Os Intelectuais e a Sociedade - Thomas Sowell
- Canal Resumo de Livros
- 18 de jul. de 2018
- 13 min de leitura
Atualizado: 18 de ago. de 2018

Intelectuais e Sociedade - Thomas Sowel
Capítulo 1 - Inteligência é o conhecimento adquirido, intelecto é usá-lo. Intelectuais são aqueles que tem suas teorias testadas apenas no espaço das ideias, não existe uma avaliação externa. Por vezes, suas ideias estão erradas, mas eles gozam da mesma fama como se suas teorias estivessem certas, e não fossem, por vezes, muito ruins à sociedade.
Capítulo 2 - Intelectuais não consideram válido o conhecimento que não é campo de domínio deles. Tendem a dar opinião sobre coisas que não conhecem direito, situação que não acontece com quem tem conhecimentos de áreas práticas. Tendo em vista que os intelectuais tem sempre menos conhecimento que toda a população, deixar por conta dos intelectuais as decisões importantes é a chave do fracasso. Interessante analisar a econômica planificada por essa ótica, afinal os intelectuais não conseguem controlar melhor a economia do que deixar ela livre para as pessoas. Juntar poder é mais fácil que juntar conhecimento. Tendo em vista que intelectuais se acham o expoente do pensamento histórico, tudo que envolve o passado é visto como preconceito, como no exemplo de Roosevelt contra índios, e mesmo situações do cotidiano, como as garotas que defenderam os colegas na questão do estupro. Intelectuais tem que estar na base do triangulo para resolver um problema, não no topo, senão vai rolar uma URSS da vida onde tinham 14 bilhões de produtos para calcular o preço. Normalmente, os intelectuais induzem respostas nas suas pesquisas, e mesmo quando não induze, não é feita a relação custo-beneficio. É importante notar que é impossível que intelectuais façam controle de economia, mas para algumas coisas eles são importantes. Intelectuais do direito devem aplicar as leis que por sinal foram criadas na pratica (atitude que intelectuais, em geral, não respeitam como por exemplo o trabalho da policia), técnicos da comunicação devem fazer seu trabalho que ajuda na democracia, mas não devem ter a atitude "intelectual" de passar sua ideologia no seu trabalho. Economicamente falando, é difícil impor atitude sem alguma responsabilidade, a responsabilidade faz a mudança não a passagem de mão na cabeça.
Capítulo 3 - As pessoas de carne e osso e as pessoas estatística, são grupos diferentes. Afinal de contas as pessoas que estão na faixa dos mais pobres vão sempre estar lá, mas as de carne e osso com o passar do tempo foram saindo dessa. Pode ser por vários motivos, a idade é um deles, quando se é novo se está ganhando pouco como estagiário na base mas isso vai melhorando como tempo. A Soma de Zero é utilizada aqui como argumento mas como vimos em "Como ser um Conservador" ela não existe de fato. Não é porque existem barreiras que todos os problemas são por causa das barreiras. Empréstimos feitos para pobres, em geral feitos com altas taxas de juros porque esperasse que sejam feitos para pagar outras contas num curto espaço de tempo e então, futuramente, pagar esta nova conta. Porém, com o controle estatal essas empresas que fornecem esse tipo de serviço fecham as portas, ou seja, prejudicando a vida do pobre, no entanto, parece ser uma escolha inteligente para os intelectuais, que por sinal não vivem na mesma "pindaíba" que os pobres. Não é porque "algo" transmite "algo" que ele é causador desse "algo", tipo o sistema econômico mostrar pobreza mas não ser o causador. Intelectuais só veem o caos quando não observam os mesmos controlando um sistema econômico. Marx e Engels previram que daria problemas controlar os preços: "flutuações de preços trazem, necessariamente a produção de bens em qualidade e quantidade requeridos pela sociedade". Eles achavam que não existiria garantia nenhuma de que produtos inúteis ficassem estocados e uteis faltassem. Transações de mercado são recompensadas porque, tanto aquele que o faz quanto aquele que o compra quer o melhor, já uma decisão coletivista tomada por um terceiro tem em sua ação a decisão do mesmo, o que pode influenciar na consequência. Toda vez que o governo põe a mão na economia, ele tira o poder das micro-relações econômicas, favorecendo um lado e criando problemas consequentes a isso. Por exemplo, com salários mínimos altos, acontece uma bola de neve de problemas facilmente deduzível. Mesmo que empresas grandes façam o publico feliz vendendo artigos com preço baixo e qualidade, criando tecnologias e coisas importantes assim, a inteligencia diz que esse tipo de monopólio faz mal, e alguns governos criam barreiras a esse tipo de empresa. O que causa problemas generalizados na economia. Algo extremamente importante e pontual na historia é tido pela "inteligencia" como a prova de que a ação estatal ajuda, que foi a Depressão de 30, mas o problema foi justamente a ação do estado anteriormente a isso, e tendo em vista as crises posteriores, aquilo nem foi tão complexo (taxas de emprego bem altas na época por sinal). Em governos de estado grande as taxas sempre ficaram acima dos dois dígitos, diferente do governo da época.
Capítulo 4, 5 e 6 - Dicotomia entre visão "trágica" e visão do "intelectual ungido". A trágica acredita que existiu todo um trabalho para que o mundo tivesse a ordem que tem, com suas instituições e liberdades, tenta mantê-las porque sabe a dificuldade que é, tendo em vista que o ser humano sempre quer lucro, começaria até matanças por isso. Já o intelectual ungido foca nos problemas gerais que ainda existem para tentar criar um mundo melhor, esquecendo que esses problemas são efeitos colaterais de atitudes muito boas criadas pela visão trágica. Estas ideias estão semelhantes a dicotomia "conservação e destruição" para algo maior. A primeira visão de mundo não agrega nada ao status, mas participar da visão do intelectual ungido te faz ser uma pessoa "engajada" te tornando um herói social. Os intelectuais colocam sua ideologia acima do bem e do mal, quando um conservador expõe suas ideias é tido como racista, etc. Mas quando um intelectual, mesmo que comprovadamente seja racista etc, as ideias sempre se sobrepõe a isso. Os intelectuais esperam muitos direitos, mas esses direitos só são possíveis se outras pessoas tiverem obrigações (filantropia obrigatória), o que os faz também tão legisladores quanto juízes (vale aqui abrir um grande parenteses para as ideias do livro de Bastiat, A Lei, nesse livro temos o conceito de liberdade negativa que é a única que realmente presta, sendo esta a liberdade que te permite defender o que é seu. Também que filantropia é sempre um crime se feito pelo individuo, e os intelectuais sempre se contradizem quando defendem tais regimes, utilizando povo como matéria para seus experimentos políticos). Mostra como os intelectuais não se importam quando alguma ideia politica ou economia da certo se ela foge da cartilha da esquerda, como por exemplo o crescimento economia da Índia e China em 1990 e também a questão da violência em presídios (não pode criar mais presídios mas pode deixar eles se violentando). Sowell mostra um pouco mais da dicotomia esquerda e direita, na verdade, cita ele que direita não existe, é sim uma resposta a uma ideia esquerdista de governo, ele cita que seria melhor que esquerda tivesse outro nome, os governos de esquerda são muito centralizadores e colocam a mão na economia, a direita vai contra isso mas colocam no espectro da direita coisas que não fazem parte como por exemplo regimes nazistas e fascistas, os mesmo eram apoiados por esquerdistas antes dos massacres, pois o programa econômico e politico era o mesmo proposta por Marx. Divida histórica foi cobrada na Republica Tcheca na primeira guerra mundial, Sri Lanka entre outros, coisa que não faz sentido pois as pessoas de verdade não são as mesmas do fato ocorrido no passado. Categorizá-las em grupos não faz sentido. Suas historias são diferentes. Igualdade baseado em Rousseau: todo mundo nasce livre mas fica amarrado por ai. Não se tem uma prova dessa igualdade, por sinal não era assim antes das leis. Mas os intelectuais dizem que ele existe pela natureza, não é bem assim. Dizem também que todos são iguais então é errado ter grupos sociais com cargos diferentes dos outros, salários diferentes etc. Não se atentam ao fato que não existe a tal da igualdade abstrata, o que importa é o que acontece no mundo real, agora, e por vezes essas diferentes existem, geografia, história e genética realmente influenciam. A esquerda cria especie de paraísos utópicos na terra para basear suas ideias e criticar sua nação, isso vem desde a época do Rousseau, ocorreu com a União Soviética também mas quando as verdades sobre o regime foram expostas, outras fortalezas tiveram que ser escolhidas, como por exemplo a Índia, dizia-se que ela era um país cheio de "Gandhis" devido a seu regime socialista vindo depois da independência, o que é uma mentira até mesmo porque Ghandi foi assassinado devido as altas taxas de violência no local. Outro bom exemplo de como intelectuais "não funcionam em temperatura ambiente" é o fato de que economias como China e Índia cresceram muito abrindo seu mercado, tirando milhões de pessoas da pobreza por mês e isso foi simplesmente ignorado por não seguir a cartilha de mudanças de esquerda. Acontece que essa mesma cartilha foi seguida por assassinos que eram apoiados pela intelligentsia da época. No âmbito da lei, é muito normal os intelectuais acharem que sua opinião vale mais do que a constituição do país, mas o autor mostra que nessas situações foi problemática quando um membro da lei tentou interpretar o "espirito" da lei para determinada situação. Quando intelectuais tentam interpretar o espirito das leis para o que acham mais interessante, esquecem do obvio: Ninguém votou considerando o que estava por trás da mente de alguém. Reinterpretar a lei é sempre dar mais poder ao tribunal do que ele realmente deve ter numa democracia. Cita como os intelectuais aprovam que o ônus da prova na lei seja do acusado, não do acusador, cita vários exemplos de empresas que contratam brancos para cargos administrativos e negros para cargos braçais e dizem que isso é um racismo enrustido, sendo que, na verdade, estavam contratando com base em suas formações e competências. Direito de propriedade privada é tema, e ele cita que é a lei básica por trás da livre expressão, e a defesa dele é para manter a tomada de decisão econômica na mão do publico e manter incentivo dos indivíduos em produzir, ideias que os intelectuais são contra. Os intelectuais defendem que diminuir o valor da ideia de propriedade privada é ajudar os mais necessitados, mas economicamente isso se mostra errado. E por sinal é inconstitucional pois as propriedades não tem direitos, estão tirando o direito do cidadão então. Ele mostra com valores reais que a violência aumentou nos países quando a visão do intelectual que o crime é culpa da sociedade foi imputada em politicas publicas. Para finalizar o capítulo, ele faz um apanhado sobre como lidar com o crime, cita que a liberação de armas não fez aumentar o crime nos EUA, e por sinal em comparação a Inglaterra reduziu. Cita que, na Inglaterra, muitas politicas de não prender criminosos foram postas em pratica, o que levou a um aumento da criminalidade, soluções que deveriam ser ferramentas se tornaram a opção primeira em vez de colocar atrás das grades. Cita um exemplo interessante de um ex líder de Cingapura que conheceu a Inglaterra pós-primeira guerra, imputou em Cingapura as ideias de segurança e o país é um dos mais seguros hoje em dia, em comparação a Inglaterra que não tem liberação de armas (a maioria dos crimes são com armas ilegais), que imputa a culpa dos crimes na sociedade e que não coloca os criminosos atrás das grades (exemplo interessante de um artigo onde diz que a criminalidade diminuiu mas o número de prisões não, o que é uma baita obviedade) fez a Inglaterra se tornar violento. A criminalidade é feita por um grupo pequeno de indivíduos de um local, o que faz a solução de colocá-los atrás das grades uma ótima opção, mesmo que vá terminantemente contra os intelectuais. Quem diz que a prisão não resolve nada deveria fazer a mesma analogia com comida, que não mata a fome para sempre.
Capítulo 7 - Os intelectuais e a guerra: Mostra como os intelectuais, que por vezes se consideram bastiões da paz, apoiam guerras quando essas interessam a seus bolsos e suas ideias de mundo melhor. Wilson foi o presidente na 1ª Guerra Mundial, onde usou de todas as artimanhas intelectuais para que jovens que nunca vivenciaram uma guerra, o fizessem. Ele era progressista, o povo não gostou e toda década seguinte foi eleita de presidentes conservadores, mas as ideias de ajuda popular encravadas na mente das pessoas acabaram por eleger Roosevelt em 30. Sowell mostra como alguns países, afetados pelas opiniões dos intelectuais, se enfraqueceram na 2º Guerra Mundial. A França é o melhor exemplo deles, os educadores deixaram claro que seus soldados eram vitimas, uma "cultura de paz" que terminou em problemas pois Hitler percebeu o quanto a França se tornou fraca em relação a primeira guerra. Todos os intelectuais citados pelo pacifismo perante Hitler sofreram com a guerra perdas pesadíssimas. É interessante como a intelligentsia menosprezava o poder de Hitler, talvez achando que o exemplo pacifista de desarmamento e de politicas publicas de antiguerra mudariam a cabeça dele e o fariam um politico comum. A manipulação de informações concretas feitas por meios de comunicação controlados pela intelligentsia reduziu o poder de reação em relação aos perigos do nazismo. Conclui o capitulo dizendo que a situação se tornou desesperadora porque os intelectuais demonizara a produção de armas e fraquejaram os militares. Se os países do eixo não estivessem fortes também, Hitler teria ganhado a guerra e o prejuízo seria incalculável.
Cap 8 - Os intelectuais e a guerra: repetindo a história
Guerra do Vietnã: uma guerra para vencer um comunismo de guerrilha, uma luta entre o Vietnã sul comunista e as tropas do norte apoiadas por americanos. A guerra diferente do que é dito, teve muitas vitórias militares dos EUA, o grande problema foram os intelectuais na mídia da época, execrando essa luta. Os EUA logo depois da 2ª Guerra Mundial foi um país que tinha, em sua maioria, seus soldados como heróis, mas o tempo passou e a visão lá, foi a mesma da Europa, que eles eram vítimas. No Vietnã eles eram vilões, apelos ridículos de apoio ao Vietnã eram feitos na mídia. As próprias tropas daquele país sabiam disso, o que os deu mais força para continuar as lutas. Até que Reagan decidiu terminar a guerra. Seus soldados eram vistos como gente sem cultura ao voltar. Vou abrir um parenteses aqui para fazer uma analogia com a situação dos EUA hoje em dia. Muitos progressista defendem que o Trump está excitando os lideres contrários ao EUA a guerra com suas declarações. Mas historicamente, vemos que esses lideres começam guerra e agem contra países onde os lideres não tomam qualquer iniciativa de defesa. Hitler e os vietcongues fizeram isso. Trump está agindo como os lideres dos EUA deveriam ter feito na época para que tais situações não acontecessem, por mais que os intelectuais de hoje em dia digam ao contrário. A história se repete: os intelectuais de hoje continuam fazendo as mesmas coisas que os do passado fizeram e culminaram em guerras. Sowell bate muito na tecla de como a mídia seleciona conteúdos que vão ao encontro a sua visão do intelectual ungido, na guerra do Iraque isso foi muito explicito. O jornal Times deixava as historias heroicas de guerra para as páginas do meio, e as historias de capa eram sobre as baixas (que eram poucas em relação a uma guerra) e sobre historias tristes de soldados que deixavam a família em casa para ir para guerra. Os intelectuais sempre foram contra o envio de mais tropas, porém essa estrategia se mostrou útil, com o número de baixas reduzindo-se drasticamente quando isso ocorreu. Porém, a mídia não publicava isso. É interessante como a mídia parece querer matar "o homem", "o herói" o apagando da história, talvez por inveja de atitudes grandiosas e corajosas, talvez apenas por projeto político, acredito mais na primeira possibilidade. Mostrou-se que o patriotismo é importante para uma nação, principalmente em tempo de guerra. Hitler agiu sobre muita nações porque os lideres o deixaram fazer a bagunça que fosse na Europa. Agiu sobre a França porque seu governo estava fragilizado pelos intelectuais, o mesmo na Inglaterra. Dizia que patriotismo era um erro, mas ele é o reconhecimento de um destino compartilhado, assim como as responsabilidades compartilhadas que esse destino coletivo acarreta. Honra nacional é o reconhecimento de que o racionalismo imediatista é uma ilusão que possibilita que os políticos se furtem as responsabilidades de homens de Estado, ou seja, não lutar uma guerra por achar que o problema se resolve no momento, não como a mente de alguém que quer guerra, que vê vários passos no futuro.
Cap 9 - Intelectuais e sociedade
Uma recapitulação de todo o livro. O autor cita o fato de que intelectuais, em geral, não precisam do dinheiro privado, passam em concursos e tem estabilidade em suas profissões, o que lhe permite falar coisas sem responsabilidade, um exemplo incrível foram os intelectuais que deram "pitaco" no uso de inseticida DDT, o que causou milhões de mortes devido a volta da malaria, nenhum intelectual foi responsabilidade, erros muito mais tênues e por culpa bem menor de médicos acabam se tornando prejuízo de milhões de dólares para os mesmos. Isso permite que falem várias coisas que fogem do escopo de suas profissões e assim ganhem uma notoriedade que não seria possível caso apenas focassem apenas em seu trabalho. Isso é muito comum com jornalistas e professores, que por sua vez acabam influenciando gerações inteiras. O autor também cita que a velocidade para determinadas ações é um elemento relevante, tanto na guerra militar quanto na cultural. Observou-se também que nos EUA o efeito dos intelectuais foi mais tardio que na Europa, muito provavelmente porque o conhecimento deles não era necessário num país em construção, um lugar que precisa mais de conhecimento técnico e braçal. O tempo passou e isso mudou, hoje os intelectuais gozam de uma liberdade e de um egocentrismo que lhes faz pensar que todo o resto da civilização está errada, e se os mesmos tomam atitudes que vão contra seus ideias, é só mais uma prova de como "o sistema está tomado". O autor cita que a burocracia e seus burocratas se tornaram um quarto poder, que segue as linhas de pensamento dos intelectuais, afinal esses dois tipos tem a mesma segurança financeira em seus trabalhos. Os intelectuais, não fizeram em números absolutos, nada para a sociedade. Muito dinheiro investido para um relógio parado, que argumenta toda sua razão por estar certo duas vezes ao dia. Intelectuais buscam enfraquecer laços que comprovadamente deram certo (nação, família) por uns que nascem no ressentimento (raça, classe, gênero). Nunca se perguntam se as consequências disso estão certas, até que ponto foram lucrativas. "O tipo de sociedade que isso gera é uma na qual um bebê recém-nascido entra no mundo de posse de um pacote de reclamações contra outros bebês nascidos naquele mesmo dia", um pensamento como esse sem duvida gera conflitos. Com os intelectuais focando na parte ruim da sociedade atual e vendendo bem esse peixe, os "justiceiros sociais" vão sempre ser bem ouvidos em relação a suas reclamações sobre uma sociedade que então não precisa ser defendida ou mantida. "Ninguém sonha em exigir reparações dos africanos do Norte por todos os europeus que eles escravizaram, apanhados pelos sarracenos, mesmo sabendo-se que esses escravos europeus ultrapassaram largamente em número os escravos africanos trazidos para os EUA e para as treze colônias nas quais a nação foi formada. Ocidente que acabou com a escravidão, contra a própria opinião dos africanos, mas essa historia não é contada". No trecho "A Propagação da Visão" Sowell faz um apanhado dos efeitos dos intelectuais na sociedade, segue: "alterou as realizações de grandes homens as tornando em erros sociais. Ignora boas ações porque a "sociedade esta podre". Encoraja quem em nada contribuem a se manis festar contra quem o faz. Justifica crimes, torna heróis militares em vítimas. Transformou educação em doutrinação. Colocou no mesmo patamar social quem faz trabalhos que contribuem com quem nem trabalha. Colocam mais uma desvantagem em que já está mal, dizendo que são vítimas. Romantizam culturas que estão atoladas na pobreza. Encorajam pobres a pensar que sua pobreza é culpa dos ricos. Fazem sua opinião ser a verdade absoluta, sem se preocupar em contestação, método cientifico etc. Filtragem de informação na mídia, opinião em assuntos que fogem do seu escopo e principalmente, "exaltam e denigrem a sociedade na qual vivem, jogando seus membros uns contra os outros." No trecho final o autor cita que a liberdade total acadêmica e de jornalismo deveria ser estudada, e cita o exemplo de um corpo que por mais que tenha bactérias agindo sobre ele, consegue sobreviver, mas até quando, numa analogia clara com a sociedade infectada por intelectuais irresponsáveis."
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