top of page
Buscar

Filosofia do Cotidiano - Luiz Felipe Pondé - Resumo

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 2 de abr. de 2019
  • 7 min de leitura



Filosofia do Cotidiano - Luiz Felipe Pondé - Resumo


Café da manhã filosófico

O autor propõe um livro de filosofia para discutir os problemas do cotidiano a luz de grandes autores mas também de modas de comportamento da atualidade.


Capítulo 1 - Pra que acordar?

A ideia é acordar porque é o que se faz todo dia, ir contra a isso demonstrará a sua mesquinhez com suas modas de comportamento como ser feliz a todo custo, saúde acima de tudo etc. Filosofar não é sobre deixar alguém feliz, e sim sobre o despertar do sonambulismo.


Capítulo 2 - Acordar como despertar do sonambulismo

Ao acordar nos damos conta da realidade, e isso aconteceu com a humanidade quando os gregos começaram a filosofar. Uma das maiores dúvidas filosóficas ainda persistentes é a existência de Deus.

Um dos motivos de levantarmos, acordarmos cedo e lidarmos com a vida e a realidade é porque o mundo é um lugar violento, e isso desde os mitos do gnosticismo as observações da própria natureza. Sair da cama nos permite estar a frente dos que ainda preferem se esconder da realidade.


Capítulo 3 - O que é melhor? A realidade ou fantasia?

Toda vez que você confunde a realidade com fantasia, ou com um sonho, você paga caríssima a conta quando desperta. Isso em qualquer área da vida. Claro, a realidade é dura e por vezes queremos esquecê-la ou não acreditar nela. Mas infantilizá-la com coachs, publicações do Facebook e outros apetrechos tecnológicos que nos deixam "mais jovem" é a uma das fugas mais ridículas da historia humana.


Capítulo 4 - Café da manhã sozinho ou acompanhado? Relacionamentos e afetos

Os relacionamentos estão cada vez mais "líquidos" e isso é uma demanda das pessoas, por mais que se diga o contrário. Porém, essa alienação da própria vida, como diriam os marxistas, acaba gerando um mercado dos afetos, onde as pessoas mais velhas estão perdendo espaço e se dão conta disso quando já estão "velhas demais" para achar alguém com quem dividir a cama e o café da manhã.

Somos animais que precisam de vínculos, lidar com a perda de um parceiro é algo importante para o crescimento humano por mais que os inteligentinhos da felicidade eterna digam o contrário. Mas ninguém precisa procurar essas falhas que nos amadurecem, elas surgem na vida sem procurarmos.


Capítulo 5 - Família, filhos e pais

As filhas são cada vez mais atacada pelos progressistas, como se para eles não fosse obvio o fato de que a estrutura da família é melhor para formar o caráter de uma criança quando ela se põe de forma tradicional. Mas além dessa constatação obvia, percebemos que os pais estão cada vez mais ridículos, buscando uma forma de proteger seus filhos de todos os males que os ajudariam a crescer moralmente. Os pais por sua vez estão querendo ser mais jovens que os filhos, se expondo ao ridículo.


Capítulo 6 - Envelhecimento e solidão

As modas dos dias atuais terminaram com os vovôs e vovós como estamos acostumados. Eles continuam cada vez mais doentes e vivos por mais tempo. O envelhecimento pode ser entendido como uma extensão da condenação a liberdade ou da existência, como diziam Sartre e Kierkegaard.


Capítulo 7 - Educação dos filhos: por que os jovens estão cada vez mais infelizes?

Os jovens que nasceram desde o começo da década de 90 demonstram atitudes tristes e medrosas. Além de todas as suas convicções sobre identidade sexual, existe muito medo em relação ao futuro. Isso é reflexo também das expectativas que esses pais colocaram em seus filhos, buscando fazê-los melhor do que eles poderiam ser.


Capítulo 8 - A perda do tesão

As paranoias por um mundo limpo estão acabando com esse conceito nietzschiano do tesão. É a consequência de um mundo que quer ter controle de tudo e acha que pode devido ao avanço da tecnologia.


Capítulo 9 - Ser rico ou ser lixo

Buscar o aperfeiçoamento financeiro é bom por vários motivos, o problema é quando essa ideia de riqueza vai para áreas meio holísticas como espiritualidade, valores, bens éticos etc.

Capítulo 10 - Ser bonita ou ser lixo

A impossibilidade de ser linda o tempo todo está criando mulheres que não conseguem lidar com falhas e se tornarão quarentonas que tomam faixa preta.


Capítulo 11 - A miséria da emancipação

podemos fazer um paralelo sobre modos de vida quando analisamos a população dos EUA. No interior deste pais as pessoas ainda vivem de forma social, tendo muitos filhos e necessitando da comunidade para resolver seus problemas urgentes. Diferente das grandes cidades do literal, onde a vida está totalmente isolada. Percebe-se que no interior ainda existe a ideia de coisas sólidas e de que tradições são importantes, diferentes das partes ricas do país, onde o liquido tomou conta da existência.


Capítulo 12 - A miséria do empoderamento feminino

A autonomia da qual falava Kant, e que vimos no capítulo anterior, implica uma condição de distanciamento dos constrangimentos exteriores e foco nos processos decisórios interiores. Isso acaba não afetando só as mulheres. Afinal tudo que as afeta, afeta os homens também. Uma consequência disso é o “Ministério da Solidão” que surgira na Inglaterra.


Capítulo 13 - A miséria masculina

Devido a esse emponderamento feminino, os homens, principalmente os mais novos, se tornaram frouxos. Eles estão com cada vez mais medo das mulheres e a insegurança natural de um relacionamento só aflora ainda mais.


Capítulo 14 - A miséria do “desapego” e da “gratidão” como moda

Desapego simplesmente não existe num mundo de redes sociais, onde buscamos compulsivamente likes que nos mostrem que estamos sendo aceitos por todos. Por mais que se busque isso em dietas ou férias, as pessoas acabam presas nessas gaiolas mentais. Mesmo as religiões que eram boas soluções de desapego agora se tornaram parte do marketing.


Capítulo 15 - A busca de sentido no trabalho

Essa é uma bosca dos millenials, as pessoas que nasceram a partir da década de 90. Para os anteriores a ele o trabalho era uma forte de ganhar dinheiro. Em geral, os que ficam ricos normalmente dizem que amam o que fazem, mas isso não significa que todos terão a mesma sorte.


Capítulo 16 - O medo do outro

Se há uma coisa certa no cotidiano contemporâneo, é o medo. A forma como o mundo está mudando rapidamente assusta alguns. Outras consequências do medo é a redução da atividade sexual, a falta de vínculos afetivos e amizades profundas. Relacionamentos acabando com um acordo pré-nupcial preparado. No futuro, deixaremos tudo isso na mão dos algoritmos.


Capítulo 17 - A decisão de não ter filhos

Filhos são caros, difíceis de criar e durão muito. Por isso que muitas pessoas hoje em dia preferem ter cachorros, que lhes fornece um amor imparcial sem lhes cobrar tanto. Gays sempre tiveram dinheiro por não ter filhos, agora os héteros querem copiá-los.


Capítulo 18 - Política: o cotidiano do eleitor real

Nas mídias sociais vemos muita gente falar de questões que não tem a menor ideia mas as defendem com unhas e dentes. Thomas Sowell dizia que as pessoas falam de politica, economia e outros temas que sabem menos que astronomia com a convicção de algo que vivenciam desde sempre. Nas faculdades vemos cada vez mais a ideologização dos discursos. As fakes news entra como um novo elemento afim de manipular o pensamento das pessoas, mas acaba tornando o mundo cada vez mais fluido. No fim, o eleitor real está preocupado em ter o feijão na mesa.


Capítulo 19 - Data science como espelho da alma

Este é realmente o espelho do mundo. Enquanto mulheres que se mostram muito felizes em jantares chiques fingem o seu sorriso, quando chegam em casa procuram no Google formas de saber se estão sendo traídas ou se o marido é gay. Você simplesmente não pode esconder do Google seus medos pois não terá soluções para eles se o fizer. No fim, as pessoas estão cada vez mais dependentes desse tipo de tecnologia, do prazer e aceitação que elas dão, e os tornam incapazes de lidar com os dramas eternos da vida.


Capítulo 20 - O retardamento contemporâneo como eliminação do amadurecimento

Todas as modas de comportamento acabam tornando as pessoas sem foco, estes mesmos se achando inteligentinhos. A eliminação do amadurecimento é, assim, um modo rígido de se dizer mais evoluído e crítico das formas antigas de vida, mas, na verdade, é uma estratégia, ainda que sofisticada, de se voltar para dentro do armário. Não um armário que fala de opções sexuais “malditas”, mas um armário em que do lado de fora fica a realidade para além da fantasia. E, como foi visto, a realidade sempre cobra um alto preço quando é ignorada.


Capítulo 21 - Inteligência atrapalha a vida?

A inteligência nos torna mais exigentes. Ela pode ter um efeito complicado sobre o espanto e o encanto. Mas para convier com pessoas, o que está quase esquecido hoje em dia, é necessário também humildade.


Capítulo 22 - A patologia da prosperidade

Sendo a prosperidade a única opção, ela é buscada de forma mecânica e isso acaba esmagando o cotidiano, levando a perdas afetivas, cognitivas e estáticas.


Capítulo 23 - Sexo no meio do expediente

Além de todas as taras modernas por segurança sexual no trabalho, ainda existem pessoas que tem o desejo de fazer as coisas do jeito errado, pois é apenas assim que surge o desejo e o afeto verdadeiro. Esse desejo reprimido devido as modas feministas, acaba criando nas mulheres fetiches que vão de encontro a ideologia: essas garotas procurando vídeos pornográficos que mostram violência contra a mulher. As mulheres empoderadas entram no ambiente dos homens e acabam criando esses comportamentos curiosas nelas mesmas.


Capítulo 24 - O amor em “contratinhos” ou a vida afetiva no mundo dos sites de relacionamento

Ser alfa é a única opção para as mulheres. O problema é que sites de relacionamento acabam tirando dos homens a possibilidade de sentira dor de serem negligenciados ao vivo. Fazendo-os fugir da dor, cria toda uma geração de homens beta. A vida deles é pacata, sem grandes afetos, porém segura.


Capítulo 25 - Um modesto exercício de futuro

O autor propõe um futuro um tanto distópico. Mulheres não terão filhos sem ser programado geneticamente e assinado em cartório. Sexo de verdade vai ser algo do passado, agora apenas com segurança e sem o risco de ter filhos. A saúde absoluta tomará conta. O sexo homossexual será ensinado nas escolas pois este seria o modo mais seguro de fazê-lo. Democracia estará nos museus, para o autor ainda existirá um "social" e este será gerido pelos algoritmos. Nas palavras do autor: Os seres humanos, finalmente felizes e saudáveis, gozarão com o fim da privacidade e verão uns aos outros o tempo todo, e, com isso, garantirão a paz e a igualdade definitiva. E terão “mandado tudo à merda”. O sono dogmático reinará sobre os olhos cansados.

 
 
 

Comments


Faça parte da nossa lista de emails

  2018 - Os textos aqui expostos não representam a opinião do autor.

  • White Facebook Icon
  • White Twitter Icon
  • Branco Ícone Google+
bottom of page