top of page
Buscar

Desconstruindo (ainda mais) Paulo Freire - Thomas Giulliano

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 25 de jan. de 2022
  • 4 min de leitura

Capítulo 1 - Introdução

O livro propõe uma discussão sobre a Paulo Freire, o patrono da educação, mostrando que ele era mais um ideólogo do que um teórico da educação.


Capítulo 2 - Cartas a Cristina - Reflexões sobre minha vida e minhas práxis: Resenha crítica

O autor cita em seus livros que não se pode considerar as particularidades, quando pensamos em condições financeiras, no caso, uma pessoa rica deve ser posta numa caixinha onde nenhuma consideração empírica fará sair da condição de vilão. Assim, mentiras são aceitas para construir um ponto de vista mais uniforme sobre determinadas classes.


Capítulo 3 - O suor de Anchieta irrigou o solo do Brasil

Quando perguntavam ao autor quem ele considerava o verdadeiro patrono da educação brasileiro, ele não respondia ninguém em especifico, mas ao pensar, definiu São José de Anchieta.

Ortega y Gasset dizia que a história é o conjunto de experiências humanas concatenadas que formam uma estrutura única. Tradição é um fato necessário pelo qual o homem se realiza como homem e emerge acima do nível animal.

Enquanto Anchieta se esforçava pelo Brasil, educando índios e desenvolvendo escolas, Paulo Freire mentia sobre o que era. Falava que tinha compaixão, mas apenas para aqueles que amava, ou seja, não havia compaixão nenhuma, era um intelectual, mas se fazia de paladino das massas. Sua democracia era apenas uma intimação a pessoas falarem sobre aquilo que não dominam. Educação para Freire é uma tradição que deve ser quebrado pela ideologia comunista, nem que para isso seja necessária morte, pois uma vez que você está lutando pela Utopia certa, tudo é válido, inclusive matar e roubar.


Capítulo 4 - Parâmetros Curriculares Nacionais: Sinônimo de penitenciária escolar

Em sua forma de pensar, igualdade e justiça são a mesma coisa. Esse ideal inalcançável exige dissimulação de suas ideias. O seu texto tenta reger aos poucos todo o comportamento do educando.


Capítulo 5 - Gênero e Paulo Freire

O patrono da educação ajudou a promover a libertinagem sexual nas escolas. Esses programas de educação sexual foram facilmente aceitos nas escolas brasileiras primeiro pela falta de iniciativa dos países a falar desse tema, e segundo pelo menos da gravidez na adolescência. Em nenhum momento do seu texto nada sobre a responsabilidade da liberdade é dita.


Capítulo 6 - A Vaca Acadêmica

Nosso pedagogo elaborou uma interpretação social onde não existe o indivíduo, tira dele todos os recursos próprios, tal qual Lenin que via as pessoas apenas como ferramentas (ou empecilhos) para sua revolução. Sem conscientização de classe não existe o ser humano, sua existência não pode ser dada por si mesmo pois nisso age o germe da burguesia, só o que vale e é coletivo. E por mais que os defensores dessas ideias progressistas se digam "mente-aberta", são sem dúvida os mais reacionários, pois sempre reagem a críticas a seu modo de vida e pensamento da forma mais evidencia e estereotipa possível.


Capítulo 7 - Mana, abesana, armento, cingel, horda, julgada, jugo junta

Como dizia o Papa Pio XI: "Além disso, o comunismo despoja o homem da sua liberdade na qual consiste em a norma da sua vida espiritual, e ao mesmo tempo priva a pessoa humana da sua dignidade, e de todo o frio da ordem moral, com que possa resistir aos assaltos do instinto cego. E, como a pessoa humana, segundo os devaneios comunistas, não é mais do que, para assim dizermos, uma roda de toda a engrenagem, segue-se que os direitos naturais que dela procedem são negados ao homem indivíduo, para serem atribuídos à coletividade.


Capítulo 8 - Análise do plano nacional de educação 2014 - 2024

O autor do livro, com a certeza de que o plano de educação é sempre uma renúncia do indivíduo, deixa claro que no texto base os "especialistas" afirmam que os problemas do indivíduo serão ao todo resolvidos se houver uma intervenção técnica do estado. Não são leis fabricadas que criam a felicidade, elas não servem nem mesmo para o que se propõe. Como dizia Sérgio Buarque, a alfabetização nada serve se outros elementos da educação não acompanharem.


Capítulo 9 - Precisamos ter um MEC?

O ensino público, como hoje posto no Brasil, é um grande desperdício de tempo e energia. Sendo assim, o fim do MEC é uma condição necessária para uma educação verdadeira (apesar do autor não defender o fim da educação pública).


Apêndice

O autor cita que leu mais de 20 obras de Paulo Freire. Em sua biografia, sua mulher diz que ele queria ser lembrado como o homem que tudo amava, porém escreve: "A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida".

Não me habituei a assistir a justificativas tão pueris às mortes de terceiros: Pela definição de Julin Benda, Paulo Freire foi o típico intelectual do século XX, acreditava que sua verdade era suficiente para a compreensões todo o universo e os princípios mais complexos da existência humana. É curioso como ele é dito um sinônimo de amor, mas não faltam elogios aos seus massacres e ditadores favoritos.

Uma síntese do primeiro livro: No primeiro capítulo, o autor mostra algumas defesas as tiranias marxistas- leninistas, mostra a admiração por Lenin e Mao, a busca empobrecedora pelo igualitarismo e o reducionismo de todo o ensino a emancipação dos oprimidos. No segundo, mostra a depreciação da educação clássica e a tentativa de substitui-la por meio da destruição e reconstrução. No seguinte, fala da educação bancaria, onde usa a retórica para argumentar em favor da troca da busca do conhecimento por uma subordinação a um projeto político. No quinto capítulo, mostra manobras de utilizar a teologia da libertação para esquerdizar o país. Por fim, mostra exemplos de que seu método de ensino não foi útil, em especial na Guiné-Bissau, onde não foi possível encontrar uma mísera pessoa que não fosse analfabeto funcional ao ser educada em seu método. O argumento dos seus defensores é que a língua portuguesa é "opressora" naquele país.

 
 
 

Comentarios


Faça parte da nossa lista de emails

  2018 - Os textos aqui expostos não representam a opinião do autor.

  • White Facebook Icon
  • White Twitter Icon
  • Branco Ícone Google+
bottom of page