Hereges - G.K. Chesterton
- Canal Resumo de Livros
- 10 de mar. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de ago. de 2024
Hereges - G.K. Chesterton
É um livro que critica a obra de alguns pensadores. Um dos criticados é Bernard Shaw, que tem uma filosofia muito coerente, porém errada. Parte de quem sustentou esse tipo de pensamento em sua época foi a mídia "onipotente".
O espírito negativista
Os homens não mais se dobram a carne perfeita, mas a doença, ao erro. Por exemplo, para Shaw, não ter um objetivo é algo bom. Sendo assim, ele entra num ciclo do tipo: "Para que serve esse martelo? Para fazer outros martelos!" Ou seja, fugindo de um fim último da vida humana.
O Sr Rudyard Kipling e a criação de um mundo menor
Palavras as vezes não são “poéticas”, mas as coisas sempre o são. O mal do militarismo não está em fazer os homens violentos, mas sim mansos e obedientes e o soldado normalmente ganha poder quando o resto da sociedade declina. Para entender sociedades "estranhas" como a Índia e a China, não será como turista, mas sim como crianças e poetas.
A distância é algo que encanta as pessoas, porém, tecnologias que nos aproximam, como o carro, destrói esse encanto.
O Sr Bernard Shaw
Este é um autor estranho porque leva extremamente a sério e de forma lógica. Nem mesmo Deus é assim, pois, por exemplo, invés de escolher Paulo como primeiro papa, preferiu um senhor muito mais arrogante e covarde como Pedro. E é justamente por ter sido criada encima de um homem como Pedro, que essa Igreja se tornou indestrutível.
O Sr. H.G. Wells e os gigantes
O senhor Wells quer "cientificar" tudo, mas sabemos que se tratarmos assim coisas como o casamento, ele morre. Para ele, ou teremos um governo mundial cientifico, ou todos morreremos em guerras.
O Natal e os estetas
Coisas como contas matemáticas é difícil para os leigos, apesar de serem logicas, porém, coisas irracionais como as humanidades são entendidas por qualquer um.
Os rituais não são coisas artificiais, mas sim reais e necessárias, como os feriados (holydays) que tem algo de religioso.
Omar e a vinha sagrada
Beber e comer como remédio é algo ruim. É muito melhor tomar quando se está feliz por uma situação extraordinária do que para resolver um problema, que é o início de qualquer alcoolismo.
Carpe diem é a religião dos totalmente tristes, pois quem acha a verdadeira felicidade não está a buscando por si só, mas sim construindo algo.
A impertinência do Sr George Moore
Ele largou a igreja católica justamente. Ele se preocupa apenas com si só, e é orgulhoso porque o orgulho se preocupa com a opinião apenas de si mesmo. Nem mesmo um dia é belo para o orgulhoso, só o é se for belo para si.
A ciência e os selvagens
Os homens de tribo usam cocar e tem rituais estranhos pelos mesmos motivos que usamos chapéus, ou seja, porque é "óbvio". Não temos certeza sobre nada nesse mundo, e quando percebemos que o próprio mundo é uma pessoa, o que nos resta é apenas adora-lo.
O paganismo e o Sr Lowes Dickinson
O ascetismo não é o objetivo do católico. Esse ascetismo que causa orgulho é na verdade um pecado, e a herança de pessoas que teriam medo até de uma vaca.
Alguns escritores modernos e a instituição da família
A sociedade que vivemos nos coloca em bolhas, nos prevenindo de ser cristãos. Estamos deixando de ver o que é mais humano nos outros. Quando amamos ou odiamos alguém é porque ele é humano, e por isso gostamos mais de livros de romance do que livros de lógica. É essa falta de lógica que nos move, por isso a vida dos ricos é enfadonha, pois tudo para eles está controlado.
O sr McCabe e a divina futilidade
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