinda do lockdown, sem falar das mentiras contadas pela ONU, como afirmar que o covid ocorria apenas entre animais, e ter escondido as políticas assassinas da China de silenciar médicos. Se deixarmos, a agenda 2030 irá acontecer, aquela que diz que "você não terá nada e você será feliz".
Algumas pessoas odeiam o bitcoin apenas por serem ressentidas. Se acham inteligentes mas não perceberam que este era um artigo com alto poder de valorização, por isso espalham aos 4 ventos que o bitcoin é uma bolha, que ele é pirâmide, que faz mal a natureza, é usado por criminosos etc. Isso é reflexo de uma sociedade infantilizada que não consegue perceber as próprias limitações intelectuais, outra consequência disso são as pessoas que se acham especialistas de todos os temas, que acreditam que sua opinião é importante o suficiente para ser exposta publicamente em redes sociais. "A democracia deu voz aos idiotas".
Utilizar métricas de mercado não valem muito para o bitcoin. A maior delas, a capitação de mercado, não muito boa, pois não exprime o fato de que quanto mais pessoas usarem o bitcoin, mais liberdade e por consequência riqueza e produtividade é criada.
O bitcoin tem toda as funções de moda: reserva de valor, meio de troca e unidade de conta. Bitcoin não é bolha, é a agulha que estoura as bolhas que temos hoje em dia, como dos juros negativos, do consumismo, a bolha imobiliária, de ações, da previdência, do welfare, do endividamento etc. Qualquer altcoin que venha dizer ser mais inovadora que o bitcoin não leva em conta que a maior inovação já aconteceu.
Pós-fácil
Alguns termos para entender o bitcoin que normalmente não são expostos:
- Efeito Dunning Kruger: explica porque pessoas de baixo QI e conhecimento sente confiantes em opinar sobre temas que não entendem.
- Efeito Gell-Mann: explica porque especialistas acreditam em artigos sobre temas fora da sua área mesmo estando errados mas criticam qualquer coisa escrita na sua área mesmo estando certo.
- Efeito Amara: tendemos a superestimar o efeito da tecnologia a curto prazo e subestimar a longo prazo.
- Lei de Metcalfe: afirma que o efeito de uma rede é proporcional ao quadrado dos seus usuários.
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