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Discriminação e Disparidades - Thomas Sowell

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 30 de jul. de 2019
  • 14 min de leitura


Discriminação e Disparidades - Thomas Sowell - Resumo


Capítulo 1 - Disparidades e pré-requisitos

Os motivos para que existam disparidades em qualquer ramo da realidade são os mais diferentes possíveis, e isso inclui as diferentes entre povos humanos


Pré-requisitos e probabilidades

A quantidade de variáveis para que um empreendimento funcione não está totalmente em função do individuo que o opera.

O histórico familiar, por exemplo, afeta muito mais o desempenho acadêmico e profissional dos indivíduos, estatisticamente, do que os QIs.

Dessa dedução se supõe que em outras áreas humanas também haverão diferenças. Esses padrões assimétricos vão contra as concepções da esquerda que definem muito bem o único motivo da existência de disparidade entre as "classes".


Evidencias Empíricas

Tanto as pessoas quanto a natureza mostra a assimetria da realidade. Um dado interessante sobre as pessoas é que, em geral, são os filhos mais velhos que tem maior QI e melhor carreira academia e empresarial. Isso ocorre nos mais diversos países e nos dois sexos. A proporção de QI só vai diminuindo quão mais novo o filho for na quantidade de filhos que uma mãe tem. Este dado independente de muitas variáveis que as vezes são totalmente associadas com a falha que alguém tem na carreira.

Alguns países começaram muito mal a corrida para enriquecer mas conseguiram se superar. O Japão em pouco tempo passou de uma nação muito pobre a potencia tecnológica. Povos como os judeus demoraram para demonstrar sua capacidade intelectual. Muito se deve a proibição de participação destes na academia até um período seguinte a Revolução Industrial. A China tomou o caminho inverso, de potencia passou a um estado de pobreza muito maior que aqueles que eram nações miseráveis na sua época áurica, como a Inglaterra. Isso se deve essencialmente a falta de liberalismo, ao fechar suas fronteiras, diferente desses outros países.

Instituições passam pelo mesmo problemas. A Kodak era dona do conceito de fotografia mas faliu pois não conseguiu competir com as câmeras digitais. Na natureza ocorre que determinados lugares tem um numero muito maior de diversidade que outros, sem nenhum motivo aparente. Algo do gênero ocorre com tornados, que ocorrem com mais incidência nos EUA por mais que os outros locais também tenham os elementos para formá-los.

Nem a genética nem a discriminação são necessárias ou suficiente para responder problemas assimétricos. Elas não podem ser ignoradas, mas não são a condição principal.


2 - Discriminação: significados e custos

Existem diferentes formas de discriminação. Podemos dividir inicialmente entre aquela que é feita baseado em conhecimentos sobre o elemento a ser discriminado e a outra por apenas preconceito. O primeiro tipo é a Discriminação 1, e o segundo Discriminação 2. Dentro do primeiro conceito de discriminação ainda podemos fazer mais uma divisão: existe a discriminação de um elemento individual, a discriminação 1a e a de um grupo, a discriminação 1b.

A discriminação causa custos. Quando alguém vai contratar um individuo de um grupo que tem histórico de alcoolismo, por mais que não sejam a maioria, pode ser que aquele que contratará preferirá escolher um individuo de outro grupo, devido ao custo que a contratação de um alcoólatra pode custar para sua empresa. Quando criou-se uma lei para a contratação sem a checagem de antecedentes criminais, para assim não haver preconceitos contra negros, ocorre que a contratação deles diminui, tirando-se essa lei as contratações voltaram a normalidade.

Esses custos por discriminação surgem das mais variadas formas. Por vezes, colocar um elemento diferente da maioria que faz determinado trabalho pode causar custos enormes, como incluir uma mulher com tanta capacidade quando um homem para fazer serviços braçais. Ou o contrário em cuidados de crianças.

Pode-se imaginar que um empresário é apenas um porco capitalista quando está aumentando o preço em comunidades carentes. Mas em geral ele o faz pois é apenas com um aumento significativo dos preços dos produtos, em comparação com as grandes redes, que ele conseguirá pagar os custos da alocação do seu empreendimento num lugar onde existem grupos que sofrem discriminação 1b.

Informação adicional: Fatores por trás das diferenças de preço

Causalidade

O primeiro caso que indica uma aposta discriminação é as diferentes idades de diferentes grupos. Num país como os estados unidos, a população que é descendente de orientais tem em média 40 anos, em detrimento dos latinos que tem em média 20. É muito mais provável que uma população envelhecida tenha mais experiencia profissional e acadêmica, assim tendo salários maiores.


Custos e efeitos

Para o autor, uma analise sistêmica dos mercados não pode ser realizada como se não houvesse outros fatores envolvidos além das preferencias individuais. Um exemplo disso é, que, por mais que existam leis segredadores como o apartheid e aqueles envolvendo transporte publico nos Estados Unidos, isso causa custos adicionais aos empresários. Estes tentam ir contra as leis, quando elas apertam, lutam para que deixem de existir. Obedecer uma lei de segregação em transporte pode acarretar preços exorbitantes para o empresário. Ter trens com dois vagões, por exemplo, onde os dois não estão em lotação, vai custar muito dinheiro. Esse tipo de custo é algo que apenas os empresários sofrem, politicas publicas de segregação não custam aos políticos pois estes recebem seu salario com o dinheiro dos que pagam impostos.


Incentivos e limitações institucionais

Salários mínimos acabam produzindo mais discriminação 2. Quando os salários estão acima do que o mercado pagaria, ocorre que os que empregam vão ter uma quantidade maior de pessoas para reposicionar as vagas que seriam para negros. Quando isso não ocorre, um empresário que quer praticar discriminação 2 vai ter que pagar custos altíssimos para escolher um profissional com a mesma qualidade mas de um grupo racial (por exemplo) especifico. Um exemplo claro disso é que, antes de politicas de salario mínimo, os jovens brancos e negros tinham a mesma taxa de desemprego. Depois que começou-se essa politica, a diferença aumentou assustadoramente.


Restrições à construção

Quando tentaram segregar bairros importantes na Califórnia para que apenas brancos morassem, ocorreu que os preços dos locais aumentaram ao ponto de que a maioria dos prédios ficaram vazios.


3 - Classificando e desclassificando pessoas

No decorrer da história as estatísticas dos mais variados estudos comprovaram que os seres humanos não interagem aleatoriamente.


Classificação e desclassificação residencial

Estudos comprovaram que as pessoas, ao imigrarem, vão para determinados países. Quando chegam nestes, se alocam nas mesmas regiões (existem os bairros alemães nos EUA por exemplo). Acaba casando com pessoas da mesma região de que saíram dos seus países. Nem todas essas diferenças de alocação são gritantes como as diferenças entre brancos e negros, mas isso não significa que elas não existam.

Os próprios negros, que tanto são vistos como vitimas de segregação, segregavam as pessoas de sua mesma cor. Aqueles que vinham do sul e se alocavam em determinados lugares dos estados mais centrais dos EUA acabavam sofrendo segregação, pois seu comportamento não era bem vistos pelos moradores originais.


A prevalência da classificação

Algumas estatísticas se estendem a grupos que não tem relação alguma. Casais por exemplo tendem a se formar tendo o mesmo QI, por mais que não exista correção para isso.

Outras formas de seleção são mais "baratas" como a visual. Pessoas medrosas perto de negros jovens acabam se sentindo acuadas. Um problemas citou que quando este se vestia em roupas normais, as mesmas pessoas que não tinham medo dele quando estava vestido de terno mostravam algum nervosismo. Eles não eram racistas, apenas discriminavam do jeito 1b, e a culpa era, para o professor coerente, daqueles que cometiam crimes em seu grupo racial.

Segregação que ocorre entre grupo de negros já foi comentada. E seus efeitos ocorriam em questões importantes como educação. Quando colocadas crianças negras de diferentes localidades para estudar juntos, observava-se que os padrões educacionais dos alocados eram mais baixo e isso fazia os pais dos primeiros moradores distanciarem delas.


Desclassificando pessoas

Em especial as escolas demonstraram papel curioso na segregação. Algumas escolas na época da segregação entre brancos e negros se tornaram expoente do ensino da raça segregada. Algumas dessas universidades foram pioneiras em formar importantes negros da historia da academia americana.

Ocorre que, quando as escolas deixaram de ser segregadas e viraram escolas de gueto, apenas os piores alunos se mantiveram no local o que diminuiu em muito os níveis educacionais da instituição.

Residencialmente aconteceram algumas importantes segregações entre os próprios negros. Sendo que alguns vinham de locais menos educados, alocados por um programa de governo, aqueles que moravam inicialmente em determinada localidade se sentiam saindo perdendo da situação. Que aqueles que agora vinham queimavam o filme dos que já moravam lá. É claro que alguma benesse ocorreu com esses que saíram de lugares de menor grau de educação e foram para um melhor, mas nunca é citado o custo daqueles que tiveram que obrigatoriamente morar com esses de menos educação. Estatisticamente porem não foi comprovado que alocar as pessoas de baixa renda em lugares melhores melhorou a vida delas.

Essas classificações e desclassificações custam muito para as pessoas, enquanto que para os funcionários públicos nada custa, pois estes não dependem de ofertas e demandas desses grupos. Benefícios e malefícios não caem neles, e seu salario está garantindo independente da politica dar certo.


Impacto desproporcional na empregabilidade

Algumas empresas são acusadas de crimes de preconceito por coisas que não cometerem. A Sears por exemplo, gastou mais de 20 milhões de reais tentando provar que não tinha preconceito com mulheres, mesmo que nenhuma mulher em vinte anos tenha feito qualquer acusação. O estado argumentava que a diferença estatística entre homens e mulheres na empresa era gritante, mas isso pode ser devido a qualquer elemento além de discriminação 2. Para o empresário, a única forma de não ter gastos e pagando alguma forma de acordo por fora, afinal, a imagem da empresa ficará muito manchada se casos como esse, por mais que não façam sentido, sejam expostos na mídia. Claro que nem todos tem a mesma capacidade financeira de fazer esse tipo de arranjo.

Quando ocorre que existem muitas regras para determinados grupos que podem causar esse tipo de situação, os empresários tendem a não contratar essas pessoas. E no fim, as politicas de segregação acabam por não se adequar ao mercado livre, que sempre buscara o empregado com menor custo.

4 - O Mundo dos Números

Erros de Omissão


Disparidades Grupais

Por muitos anos, os negros foram supostamente vitimas de preconceito em empréstimos bancários. A porcentagem de negros que os conseguiam eram baixa em comparação com os brancos. Acontece que, em outras estatísticas, ficava claro que uma parcela ínfima dos negros tinham pontuações de crédito suficiente para a obtenção desses empréstimos. Esses erros ou negligencias são muito comuns na academia e, principalmente, quando podem indicar uma narrativa politica.


Estatísticas de renda domiciliar

Normalmente quando é feita uma analise de pobres e ricos de uma nação é dito que os 20% mais ricos tem várias vezes mais renda que os 20% mais pobres. Mas essa é uma estatísticas muito crua.

Em primeiro lugar, é possível que a quantidade de pessoas num domicilio diminua. Assim, enquanto duas pessoas trazendo renda para uma casa a fazia ter um acumulo de renda alto, quando as duas pessoas se separam, essas duas casas ficam individualmente mais pobre. Se os dois recebem 25 mil por mês, mas um deles acabe recebendo 10 mil a mais, ao se separarem as duas casas terão uma renda inferior aos 50 mil originais.

Tempo e rotatividade

Tempo não é uma quantidade muito analisada nessas estatísticas. Quando se fala que as pessoas da faixa de renda mais baixa estão diminuindo mais ainda sua renda, esquecesse que estes são apenas números, e não pessoas de carne e osso. A maioria das pessoas da faixa mais pobre acaba saindo dela com o passar do tempo, pois ali estão quando ainda não tem muita experiencia profissional. Uma pesquisa mostrou que entre 1975 e 1991 nos EUA, apenas 1% daqueles que começaram nos 20% mais pobre ficaram nesse quintil até o fim da pesquisa.


Estatísticas de criminalidade e prisão

Quando se fala de violência, e que ela atinge os negros, não se leva em conta que a maioria dos assassinatos que ocorrem com negros é feito pelos próprios negros. Também se faz uma comparação errônea com os brancos que morrem de forma violenta.

Outra estatística é aquela associada a crimes de transito. Boa parte daqueles parados em blitz e que recebem multas são negros. Mas deve-se levar em conta que, em geral, são os mais jovens que dirigem de forma mais perigosa, e como a população negra é muito mais jovem que a branca, ocorre da maioria dos que causam infrações serem negros.

Muitos estatísticos e políticos sérios não cogitam mostrar esse tipo de informação pois, automaticamente, seriam associados a racistas. Ao promover esse tipo de "gentileza" com determinada classe, acaba, na verdade, por prejudicar os membros dessa classe que agem de forma correta, gerando a discriminação 1b.


Erros de comissão

Ganhos de capital

As estatísticas fazem comparações sem sentido entre salários e capital. Uma pessoa que consegue uma renda de 200 mil a partir de um salario num grande espaço de tempo não pode ter a mesma logica econômica ao ser analisa com aquele que consegue os 200 mil a partir de capital acumulado por bens, por exemplo. Rendas baixas estão muito mais associados a salários do que rendas altas, estas associadas a ganhos de capital. É também fato que, quando se fala dos 1% mais ricos, não se leva em conta que estes estão em constante mudança.


Informação adicional: ganhos


De capital e desigualdade

Quando analisamos pessoas e grupos a disparidade econômica pode ser ainda maior. Acontece que, em geral, os que recebem menos tem rendas mais estáveis. Pode ser que um individuo num quintil mais alto receba uma quantidade de dinheiro que faça a media do quintil aumentar muito, enquanto os outros desse mesmo quintil não mudem sua renda ou diminuam, mesmo assim a disparidade ficará gritante. Se fossemos comparar um individuo isolado de um quintil com o do outro, a disparidade não seria tão alta.

Por mais que essas palavras do autor possa significar algo duro em relação a determinismo genérico, ele acredita que nada quanto a isso pode se deduzido enquanto não se mostrar que indivíduos que não se esforçam, nas raças que estão nos quintis superiores, conseguirão chegar lá sem o mesmo esforço da maioria que chegou.


Salario Mínimo e desemprego

O desemprego sempre atingirá mais os jovens pois são eles que estão entrando no mercado de trabalho. Ocorre que os jovens não serão jovens para sempre, e também, pela logica, deixarão de ser pobres.

Politicas de salario mínimo podem ser prejudiciais para os pobres e os jovens. Quando um empresário é obrigado a pagar minimamente algo a alguém que não produziu o suficiente para isso, é muito mais provável que este empresário não faça a contratação, fazendo assim aqueles mais jovens e pobres não ganhar nenhum salario, e não ganhar a experiencia, tão importante no começo de uma carreira.

Algumas estatísticas podem estar associadas a discriminação. Os desempregados são sempre de uma determinada raça ou "classe" social. Porém, pode ocorrer de que quando alguém recebe o formulário, simplesmente não o responda por justamente ter mudado de classe social, então a estatística estará viciada pois pegará apenas aqueles que permanecem na parte a ser estudada, no caso a mais baixa da cadeia de produção. Fazer estatística para ver se Roleta Russa é um jogo seguro tem a mesma logica, pois apenas os vivos poderão dar a sua opinião. Isso vai ao encontro do que o sociólogo inglês Edmund Burke dizia, que a sociedade só pode ser analisada como aquilo em que os mortos, os vivos e os que vão nascer importam.

Salários mínimos influenciam também em que tipo de estabelecimento vai fechar primeiro. Ao se analisar que tipo de restaurante fechou primeiro depois que começou a politica de salario mínimo nos EUA, observou-se que foi justamente aqueles com "menos estrelas", pois eram justamente os que pagavam menos e que contratavam mais gente inexperiente. Isso vai ao encontro do que já foi comentado em relação a disparidade de salários entre jovens brancos e negros que, antes das politicas de salario mínimo, praticamente não existiam.


Implicações

Os erros estatísticos em geral são induzidos buscando uma certa narrativa social. Só que isso tem um preço. Muitos jovens estão desempregados, por mais que poderiam ganhar algum dinheiro e experiencia se as estatísticas fossem feitas de forma intransigente.

Estatísticas são importantes, mas as palavras que as conduzem também. Só não seremos soterrados por retórica se soubermos analisá-las de forma crua.


5 - Visões Sociais e consequências humanas

Soluções que podem ser boas, em qualquer contexto, no hoje, podem não ser uteis em outro contexto.


A falácia invencível

A justiça social e os argumentos de que a pobreza causa problemas é um argumento que sempre é usado. Novamente, não levam em conta disparidades associadas a questões como o QI, que está associado com o dos pais e influencia na hora de obter um emprego. Pequenas diferenças como essa podem fazer muitos efeitos. Como a grande fome na Irlanda que foi devido a uma má politica de fertilizantes. Algo assim traz como consequência uma pobreza que não pode estar simplesmente associada a preconceitos de outros povos da Europa. Muitas ascensões dramáticas da pobreza para riqueza aconteceram em várias partes do mundo, mas em geral elas não estão associadas a programas de governo igualitários.


Implicações educacionais

Antes de se imaginar que existe todo tipo de racismo ao notar que a nota dos japoneses, por exemplo, é menos que a dos descendentes de africanos, vale a pena perceber que existe um apelo diferente para esses dois tipos de pessoas em associação a família e educação. Da mesma forma que é muito mais provável que um descendente de africano prefira basquete, e isso nada tem a ver com a falta de "representatividade" de orientais no basquete.

Pessoas ruins tornam ambientes ruins, por mais que se diga o contrário pelos politicamente corretos. Outra falacia importante é a de que quanto mais existe riqueza, mais existirão pobres. Se isso fosse verdade veríamos uma pobreza absoluta nos EUA em comparação com países socialistas da Africa, o que não ocorre. Os descendentes de cubanos nos EUA, por exemplo, acumularam mais capital que toda a Cuba comunista.

Implicações Sociais

É comum que os intelectuais coloquem a culpa na sociedade de seus comportamentos depravados e pouco produtivos. Isso virou, há pouco tempo, um comportamento comum nos bandidos. O autor inglês Dalrymple afirma no livro "A Faca Entrou" que seus pacientes prisioneiros usavam das mais absurdas desculpas para tirar a culpa do crime que cometeram, incluindo que foi por causa da droga que o crime surgiu, e não por causa de suas ações.

Comportamentos depravados acabaram se tornando socialmente aceitos, como depender do estado de bem estar social por não se esforçar. Isso atrai mais comportamentos errados, como a violência, que nos EUA, quando ocorre crescimento, está associada com governos que aplicam mais welfare state.

Em Londres se observa o mesmo, de um país tradicionalmente educado, virou um antro de perdição após a dependência estatal ser generalizada. Incluindo a violência, onde os roubos chegavam apenas na casa das dezenas até a década de 50 e hoje está em níveis alarmantes.

A velha falacia de investir em educação também se mostrou errado, ações afirmativas não foram uteis par a melhorar a vida dos negros. Que em geral tiveram um boom em seu aumento de riqueza antes da Lei de Direitos Civis.

“Soluções”

Por mais que alguns políticos acreditem que é apenas com um estado grande que as pessoas poderão ascender em sua vida, a própria história mostra que isso é um erro de todas as maneiras possíveis.

Renda é um incentivo, e como tal tem suas consequências. Estas afetam o padrão de vida. Levar pessoas a dependência vai afetar então o padrão de todos.

Desincentivar a violência contra pessoas que cometem crimes tem seus efeitos. Aqueles intelectuais que jogam a ação policial efetiva por achar, dura demais, não percebem que é esse tipo de falacia que gera guerras civis, e mesmo o aumento de violência em locais já afetados por esta, que normalmente são longe da morada dos intelectuais.


“soluções” individuais.

Tentar criar uma narrativa social para incluir as debilidades que determinada raça tem só a atrapalha. Os negros nos EUA, por exemplo, estão sendo levados a acreditar que sua forma pouco coloquial de falar deva ser usada em outros âmbitos na vida. Acontece que muitas empresas, incluindo multinacionais, não pensam da mesma forma Assim, as politicas publicas que promovem o "inglês negro" acabavam fazendo esses indivíduos ficarem fora da mercado de trabalho.


“Soluções” governamentais

Para um politico, assumir um erro pode ser fatal, nas próximas eleições isso contará e as pessoas não votaram nele. Não assumir erros acaba fazendo as pessoas criarem as mais diferentes falacias para sustentar uma narrativa disfuncional. Como no caso de propor que existem pessoas passando fome nos EUA. Como que a mesma classe que está passando fome é a classe com mais índice de gordura corporal?


“soluções” habitacionais

Percebe-se que, mesmo que o estado tente alocar pessoas de baixa renda em locais onde as pessoas com uma renda melhor se esforçaram para comprar um terreno. Essas pessoas e baixa renda tendem a morar próximas. Um estudo provou que, no bairro do Harlem em Chicago as pessoas mais pobres tendiam a ficar nos centros mais interiores a cidade. Quanto mais interior, mais elas eram dependentes do estado de bem estar social.

Os residentes originais do local são simplesmente ignorados. Mesmos os negros originais se irritavam com o fato de terem que conviver com pessoas que não prezavam pelos mesmos valores que eles.


“Soluções” educacionais e de distribuição de renda

As pessoas que se proponham a colocar os filhos em sorteios para participar de colégios melhores eram, como mostrado em estudo, menos dependente do estado. Mesmo crianças que estudavam no mesmo prédio criavam discriminação entre elas devido a esses diferentes comportamentos na mesma comunidade.

Programas de redistribuição como já notado aqui não trazem riqueza. Por sinal a destroem. Empresários que percebem que, se se manterem em determinados lugares serão furtados pelo estado, acabam saindo destes, causando mais gastos para si e menos riqueza para aqueles moradores próximos. Como isso em geral ocorre em comunidades de baixa renda, onde um partido que propõe mais taxas e mais estado normalmente conseguem votos, a comunidade só perde, no final.


O passado e o futuro

Não foi com o estado que povos como os bretões ou os judeus saíram de uma situação pobre para se tornar muito mais ricos que os povos que os dominavam anteriormente. O mesmo ocorreu com o Japão, que ao se ocidentalizar mercadologicamente falando, superou a China.

O passado deve ser entendido no seu próprio contexto. Julgar os povos de hoje pelo o que seus antepassados fizeram não faz sentido. Só podemos alterar o presente e o futuro. Admitir que nada podemos fazer sobre o passado não é desistir de um mundo melhor, é simplesmente focar nele.

 
 
 

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