Catecismo Anticomunista - Don Geraldo de Proença Sigaud
- Canal Resumo de Livros
- 31 de jul. de 2021
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Catecismo Anticomunista - Don Geraldo de Proença Sigaud - Resumo
Introdução
O livro se trata dos porquês do socialismo não se adequar a tradição católica. Este não pode dar certo e nem acreditado porque ele não é fruto do sonho, mas sim de um pesadelo cheio de negações. O próprio Lenin dizia: não veio o espirito de nenhum socialista promover o advento da fase superior do comunismo" E cita que na sociedade comunista "ninguém nunca a prometeu, nem mesmo teve intenção de introduzi-la, porque de uma maneira geral, é impossível fazer isso". Trecho do "O Estado e a Revolução". Alguns dizem que a ameaça comunista já terminou com a queda do muro de Berlim, outros dizem que ela é absoluta em tudo que há de mal no mundo.
Dentro da igreja católica, alguns professam a fé também no comunismo, o misturando com a fé para enganar os fiéis. Esses, por vezes inocentes, acabam indo ao encontro do marxismo justamente pelos seus divulgadores usarem o nome de Jesus para promove-lo. Por fim, a missão do livro é alertar e educar os fiéis e pessoas de boa vontade a respeito do câncer que o comunismo causa no mundo e na igreja.
A doutrina marxista, proposta por Marx e Engels, propõe que tudo que resulta do intelecto (como fé, estado, relações interpessoais) está refém da superestrutura político-ideológica da sociedade, ou seja, contaminada pelo capitalismo (menos a própria teoria marxista). Eles propunham então da civilização como a entendemos e uma volta a sociedade sem classes, tal qual na época das cavernas.
Voegelin mostrou que o marxismo, tanto quanto qualquer ideologia que tenta substituir a fé, surge na heresia do abade Joaquim de Fiori, no século 12. Ele dizia que a história do mundo se dividia em três eras: a do pai, a do filho e a do espirito santo, essa sendo a última profetizada no apocalipse. Essas, entre as várias ideologias, tendem a tomar o lugar da religião, buscando um paraíso na terra, deixando assim de lado as coisas eternas. Os efeitos da tentativa de obter o paraíso na terra são conhecidos desde a Revolução Francesa: morte e injustiças.
Com o passar do século XX, muito do marxismo soviético foi deixado de lado, trocado pelo chamado "marxismo cultural" proposto por Marcuse e praticado por Antônio Gramsci. É dele que surgem a maior parte das ideias atuais de bem-estar social, gênero, raça etc.
Capítulo 1 - O que é comunismo e o que ele ensina?
Comunismo quer destruir a sociedade como conhecemos, em especial a fé católica, como numa busca satânica pelo mal. Ele prega o materialismo, ou seja, que não existe nada transcendental, apenas a matéria. A natureza humana não é diferente de um animal que pensa.
Capítulo 2 - Atitudes do comunismo perante a religião
O catolicismo é contrário ao comunismo pois ensina o exato oposto desse. Historicamente os comunistas usarem de violência contra a igreja. Quando todos seus membros eram expulsos ou mortos, a matança dos próprios comunistas começava. Nenhum regime matou mais comunistas do que o próprio regime soviético.
Capítulo 3 - Pontos básicos da divergência entra comunismo e catolicismo
A igreja tem como cerne a busca pela verdade, ou seja, deve haver uma verdade. O comunismo diz o contrário, a verdade é apenas o que ajuda a fazer a revolução. Se ser legal com gays ajuda a revolução, isso é bom e verdadeiro, se não ajuda (como em Cuba ou na União Soviética) eles os matam.
Para os comunistas, o direito vem todo do estado. Isso se dá pois para eles o homem não tem alma, diferente do que prega a igreja católica, que por meio da alma nos derivou direitos. Sendo o homem igual a um animal, o estado pode tirar seus bens e liberdade tal qual podemos tirar de um cachorro.
Capítulo 4 - A essência do homem é ser trabalhador
Deus criou o homem com uma alma imutável, enquanto os comunistas pensam que o homem chegou onde chegou meramente por questões materiais e históricas. Enquanto o católico adora esse Deus, o comunista adora o estado.
Capítulo 5 - A revolução e a cristandade
Cristandade é a sociedade atemporal organizada por Jesus e continuada pela igreja católica
Capítulo 6- Virtudes que fundamentam a cristandade e paixões que movem a revolução
O comunismo se assenta na revolução. As paixões que alimentam a revolução são o orgulho, que rejeita a fé, a sensualidade, que rejeita a castidade, e a soberba que rejeita a humildade.
Capítulo 7 - O proletário é o único homem ideal, segundo o comunismo
Só é possível implantar o comunismo se os homens forem todos proletários, ou seja, apenas massa de manobra da ação estatal, pessoas sem história que não vivem por nada superior a elas além do estado.
Capítulo 8 - A luta de classes
A batalha dos comunistas não acabará enquanto o mundo não se tornar uma massa homogênea de proletários, cada qual sem nada de próprio.
Capítulo 9 - A propriedade, a vida humana e a escravidão do operariado
Às vezes, no regime socialista, o estado concede o uso de imóveis. Porém, essa propriedade é do estado, por tanto os governantes podem tirar quando quiserem as propriedades das pessoas.
O governo comunista não respeita a vida humana. Se essa não for útil ao governo eles tendem a matar, tal qual fazemos com animais. Para dominar a Rússia, por exemplo, foi necessário a morte de 20 milhões de compatriotas, fuzilados ou de fome. Nos campos de concentração, calculasse cerca de 16 milhões de russos. Na China de Mao e na Espanha bolchevique segue o mesmo processo.
O comunista não se importa com o bem-estar das pessoas. Nos países não comunistas, eles torcem pela e promovem a piora das coisas, para que, revoltados, os trabalhadores tendam a revolução.
Capítulo 10 - O papel de Satanás
Satanás promoveu essa seita comunista com a ideia da construção do paraíso na terra.
Capítulo 11 - A violência e a liberdade
O comunismo é implantado pela violência, mas nasce no caldo de pecado dos cristãos.
Capítulo 12 - O materialismo do Ocidente prepara o caminho do comunismo
O comunismo nasce do materialismo, da sensualidade e do orgulho, essas são todas falhas pecaminosas da personalidade de uma pessoa, que o ajuda a tender a esse câncer ideológico.
Capítulo 13 - A igreja e os operários
A Igreja Católica, em especial as paroquias locais no passar do tempo sempre ajudaram os trabalhadores, em especial com obras de caridade que, sem a ajuda governamental, promovem mais bem que as estatizadas. A igreja historicamente sempre agiu pelo bem do trabalhador e contra o comunismo.
Capítulo 14 - O socialismo
O católico não pode ser socialista porque ele contradiz os ensinamentos católicos. Na Encíclica "Mater et Magistra" o estado só deve existir para realizar tarefas de bem comum que nem os indivíduos, nem a família, nem as sociedades intermediarias são capazes por si mesmos (n.a.: o que implica que o conceito de necessidade do estado se adapta aos tempos, hoje, por exemplo, não precisamos do estado para mais nada).
Capítulo 15 - A conquista do povo - as elites e a massa
O comunismo promove o convívio e a colaboração, para que aos poucos ocorra a lavagem cerebral.
Capítulo 16 - Os pontos mais visados: a reforma agrária
Para destruir a sociedade a comunista luta contra a família, a propriedade, a pátria e a religião. Reforma agrária nada mais é que destruição da propriedade e tradição de uma família sobre sua terra.
Capítulo 17 - O ideal do comunismo: a sociedade sem classes, o igualitarismo
O ideal da sociedade socialista, ou seja, o paraíso na terra, vai contra o ideal de Deus, que quer que nossas vidas sejam uma mescla de alegrias e tristezas, para que assim nos santifiquemos e cheguemos ao céu.
A desigualdade entre os homens, que o socialismo diz lutar contra, tem causa na liberdade. Tendo os homens naturais desigualdades e talentos, é normal que alguns tenham mais bens que outros. O comunismo nasce nesse ressentimento, um ressentimento contra a realidade. Se todos os indivíduos e famílias fossem iguais, viveríamos numa injustiça social, onde seria tirado o que é de direito de uns para dar a outros, isso destrói a liberdade e tira dos filhos o direito de herdar o que lhes é dado pelos pais. A boa sociedade católica e humana é desigual e hierarquizada.
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