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Caos Planejado - L. von Mises - Resumo

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 17 de mar. de 2020
  • 5 min de leitura


Caos Planejado - L. von Mises - Resumo


Prefácio

Na Viena de seu tempo Mises estava na eminência de passar por um problema sério. Por ser judeu ele já sofria devido aos antissemitas. Judeu era um termo abrangente para qualquer coisa que fosse desprezada. Os alemães tinham raiva daqueles que conseguiam crescer na vida empreendendo, no geral eles achavam esse tipo de emprego algo inferior, e era nisso que os judeus se especializavam.

Curiosamente, na Alemanha de Hitler as maldades cometidas contra judeus foram menores e menos rápidas que em Viena, terra de Mises capital da Áustria. Lá, após a tomada pelo partido nazista, os próprios austríacos ajudaram na destruição de capital e vidas dos judeus.

Uma consequência ruim para toda a humanidade devido a morte de judeus foi a diminuição da liberalização da economia.

Devido a essa mesma Segunda Guerra Mundial que causou tanto mal a judeus, foi de certa forma natural uma guinada a orientação da preferencial temporal das pessoas para o presente, diminuindo assim investimento e tendendo ao crescimento exacerbado de governos.


Capítulo 1 - O Fracasso do Intervencionismo

Alguns políticos, desde a época do Mises tardio, citam que hoje “somos todos socialistas”. Isso é verdade na medida que observamos o aumento da ação estatal sobre a economia. Capitalismo é o livre mercado, e ele automaticamente gera riqueza, com o planejamento os lucros não surgem. Como uma forma de lidar com esse problema, demoniza-se o lucro.


Capítulo 2 - O Caráter Ditatorial, Antidemocrático e Socialista do Intervencionismo

Qualquer tabelamento de preço gera falta de oferta. Caso se tabele o leite, os produtores ou farão outros produtos de leite ou simplesmente pararão de produzir, devido ao fato que o tabelamento coloca preços que não são lucrativos, fazendo o trabalho dos que o produzem ser inútil. Só existem dois tipos de sistema social, livre mercado ou o planejamento citado acima. Para a escolha de representantes políticos, fazemos um processo semelhante com a democracia, onde o elemento da persuasão tem mais valor (por isso não segue que democracia e livre mercado andem juntas, por mais que Mises diga o contrário).

Algum tipo de controle sempre é dado aos trabalhadores organizados em sindicatos. O verdadeiro sindicato busca melhoras para os seus associados, porém quando essa possibilidade não existe, não existe sindicato, tal qual na União Soviética e Alemanha nacional-socialista.


Capítulo 3 - Socialismo e Comunismo

Os verdadeiros socialistas acreditam que o capitalismo é um passo para o socialismo. Sendo assim, não deveriam por nenhum obstáculo para que este floresça. Marx acreditava que todos os países chegariam ao mesmo tempo nos socialismo, isso é um erro pois qualquer um pode observar que mesmo hoje, anos depois do livro escrito por Mises, os países continuam desiguais em suas riquezas.

Com o tempo, na União Soviética, criou-se uma diferença entre socialismo e comunismo, essa diferença nunca foi citada por Marx, em seus livros socialismo e comunismo eram sinônimos. Mas para Lenin, citando a diferença de perspectiva entre capitalismo e comunismo na visão marxista, acabou citando que socialismo era o período de transição, onde o partido deveria agir como o estado controlando a economia, em outras palavras, enriquecendo seus membros.

Por mais que essas politicas tenham causado várias mortes na União Soviética, os intelectuais de todo o mundo continuavam (e continuam) apoiando o regime de Lenin e Stalin. Devido ao apoio que este último dava a Hitler, os intelectuais no período anterior a Segunda Guerra Mundial apoiavam Hitler, e todos que eram contra Hitler eram chamadas de “belicistas do imperialismo”. Eles só pararam de criticar os EUA quando este se aliou a URSS.


Capítulo 4 - A Violência da Rússia

Para Stalin o povo não importava, por isso criou os kulaks, campos de concentração onde se matava os antigos donos e propriedade privada. Em especial não se importou de mandar matar boa parte de seu povo na guerra, após a invasão de Hitler. O que realmente importava a Stalin e ele tinha com todo cuidado eram os intelectuais, esses sempre manteram sua violência como algo aceitável. Mises cita que a cada dia que a URSS não mudava o mundo, mais intelectuais deserdavam do regime, e por isso essa era a verdadeira crise do marxismo.


Capítulo 5 - A Heresia de Trotsky

Trosky era tão cruel quanto Stalin. Porém eles discordavam em alguns pontos. É interessante citar onde concordavam, que eram justamente os pontos que destruíram a URSS: industrialização da Rússia com planos quinquenais, coletivização da agricultura, kulaks, não apoiava qualquer tipo de democracia etc.


Capítulo 6 - A liberação dos Demônios

Nas clássicas palavras de Mises: "O estado e o governo são o aparato social de coerção e repressão violentas. A violência negativa é necessária para parar quem atenta contra a propriedade dos outros, mas com o estado e seus tiranos essa meta fica desvirtuada. Mises acredita que é apenas no Estado de Direito que a superestrutura do Bem-estar social fica de lado, assim permitindo a geração de riqueza. Nenhum ditador sanguinário quer um governo como esse para si.


Capítulo 7 - Fascismo

Mises conviveu com o extermínio de italianos na Áustria., e assim eduziu que a única forma que isso não ocorre seria que os italianos ajudassem a defender o estado de direito austríaco.

O fascismo italiano de Benedito Mussolini não diferenciava em nada de nenhuma outra nação ocidental que aplicava o controle de mercado. Os padrões econômicos que se seguiam na Itália eram essencialmente iguais ao da Alemanha nazista. Para concluir Mises cita que até então nenhum partido na Itália realmente lutava pela liberdade. as pessoas lá não levam em conta que o pré requisito indispensável da democracia e dos direitos dos homens é a liberdade econômica.


Capítulo 8 - Nazismo

O nazismo é uma contradição em termos. Para começar não foi nem a propria raça ariana alemã que a criou, mas sim os franceses. Todas as ideias são imitadas do socialismo russo, tanto a violencia como o controle. Hitler não tinha nenhuma capacidade intelectual de ser um lider, era apenas um fanfarrão apoiado por intelectuais.


Capítulo 9 - Os Ensinamentos da Experiência Soviética

A ciência aplicada na economia não é a mesma da ciencia física, sendo assim ela não depende de experimentos. Porém no socialismo, por ser uma filosofia utopica, sempre acredita que algo poderia ter sido diferente para chegar no fim socialista proposto por Marx. Por não ser uma filosofia a priori, essa tentativa e erro permite a postergação dos resultados sempre propostos por intelectuais.

A liberdade de pensamento que os intelectuais citam ser opssivel no país socialista é uma mentira, uma prova disso é o próprio Trostki que citou: "Em um país em que o único empregador é o Estado, a oposição significa morte por meio de lenta inanição. O antigo principio: quem não trabalha não come foi substituido por um novo, quem não obedece não come."


Capítulo 10 - A Suposta Fatalidade do Socialismo

O derrotismo que sempre existe em filosofias revolucinárias, sustentada por intelectuais, é o que as mantem em pé. Sendo assim os intelectuais tem a responsabilidade de tirar as pessoas dessa mentira.


Posfácio à edição brasileira

Mises acreditava que o programa liberal poderia ser resumido em "propriedade privada". Grande parte dos intelectuais anteriores e posteriores não acreditavam nisso, deixavam a propriedade privada de lado, se misturando numa filosofia mal escrita. Mises porém chegou a comentar que, grosso modo, um estado forte poderia servir unica e exclusivamente para a impossição da sociedade de mercado, e isso difere da acusação que alguns fazem a ele por ter dito que os meritos do fascismos seriam lembrados pela historia, uma frase fora de contexto.

 
 
 

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