Democracia, o Deus que Falhou - Hans-Hermann Hoppe - Resumo
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15 de nov. de 2018
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Democracia, o Deus que Falhou - Hans-Hermann Hoppe - Resumo
Introdução
Foi ao fim da Primeira Guerra Mundial que iniciou-se a ideia de parlamentos e funcionários “públicos”. Esta que começou como uma guerra por território, acabou como uma guerra por ideologia. Isso explica porque a Áustria nessa guerra era mais demonizada que a Alemanha, pois sua politica interna era completamente diferente da estatização proposta por Wilson nos EUA.
A partir de então, os EUA tomaram conta da cultura, e muitos disseram que a história chegara ao fim. Porém, desde então vemos um declínio nos valores, crescendo abortos, crimes, divórcios etc. Ao mesmo tempo politicas de multiculturalidade promiscuidade e igualitarismo tomam conta. Muitos associam a melhora econômica aos impostos e regulações que surgiram após o fim dos estados monárquicos e do surgimento das democracias, mas surge a pergunta: esse crescimento econômico aconteceu por causa ou apesar dos impostos e regulações? Haveria alguma relação entre o aumento do estado de bem-estar social e os crimes e declínio cultural?
Uma teoria politica, econômica e filosófica não tem corolário matemáticos para postular suas verdades, mas isso não impede que as evidências mostrem que situações que envolvam tributos, desrespeito a propriedade privada, desrespeito a escassez etc sejam negativos aos indivíduos.
O objetivo desse livro é evitar erros que, no caso contrário, seriam inevitáveis na interpretação de sequências de dados históricos complexos e apresentar um relato teoricamente corrigido ou reconstruído de caráter crítica ou "revisionista" da história. Ou seja, reinterpretar dados por uma ótica socio econômica diferente da usualmente usada por cientistas sociais esquerdistas.
Grosso modo, a monarquia se mostra um modelo de governo melhor que a democracia. Mas, propõe uma terceira via, melhor que monarquia e democracia, a chamada “ordem natural” que outras literaturas chamam de "anarcocapitalismo". Um modelo onde uma empresa não pode tomar a decisão final e ser pago pelo seu serviço, da mesma forma que o estado faz. Por mais que este modelo não tenha sido observado em nenhum lugar e em nenhum período histórico, propõe-se a forma disso ocorrer.
Alguns autores anarcocapitalistas do passado tinham uma esperança maior na democracia, provavelmente por observarem a riqueza aumentar num mundo pós primeira guerra. Eles não chegaram a observar as crises financeiras e o desvio de valores morais das pessoas. O livro então propõe que esta ordem natural é a melhor forma de organização dos indivíduos., mesmo não sendo científica e justamente por não o ser, o que a faz melhor que as teorias verborrágicas dos sociólogos.
Capítulo 1 - Sobre a Preferência Temporal, o Governo e o Processo de Descivilização
Preferencia Temporal
Ao tentar mudar a sua condição e o mundo ao seu redor, o ser humano atua sobre o mundo, para isso demanda tempo, tanto de ação quanto de consequências. Suas ações podem ter consequências de curto prazo, lhe dando um prazer momentâneo maior, ou de longo prazo, lhe dando um prazer no futuro maior. A isso damos o nome de preferencia temporal.
Levando em conta que ações que dão frutos a curto prazo são obviamente uteis de imediato, a única forma de alguém tomar uma atitude de longo prazo é que, a longo prazo, essa atitude tenha mais frutos que a curto. Para que uma ação a longo prazo seja possível é necessária toda uma organização, baseado em demandas, ofertas e tempo.
Fatores que Influenciam a Preferência Temporal e o Processo de Civilização
São quatro os processos que podem moldar a ação referente ao tempo na produção: externos, biológicos, pessoas e sociais. Externos são eventos que não estão sobre o nosso controle, como a queda de maná do céu ou terremotos. Se acontece algo muito bom, como o maná, a utilidade marginal de bens futuros aumentará. A taxa de preferência temporal cairá. O contrário ocorre com o terremoto, onde as pessoas guardam as provisões para investimento futuro. Biológicos tratam da vida do individuo: quando criança o individuo não leva em conta a realidade do mundo e vive cada dia sem se preocupar como próximo, assim a preferencia temporal é elevada. Ao se tornarem adultos ela diminui, guardando mais para o futuro. Ela teoricamente voltaria a se elevar na velhice, mas tendo em vista os descendentes, os idosos mantêm a mesma preferencia temporal de quando adultos.
Os processos pessoais falam sobre a personalidade de quem os faz. Historicamente percebeu-se que quando menor a taxa de preferência temporal, isto é, quanto mais preocupado com o futuro as pessoas são, mais "civilizadas" elas se tornam. Foi quando o ser humano aprendeu a produzir e polpar que a civilização começou a se moldar. Também foi com a baixa preferencia temporal de grandes pessoas que se esforçaram a desenvolver ciência e tecnologia que a vida e a sociedade se tornaram mais longas e prosperas, assim dando mais oportunidade ao esforço a longo prazo.
Preferência Temporal, Propriedade, Crime e Governo
Só é possível que existe preferência temporal baixa se houver tecnologia suficiente para fazer um bem que pode ser consumido agora algo com mais valor no futuro. Também é necessário que existam formas de evitar que esse bem sofra problemas, como furtos por exemplo. Caso ocorra toda esse investimento terá sido jogado fora e para as pessoas envolvidas vai parecer que mais valia o ter consumido a curto prazo. Ou seja, permitir que situações negativas ao acumulo de capital ocorram (crimes, desastres etc) prejudica o processo de civilização. A ação do estado em cobrar impostos sobre a renda causa o mesmo efeito que roubos. Criando e obrigado alguém a pagar esses impostos (caso não o façam o estado age de forma violenta) tira a vontade do individuo de empreender. E no caso em especifico do governo, o individuo não tem forma de se defender.
Governo, Expansão Governamental e o Processo de Descivilização: Da Monarquia à Democracia
Todo governo tem a tendência de expansão. Tanto territorialmente, legalmente, e tributariamente. Isso ocorre porque a sua existência é baseada na cobrança de impostos, e o mesmo não pode comprar até o ultimo centavo dos contribuintes pois assim os mesmos não terão forma de produzir mais futuramente. Ampliando sua ação, o estado consegue mais poder de tributar. Podemos analisar pela ótica de dois sistemas políticos essas questões: a democracia e a monarquia
Na monarquia os recursos expropriados do povo são de propriedade individual. Dessa forma, o que é tirado do povo é valorado diretamente do mercado, pois o novo dono delas, o rei, pode investir, vender, alugar etc, coisa que é impossível num processo democrático, pois bem públicos não podem ser vendidos. Sendo de um individuo, essa propriedade privada pode sofrer a ação da preferencia temporal, sendo investido para dar mais frutos no futuro. Levando em conta que sua verba vem do povo, ele tenderá a pedir menos impostos do que ocorre nas democracias, pois ele tem a consciência de que a propriedade privada é importante para o individuo, e sem ela o individuo não vai conseguir produzir a ponto de pagar impostos ao estado. É do interesse do rei que a lei seja bem aplicada para que os indivíduos do seu reinado possam produzir em paz e se preocupar com uma baixa preferencia temporal. Diferentemente de uma democracia, existem mais formas de expandir as riquezas de um país em detrimento de outro. Os respectivos reis podem casar suas famílias, assim unindo os reinados e, a principio, aumentando a produção. As guerras que mais mataram foram as mundiais, que surgiram mediante a estados democráticos e populistas. Levando em conta que o alistamento era obrigatório, existia então uma grande mão de obra para esse serviço, de tal forma que poderia ser usada de qualquer jeito, e ações militares feitas assim tendem a matar mais pessoas que as do passado, onde havia , poucas pessoas que decidiam lutar pelo rei e os seus comandantes precisavam pensar melhor nas estratégias ou tomar atitudes de negociação antes de uma derrota eminente.
Além disso, num governo democrático, levando em conta sua efemeridade no poder, os governantes tendem a contrair dívidas e a tomar ações populistas, para que sua gestão se mostre mais eficientes que as anteriores ou posteriores. Atitudes tomadas dessa forma se mostraram erros crassos na econômica de muitos países historicamente. Numa democracia quem está no poder tenderá a fazer uso do seu aparato o máximo que poder, em detrimento dos futuros governos.
O estado de bem estar social é uma propriedade comum aos governos ditos democráticos. Essa transferência de renda forçada de um grupo para outro desencadeia um duplo efeito sobre a sociedade. Primeiro, aumenta a incerteza financeira de todos. Por consequência o preferência temporal subira, as pessoas tenderam a fazer consumos de curto prazo. O respeito pelas leis seguira o mesmo fluxo de incerteza o crime aumentará. Segundo, qualquer redistribuição de renda ou de riqueza dentro da sociedade implica que os recebedores encontram-se em uma situação economicamente melhor sem terem produzir mais ou melhores bens ou serviços. Desta forma, perde-se a logica de mercado que sustenta a sociedade e a civilizou. As pessoas tenderam a produzir menos, esperando que os lucros permaneçam iguais, e assim a sociedade como todo perde em produtividade.
Retrospectiva e Perspectivas
Percebeu-se que uma sociedade monárquica promove o processo civilizatório. A ideia de que o povo é soberano surgiu na queda de Napoleão e a Revolução Francesa. Eventualmente o presidente americano Woodrow Wilson tornou a primeira guerra mundial uma guerra por ideologia, acabando por promover a democracia em todos os países derrotados. Eventualmente boa parte desses países se tornaram socialistas. Como se o socialismo fosse a conclusão natural de uma democracia. Outros efeitos negativos foi o fim do padrão-ouro, inflação, controle de migrações, protecionismo sem contar o desvio moral da sociedade.
Por mais que a monarquia se mostre mais eficiente que a democracia, ela ainda não é ideal. E essa eficiência ocorre justamente devido ao maior respeito a propriedade privada e as leis naturais do individuo e do mercado.
Capítulo 2 - Sobre a Monarquia, a Democracia e a Ideia de Ordem Natural
Teoria: O Contraste entre a Economia da Propriedade Privada Governamental e a Economia da Propriedade Pública Governamental
Trata do resumo do capítulo anterior, mostrando a consequência de um governo monarquia em comparação a um democrático e a consequência da visão a curto prazo para o governo democrático.
Prática: A Transição da Monarquia para a Democracia
O autor explica como foi a transição história de vários países da Europa da monarquia para a democracia. Em todos os casos essa transição está associada a guerras influenciadas por intelectuais. Em alguns casos, essa troca de sistema só ocorreu depois da Primeira Guerra Mundial.
Provas e Ilustrações: a Exploração e a Visão de Curto Prazo (Orientada para o Presente) sob o Regime Monárquico e sob o Republicanismo Democrático
Depois da Primeira Guerra, os indicadores de exploração governamental e de preferencia temporal cada vez maiores apresentaram uma sistemática tendencia ascendente. Ou seja, iniciou-se um processo de visão econômica a curto prazo, e suas consequências sociais degradantes.
Indicadores de Exploração
Observou-se que nos períodos onde a inflação aumentava entre os seculos XVI e XVII, o banco central tinha muito poder, surgiam bolhas como as das tulipas. O mesmo aconteceu no decorrer do século XX quando o padrão ouro foi aposentado. A desvalorização do dinheiro cresceu. Em especial a do dólar que entre 1971 (ano que o padrão ouro foi aposentado) e 1991, o dinheiro desvalorizou 400%. A divida dos países também cresceu, em especial da Inglaterra, que nos períodos de paz de 1815 a 1914 ela era de 700 milhões de libras. Anteriormente a isso a monarquia sempre tendia a reduzir os valores da dívida. Mas depois da primeira guerra, ela foi para 190 bilhões de livras em 1987.
Houve também uma "inflação" das leis. O rei com o tempo começou a monopolizar a lei, fazendo ações que apenas o defendia, sem se preocupar com o bem estar das pessoas do seu reinado. A monarquia caiu mas na democracia as coisas não melhoraram. Segui-se a tendência econômica de inflação e o estado, agora também legislava (Criava leis). Assim diluindo a ideia de lei natural e começando a dar atenção aos detalhes mais insignificantes da vidas das pessoas, como a lei americana que induz a forma certa de picar cebola.
Indicadores de Visão de Curto Prazo
A taxa de juros é um indicador de visão econômica. Se ela está alta, a visão está a curto prazo. Assim, observamos que a taxa de juros hoje é igual à do século XV, um período sem nenhuma tecnologia útil a produção.
Devido a assistencialismo, a responsabilidade por suas atitudes que tem frutos a longo prazo (promiscuidade, crimes, educação etc) se perdeu. Pois ser criminosos, ou não estudar, são investimentos de curto prazo em detrimento do seu prazer no futuro. Comportamentos assim em geral tendem a ser descivilizadores.
Assim, nem a monarquia (Devido a monopolização) nem a democracia (devido a alta preferência temporal e suas consequências.: desvio moral, juros, inflação de leis) servem. O autor propõe que as famílias elites tomem novamente o poder. Elas que foram tiradas do poder pelas mesmas forças que criaram a democracia. Essas famílias uma vez ricas, hoje são normais, os ricos tem o mesmo pensamento intelectual dos pobres, não ajudando no processo civilizatório.
A forma que o autor propõe é diminuir os países, para que assim seja mais fácil notar a elite politica de um local e a ação das pessoas sobre o que realmente seve num processo politico venha a tona.
Mises crítica o Ancient Regime, que são os príncipes, diz que a democracia. O autor não concorda mas diz que a de Mises era uma democracia liberal, mais livre, onde era possível a secessão. O autor diz que completara a teoria do Mises, dizendo que a democracia do jeito que está vai ter consequências. péssimas. Mises diz que a democracia não deveria ser imposta. Diz isso pois nunca participou de uma. A única aptidão do governo deveria ter, que é a proteção, acaba virando uma proteção per capita fraca.
Quando você tem um governo monárquico, em geral, você escolhe pessoas da família para continuar a governar o estado. Numa democracia, em geral o zelador não é boa, pois os que se destacam politicamente não são os mais capazes. Algo comum na democracia é tirar o dinheiro dos mais ricos e por nos mais pobres. Por mais que seja propriedade privada de alguém os governos fazem isso pela “igualdade”.
Tendo em vista que numa democracia os estados ão grande, e sempre vai existir pessoas que desejam fazer o mau, a impessoalidade de um lugar tão grande faz o crime ser mais simples. Diferentemente de um lugar menor onde as pessoas se conhecem e isso ajuda a não ter crime.
Numa democracia, cada vez mais são as pessoas mas que tomam o poder pois elas falam melhor que o povo. Numa desculpa de evitar grandes problemas como os “novos Hitlers”, proteger os animais e proteger as pessoas de preconceitos, os novos governos se impõem. Assim, a única lei que um estado realmente deveria servir, segurança, eles não seguem.
Etienne de Laboeti já dizia que toda forma de bloquear liberdade é um erro. Para que isso deixe de acontecer, aos poucos as pessoas devem deixar de colaborar com o estado, sem pagar impostos e não ajudar ninguém que usufrui do estado. Não adianta apenas criticar, algo deve ser feito.
A crença de que a proteção de propriedade privada seja um monopólio compulsório é um erro. Esse monopólio não é melhor se eleito democraticamente.
Capítulo 4 - Sobre a democracia, redistribuição e destruição de propriedade
O autor faz experimentos que mostram como a democracia é estranha. Se um governo fosse expandido a um governo mundial, esse governo seria chinês ou indiano. Devido ao fato que tem mais pobres que ricos, a asia teria mais vantagem que o ocidente. Se por acaso crianças pudessem votar, propostas bizarras seriam dadas, como dar doce e batata frita de graça. Vemos que isso ocorre de forma mais branda nos estados.
As pessoas que são permanentemente pobres são em geral tolas e ignorantes, se reproduzem mais e isso estraga ainda mais o processo democrático. Como Thomas Sowell fala, criando uma ação afirmativa, as pessoas mais economicamente boas de uma minoria recebem mais que os mais pobres, como no caso das universidades.
O estado ajudando em questões de saúde, as pessoas se tornaram mais tolas, mais irresponsáveis, sabendo que ião receber dinheiro caso fiquem doentes, vão se expor mais a doenças. Haverão mais mulheres mães solteiras. A previdência social existindo quebra a estrutura familiar, pois os velhos não vão se preocupar com crianças e etc pois um não depende do outro.
Os produtos quando são cuidados pelo governo não sofre tanta atenção. Os funcionários públicos não tem incentivo para fazer um bom serviço. A dívida se torna maior numa democracia, pois os governantes não ligam de fazê-las para parecer bem ao povo. A única forma disso parar é deslegitimando a democracia.
Mesmo os intelectuais não acreditam na democracia. Mesmo Rousseau, um dos seus onicos defensores, acredita numa democracia de comunidades pequenas.
A democracia é não moral e não econômica por natureza. Por exemplo, se A e B se junta para roubar C, depois C se junta a B para tirar de A. Isso ocorre quando a propriedade privada é tirada de um grupo econômico para outro.
A democracia não é um processo economicamente estável, afinal, 100 vermes não podem se alimentar de 10 corpos, da mesma forma que grupos maiores não podem pra sempre se alimentar dos menores
Quanto menor for os espaços de legislação, melhor será para os grupos, com uma lei privada.
Capítulo 5 - sobre centralização e secessão
O estado é gigante é quer ficar cada vez maior. Isso cria um processo democrático cada vez mais ineficiente. Depois que a União Soviética caiu, agora estamos mais próximos de um governo mundial.
A centralização politica do mercado e integração politica são coisas completamente diferentes, por mais que digam o contrário. A primeira tende a deixar as pessoas respeitando leis que não faz sentido, enquanto a segunda ajuda a economia.
Os EUA não são um lugar perfeito, mas diferente da URSS que era muito mais centralizada, eles conseguiram vencer uma guerra fria pois essa centralização politica quebrou a economia. Quanto menos governo, melhor é para a economia.
Numa situação assim, não haveria tantos crimes, pois um governo pequeno indica um lugar pequeno, e não queremos fazer mal a pessoas próximas.
A democracia para o autor, é muito estranha. Levando o exemplo de democracia para uma família nos nunca veríamos um pai cobrando 50$ de tudo que o filho produz para ele, mas no governo isso ocorre e é normal.
A pax americana criou um constante e dramático aumento do poder governamental, da regulação, da expropriação. Quanto menor for o país maior vai ser a maior será a pressão para optar por livre comércio, em detrimento do protecionismo. Por exemplo, em grupos extremamente pequeno, uma família, se ela não quiser fazer comércio externo, percebemos claramente que ela não pode se sustentar.
Em governos pequenos tende a ter apenas uma moeda, como na época do ancient regime que era apenas ouro.
Não é mais fácil entrar numa família sem todos concordarem, o que permite pensar que uma possibilidade de escolher que tipo de cultura se envolver é bom, países como Cingapura, San Marino e outros mostram que isso é economicamente viável.
Capítulo 6 - sobre socialismo e desestatização
O autor diz que a riqueza só pode ser criada pegando bens naturais antes que alguém pegue, produz de bens, aquisição de bens, tudo baseado na lei natural. Ou seja, o autor quer ensinar o que fazer depois que o anarcocapitalismo e´ aplicado.
Ele diz que no socialismo a propriedade é atribuída a um grupo de indivíduos. independente de suas ações, assim, o processo de produção fica mal feito. Como não tem vendas em marxismo, assim, o mercado não responde aos fatores de produção. Num processo socialista, Mesmo pressuposta alguma locação inicial, uma vez que os insumos (inputs) dos recursos produzidos (outputs) são propriedades coletiva. O incentivo de todos os produtores para aumentar quantidade ou qualidade individual é retirado. Assim ele não se preocupa em otimizar o capital.
A propriedade privada ela só aumenta se o individuo que quer aumentar conseguir suprir as exigências das outras pessoas nas suas necessidades mais imediatas.
O autor propõe Como privatizar a propriedade socializada: retornar a quem retirou algo herdado. Nas estruturas erguidas fará mal para quem trabalha no local, mas isso se voltaria a ser uma negociação.
Para determinados meios de produção, ele usa a ideia lockeana de direito natural, que estabelece como tal através de atos de mistura de atos de apropriação original antes que alguém tenha feito, ou seja, é necessário produzir algo neste local, não apenas colocar “uma bandeira”.
Todas as regulações, requisições de licença, controle de importação e exportação e controle de salario devem ser abolidos. Ele explica que o fato de a Europa ser muito socializada ainda é um problema na Europa oriental.
As pessoas tendem a sair de um lugar onde o salário é controlado para onde não há esse controle.
Não é porque há servidores públicos num órgão publico que eles devem pegar para si (baseado em Locke), pois, quem pagou e manteve os órgãos foi todo o povo.
A imigração livre é devido a salários menores, tanto para empresários pagarem quanto para pessoas deixarem de receber. Então, é meio que incontestável que essa liberdade faz bem a sociedade. Porém numa democracia surge assistencialismo. O problema com esse argumento tem dois, invalidam a conclusão incondicional pro imigração e tornam o argumento estranho e irrealista.
Num sistema anarco, as pessoas têm direito de negar que alguém de uma determinada religião, sexualidade, raça façam negócios com o grupo. Não tendo governo, não tem uma boa distinção sobre o que é nativo. Este tipo de coisa não acontece numa democracia. Numa monarquia, por exemplo, os reis tendem a expulsar as pessoas que não produzem, na democracia acontece o contrário, como ela é fácil de manipular os governos querem pessoas assim por perto.
O livro comércio e a imigração restrita são politicamente perfeitas entre si e se reforçam. Ele propõe que os EUA pagam 10 dólar por hora e o México 1, assim o EUA cria o protecionismo para as empresas americanas ão irem para o mexemo fazer negocio. Mas, se fossem protegendo tudo, começando com uma região, depois uma localidade, depois até o individuo, assim não faz negocio com ninguém e cada vez mais que você se protege, menos as relações comerciais são livres, de tal forma que isso que fez a humanidade ser cia, a divisão do trabalho, não dará certo.
É um disparate dizer que a UK perdeu sua economia por livre comércio, mas foi apensar dela, e sim devido as politicas de bem estar social.
É certo quando uma pessoa pode permitir ou negar que pessoas de outras religiões raças e credos entrem numa localidade, mas isso não precisa necessariamente impedir que essas pessoas trabalhem ou façam negócios entre si.
O autor propõe o experimento: se abrir totalmente os portões de países como EUA e a Suíça, as pessoas irão ,independente de empregos, as pessoas irão, pois mesmo sem emprego a vida é boa em países assim. Ou seja, essa é uma politica muito perigosa para atrair pessoas não desejadas.
Na imigração, diferente de um produto, a pessoa pode ir para um lugar onde ninguém quer ela, isso não faz sentido mercadologicamente. A integração forçada é um problema, quando existe um estado com muitos imoveis socializados é impossível impedir que uma pessoa desagradável fique nesse lugar. No Ancap caso alguém vá para um outro lugar, a pessoa que recebe ela na localidade ficará responsável pelos eventuais problemas.
Mises dizia que trabalhando isoladamente, um homem não consegue evoluir, apenas trabalhando e cooperando que existe riqueza. Isso só existe entre os homens, os animais não podem, apenas por algo inapto, eles não evoluem essa colaboração como os homens. Os homens devem superar a satisfação imediata para conseguir programar algo para o futuro. Assim, ele domina o ambiente em que vive.
Num nível mais intrapessoal a atração sexual que existe entre seres humanos acaba criando sentimentos diferentes como vínculos mútuos de família (amor carinho etc). O contrário disso, as que não fazem parte da família, acaba surgindo uma hostilidade próxima, mas possível de se fazer comércio. Poder de uma forma indireta, como intercambio, ter relação entre pessoas, vai criar melhores padrões de vida, crescimento da população, aumento da diversidade e diferenciação.
Com o tempo, esses comerciantes se unirão num lugar só, criando grandes cidades. No começo tentarão manter o casamento entre iguais, até um ponto que se cria cidades, mas depois disso, os comerciantes se reúnem, se conhecem e acontece uma mistura entre raças. Assim, surgem as cidades, e por consequências. civilização (civitas é cidade em latim).
Quando surge um governo, vai ter que haver um juiz para lidar com a ordem no local. Com o tempo, surge o monopólio da lei para o estado. Em decorrência da democracia, isso pode ser um grande problema. Eventualmente numa cidade, devido a aproximação entre as pessoas, haverá tensões entre raças e etnias diferentes. Quando entrar um governo democrático, esse governo usualmente vai utilizar a carta da raça para conseguir votos e apoio. Esta é a partir da consciência tribal promover apoio em questões jurídicas para sua própria raça.
Um governo tende a se expandir, não haverá tanta divisão entre campo e cidade. Esses governos tendem a promover a integração forçada, mesmo não querendo, você terá que se integrar com pessoas que você não tem interesse. A capital se tornará superdimensionada, pois pessoas de vários lugares tenderão a ir para lá, principalmente por questões de ações afirmativas. Por consequência haverá mais tensões, relações inter-raciais e religiosas, isso causará empobrecimento genético. Essa fraqueza em que nada se define fará a politica deixar de ser racial e virar uma politica de classes (rico contra pobre, chefe contra trabalhador etc). Isso criará hostilidades, por consequência disso as pessoas que são realmente produtivas sairão, deixando a cidade apenas para quem não quer produzir. Vemos exemplo disso em cidades grandes dos EUA.
Como as classes altas saíram da cidade, a carta da classe não funcionará para os políticos, assim, eles usaram a ideia da carta do sexo-idade, envolvendo agora a família, com politicas de gênero aborto idade e previdência, colocando a família uns contra os outros. Isso caba por fazer a família perder o controle por estado, gerando algumas deturpações como lesbianismo, homossexualismo, comunismo, ocultismo, etc. Nesse caso acaba por surgir brutalidades crime, etc.
A única forma de vencer isso é fazendo o estado perder a força, mostrar que el não cria a lei e sim a destrói, pois inflaciona a lei da mesma forma que faz com o dinheiro, e assim não a respeitamos. Isso é o relativismo moral, pois, sendo algo que não é sempre certo, também não haverá algo que é sempre errado, assim, não existe mais motivos morais para não cometer crimes por exemplo. Alguns pontos para isso é saber que a família é o centro dessa defesa, o chefe da família que manda nas questões dentro dela, são extraterritoriais, e a segregação também deve ser respeitada pois assim elas comprarão sem a integração forçada do estado, que nunca funcionou positivamente onde foi proposta.
Capito 10 - Sobre o conservadorismo e o libertariam ismo
Um libertário de verdade deve ser conservador. O conservadorismo certo é aquele que se reconhece aquilo que é natural além dos ruídos e acidentes. É natural para um grupo de humanos saber o que é certo. Afinal, esses conhecimentos foram testados na lei do tempo.
Em geral, essas leis estão associadas a hierarquias sociais, laços familiares, etc. Assim, a única forma de ser conservador hoje em dia, é sendo libertário. O conservadorismo de partidos republicanos são estatistas. Esses conservadores políticos não assumem que o estado não tem que se meter em questões familiares, por exemplo.
Um conservadorismo doente foi o que levou, por exemplo, ao nazismo, pois além da economia socialista, havia um fundo moral conservador alemão. Além disso, sempre um estado de bem estar social tirará de um e por nos outros, e por consequência desse roubo, ele promove atitudes que fazem mal a sociedade a longo prazo, como desemprego e filhos ilegítimos. Também coisa como previdência tirará a relação entre membros novos e velhos de uma família e também programas de saúde pública vão promover doenças. Isso acaba por descivilizar as pessoas.
O autor cita que o libertariam ismo rothbardiano é o único que segue leis praxiológicas, a lei que deveria ser seguida é a lei da apropriação (como já ciado na filosofia de Lock). O autor cita por exemplo que Russel Kirk que ancap e conservadorismo eram antagônicos, mas não era. Mises e Rothbard eram conservadores, então num nível psicológico pelo menos elas funcionavam juntas. Mediante a questão do natural e antigo, os conservadores e os libertários se encontram.
O autor cita que muita gente que entrou no libertarianismo na década de 50 eram vagabundos, pois só queriam uma ideologia que os permitisse fazer o que quisessem, isso estragou com os ancaps no começo. Muito pelo contrário disso, Hoppe sita que no conservadorismo, numa linha conservadora, até o tipo de povo diferente do seu você poderia expulsá-lo. Isso é possível porque no ancapistão as pessoas poderiam se dividir em cantões onde cada um ficará em seus determinados lugares. Você pode escolher isso, em economia, é muito importante pois você pode valorizar ou desvalorizar seu local dessa forma. Tanto é que a vida em comunidade foi perdida, e hoje resumida em shopping centers.
O autor concluí que libertários e conservadores devem ser um só, antes que a desmoralização faça o estado ganhar mais poder do que já ganhou.
Capítulo 11 - sobre os erros do liberalismo clássico e o futuro da liberdade
O liberalismo clássico surgiu no século XIX, ele propunha que o estado deveria se resumir apenas a segurança. Muitos estados pós-segunda guerra mundial seguiram essa socio democracia, filósofos como Fukuyama dizem que este é o fim da história, com o homem sociodemocraticus.
Este deixa por surgir o estado de bem estar social, assim o estado vai crescendo independente de nossas escolhas. Os teóricos dessa ideologia disseram que a humanidade, sendo do jeito que é, a humanidade sempre terá vagabundos, assim, tem que haver uma força de coerção, está sendo única e do estado. Já vimos que isto é um erro, pois o nível de segurança que uma pessoa pode ter não é igual para qualquer pessoa, afinal, uma loja precisa de mais segurança que uma caxa etc. O estado não tem como prover esse tipo de segurança "mercadológica", apenas uma segurança privada conseguiria.
Nenhuma pessoa faria um contrato de segurança na qual a oura pessoa tem o total controle da sua segurança, porém, é isso que ocorre no estado. Ele tem o monopólio e nos somos obrigados a pagar e utilizar dela, sem podermos por exemplo, nos defendermos sozinhos. Sendo a proteção vinda do estado, ela tende a ter o máximo de gastos e o mínimo de eficiência, pois ela é um monopólio.
Se um individuo A e B precisa de um X para mediar a justiça entre os dois, e esse X por sua vez é dividido em W, Y e Z, será um ad eternum encontrar algum órgão que encontre a justiça numa situação como essa. Como na democracia todas as pessoas têm a oportunidade de se tornar "reis", essa justiça tende a ser mais difusa, ajudando mais um grupo do que outro, este grupo ajudado será maior do que a oligarquia como quando na monarquia.
Rothbard então propõe a pergunta, se o estado tem o total controle da segurança, essa é apenas física ou mental, deve proibir atitudes drásticas ou normais também?
Capítulo XII - Sobre o governo a produção privada de segurança
A ideia de segurança coletiva é um mito e toda segurança deve ser privada.
Thomas Hobbes dizia que o estado tinha que interver entre as ações dos indivíduos. A e B, como um X. Mas esse X é soberano, maior que A e B, incluindo suas propriedades privadas. Mas não é o X todo que fará a segurança de A e B, pois apenas uma parte dele cuida da segurança. Este é divido, além de poder haver outros X, de tal forma que se espera que num sistema assim, a segurança seja mundial, pois “só dessa forma” existirá paz para todos.
Thomas Jefferson dizia que os direitos de vida liberdade e busca de felicidade são inalienáveis. Mas não é isso que acontece, pois a proteção que o governo nos dá, é necessário que demos 40% do nosso dinheiro. Essa ideia continua sendo propagada independente de queremos. Os EUA por exemplo promove a segurança mundial sobre vários Hitlers e absurdos assim que nunca aconteceram desde a 2WW.
Os estatistas propõe que o estado deveria só cuidar da segurança. Na verdade esse é um fenômeno normal na democracia, sempre que um governo dá errado os criticos dizem que faltou medida X ou Y.
No socialismo seria impossível uma segurança privada pois como não há mercado, o governo não teria noção do quanto de segurança seria necessária.
O estado age como uma gangue, porque como nas favelas, o estado te obriga a você pagar para eles te defender. Assim, Rothbard propõe que a segurança seja dada por segurados. Estas farão estudos detalhados sobre propriedades privadas, desastres naturais, imigrantes de uma determinada área. Haverão coisas que essas seguradoras não arcarão, como suicídio ou queimar a própria casa, pois isso depende apenas da ação do individuo.
Pode acontecer de duas seguradoras seja uma contra a outra, como numa batida de carro. Assim, entra um terceiro, que funciona como juiz, se esse não fizer uma boa analise do problema, na próxima vez contratarão alguém melhor.
Existem lugares que são mais propensos a terem desastres naturais. Essa informação será obtida mediante a tecnologia, e assim a seguradora poderá regular melhor o preço da sua ação nesses lugares.
Guerras são sempre perigosas para estados, existe desnivelamento de perigos. É muito mais provável que Nova York sofra ataque do que uma cidadezinha qualquer do interior. Também, todo mundo e torna alvo, não só os militares. Assim, é mais sensato para um estado criar uma arma de destruição em massa do que uma individual. Se dois lugares ancap lutarem entre si provavelmente não aconteceria pois apenas num estado as pessoas vão a guerra de graça, seria assim muito caro pagar os seguros dessas pessoas. Também haverá armas no local de guerra pois apenas num estado democrático as pessoas não podem ter armas, o que fará a guerra ser mais perigosa.
O autor cita que, diferentemente do estado, as seguradoras poderão dar segurança com valores específicos para diferentes lugares do pais, reduzindo assim a carga em lugares mais calmos, mudando por consequência a ida de lojas e empresas para esses lugares, deixando mais livre mediante a segurança natural dos locais.
Capítulo XIII
Sobre a impossibilidade do governo limitado e as perspectivas de revolução
Uma pesquisa mostrou que os mais orgulhosos de suas nacionalidades são os americanos e austríacos, assim o autor propõe as causas desse orgulho americano.
A primeira vem do passado colonial. Este tendia a concordar com a visão de John Lock sobre propriedade privada. Não existia um governo claro naquela época, eles eram levados a ter autodefesa e as juridições eram pequenas, a lei era dada por xerifes de lugares menores, assim era mais fácil lidar com a ordem. As questões culturais também eram semelhantes
A segunda fonte de orgulho é a revolução americana. Primeiramente, o autor faz uma analise da Europa medieval, onde os reis não podia tributar como um estado, eles só podiam com o consentimento do povo. Todo homem livre era soberano da sua própria terra quanto o rei. Com os seculos isso mudou. Esse efeito que teve na Europa acabou por chegar nos EUA. Essa mentalidade de que o rei era um usurpador tomou conta da Europa. Assim, com o tempo, esses colonos eram completamente contra a ideai de estado e a favor da lei natural, eles lutaram contra a grã bretanha. Thomas Jefferson falava dos direitos naturais na constituição, ele era um adepto da lei natural e do secessionismo.
A terceira fonte é a constituição. com ela, diferentemente da época dos colonos surgiu um monopólio da justiça e da ordem, e este era compulsório. Essa organização central acabou por destituir a frouxa federação independente, e assim surge os EUA. Além disso, independente da constituição, eles deram poder para os legisladores criarem mais leis. Assim, em vez do rei da Inglaterra, agora quem mandava nos EUA não eram mais os colonos, e sim um zelador (presidente) que teve o poder crescente. Assim, nas palavras de Rothbard, quando etmos um governo com monopólio de justiça ela tende a ficar péssima. Quando isso ocorre a alta preferência temporal toma conta e o governo tende a ser péssimo.
Mesmo que as pessoas quisessem apenas trabalhar em suas respetivas áreas, agora eles precisavam ser “animais políticos” com oratória beleza etc. Condições necessárias para os políticos por exemplo.
Diferentemente de como era na época dos colonos, o governo toma mais de 40% do rendimento dos produtores privados. Mudou o lastramento da moeda e o expansionismo se tornou mais agressivo, com muitas guerras que não são apenas militares. Isso vai totalmente contra a constituição, que dizia que o governo apenas propunha vida propriedade e busca de felicidade. Com o monopólio da justiça isso se torna impossível, pois não temos escolha de ser defendidos pelo governo ou não, além deles disseram o que devemos fazer para nos defender, de forma unilateral.
O autor propõe como se livrar disso. Para isso, ele cita as questões de agências privadas de segurança. Diferente do monopólio da justiça, no ancap podemos escolher quem vai nos proteger, escolher se ele é capaz e se não é um ser que busca guerras, com ações afirmativas ou apenas por loucura. O autor propõe que essa agencia apenas lidem com questões de segurança e seguro, não com coias banais como doenças de preguiça ou loucura etc.
Essas empresas privadas vão querer cada vez mais pegar o bandido, pois pela lei natural ele terá que pagar o que roubou. As pessoas também poderão escolher qual segurança terão, o que dependerá de seus bens e local onde moram, graças ao processo de mercado de concorrência de seguradoras e a voluntariedade entre elas e os cidadãos.
Esse tipo de lei, onde as pessoas que são protegidas também tem armas para proteger, criará uma lei internacional de segurança, pois irá existir uma cooperação entre seguradoras, devido a questão de conflito entre seguradoras, para que assim haja maior ordem. Elas irão poder lidar com questões delicadas para o governo democrático como as que envolvem raça, religião etc. As pessoas que forem contra essas ideias, todos os seguros já envolvem classes de riscos. Mas com um mercado sem empecilhos do governo, o mercado poderá levar em conta melhor esses riscos.
O autor cita que mesmo parecendo difícil aplicar esse tipo de revolução, mas ele busca a mesma ideia que os secessionistas tiveram, que não era uma revolução de cima para baixo. Pois, diferente de uma monarquia, na democracia existem muitas pessoas na parte "de cima". As que estão em baixo também não vão querer que mude pois elas se acham no direito de tentar chegar em cima. De tal forma que o autor propõe que a mudança ocorra de baixo para cima, mudando a forma de pensar das pessoas que não estão no governo.
Na secessão da guerra civil americana, dois terços dos sulistas não estavam preocupados com o problema. O que mostra que o apoio tem que vir de todos. O segundo passo e´ter a convicção que o poder do governo vem da opinião, e não da força física, mudando a opinião delas o governo não terá poder de manter seu leviatã. Com o tempo, dividisse o território, e o governo com o tempo não terá forças de impedir. Fugindo do controle do estado pouco a pouco, essa mudança é possível.
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