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Liberdade ou Lockdown - Jeffrey Tucker

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 19 de ago. de 2021
  • 16 min de leitura


Liberdade ou Lockdown - Jeffrey Tucker - Resumo


Introdução

O lockdown está causando o que há de mais ilógico em nossos comportamentos: deixamos de fazer exercício para ser mais saudáveis, nos distanciamos para nos aproximarmos etc. No livro de Albert Camus, "A Peste" ele cita "[...] Hostil ao passado, impacientes com o presente e iludidos com o futuro, éramos muito parecidos com aqueles que a justiça, ou o ódio dos homens, obriga a viver atrás das grades."

"Intervenções não-farmacêuticas" se tornaram a novidade dessa abordagem contra o vírus. Deixamos de lado todas as nossas leis de direito à liberdade. Tudo isso em nome de uma teoria experimental pseudocientífica. Uma parte de nós rompeu com tudo isso. Para resolver nosso problema, não precisamos desse planejamento central comunista.



Parte I - A Escolha


Capítulo 1 - Uma Crise Epistêmica

A crise que ocorre não se trata apenas do problema de um vírus, mas sim de uma epidemia de desinformação. Investigadores privados foram impedidos a força de produzirem testes sobre o covid pelo governo americano. Em contrapartida a isso, os primeiros testes utilizados nos Estados Unidos eram de péssima qualidade e davam resultados com erro. Isso colaborou com o pânico. Como sempre, o governo, com sua pretensão de conhecer e controlar tudo, tal qual na época do governo comunista soviético, causa perdas e caos. Em especial a arrogância de querer aparentar estar com tudo sob controle causa ainda mais perplexidade.

Quanto a boa parte dos primeiros testes, que por sinal acusaram o começo do lockdown nos Estados Unidos, foi citado pelo Times: "Se as taxas de contaminação de Massachussets e Nova York fossem aplicadas nacionalmente, então talvez apenas quatro mil dessas pessoas pudessem, de fato, se isolar e submeterem a rastreamento de contatos". Ou seja, no resto do país a qualidade do teste deu um número absurdo de falsos positivos, cerca de 90% das pessoas nem mesmo tinham o vírus. Em agosto de 2020, apenas 6% das mortes atribuídas a Covid-19 tinham ele como única causa.


Capítulo 2 - Sociedade inteligente, pessoas estúpidas

Novamente no livro "A Peste", escreve Camus: "Quando começa uma guerra, as pessoas dizem: É muito estúpido, não pode durar muito. Porém, embora uma guerra possa realmente ser muito estupida, isso não impede que dure. A estupidez encontra um jeito de conseguir as coisas". Tal qual explica Hayek, nenhum conhecimento que avança a civilização está na mente de um indivíduo, muito menos na mente de um político, ele se distribui descentralizadamente na sociedade, livre de qualquer processo de controle a força, como o do estado, por sinal esse tipo de comportamento só impede o fluir do conhecimento, tal qual a teoria praxiologia de Mises explica, além de ser antiético como explica Rothbard.

Algo aconteceu no século XXI que causou uma ruptura nesse conhecimento auto evidente por parte das pessoas, principalmente no que concerne a conhecimento médico. Quem ganha poder na ignorância são os ignorantes: governos e pessoas com um ditador na barriga.


Capítulo 3- Seria a imunidade um caso do conhecimento perdido de Rothbard?

Tal qual a teoria dos historiadores whig da Inglaterra diziam, a sociedade está sempre evoluindo, "depois sempre é melhor", portanto, não pode haver um erro sistêmico que desorientaria a economia para sempre. Notamos que algo foge a essa proposta na pandemia atual, afinal, o livre comércio sempre foi a base para construir uma sociedade mais rica, saudável e confortável, porém nessa pandemia tudo isso foi deixado de lado por um comunismo atroz.

Logo, Rothbard estava certo sobre a teoria Whig ser uma falácia, a estupidez sempre tem espaço para aflorar e destruir o conhecimento e a verdade.

Capítulo 4 - O vírus não liga para as suas políticas

Por mais que a grande mídia não mostre, existem uma série de estudos que mostram que o lockdown é ineficaz para combater o vírus. Em "Did Lockdown Work?" Bjornskov demonstra que não há nenhuma relação direta com a diminuição de casos de covid com a prisão domiciliar imposta por governo. Tantos países que fizeram lockdown dá forma mais tirânica e ferrenha, como os que não fizeram apresentam as mesmas curvas associadas ao fim do vírus. Apesar de pessoas que não sabem nem mesmo o que é desvio padrão falarem tal qual papagaios sobre "achatar a curva", parece que para o vírus é como se não fizesse nenhuma diferença. Em contrapartida, os danos econômicos e psicológicos dessa pseudociência são sim bem claros.


Capítulo 5 - A desumana classe política e sua falta de empatia

Os políticos nessa pandemia mostraram seu verdadeiro lado: a psicopatia. Mentem dizendo que estão controlando cada nova condição adversa relacionada a pandemia. Quando não é possível mentir, colocam a culpa naqueles que desobedecem suas regras arbitrárias. Não pedem desculpas, não podem assumir os erros, isso pode custar a eleição e seus gordos salários, que é o que realmente importa para esses parasitas.


Capítulo 6 - O retorno do brutalíssimo

Brutal ismo foi uma corrente artística derivada do Bauhaus, que não via utilidade na beleza, sendo assim a arquitetura de prédios deveria apenas seguir o fato de que eles são necessários para viver, nada que transcenda isso. Vemos o reflexo disso nas atitudes politicas quanto a comportamentos humanos: tudo que pudesse significar para eles algo além da sobrevivência deveria ser deixado de lado, todos os cultos, reuniões sociais, esportes etc. foram proibidos para dar voz a uma teoria bruta lista sobre saúde. Essa visão de mundo não cria nada, além de desvirtuar as pessoas, fazendo as deixar de lado o que as define como humanas, ou seja, seus direitos naturais e seus relacionamentos interpessoais.


Capítulo 7 - Quando a insanidade acabará?

Conclui-se que a principal ameaça do vírus é na verdade, sua condição psicológica.


Parte II - A carnificina


Capítulo 1 - Por que eles fecharam as escolas?

Trataram um vírus da mesma forma que se tratava piolhos. No fim, deixaram as crianças em casa, apesar de praticamente 0 terem morrido de covid, para que elas não sejam vetores, novamente apesar de que pessoas sem sintomas não passam o vírus. Uma consequência, essa sim muito real, é o problema econômico em deixar crianças em casa, com os pais tendo que cuidar delas ao invés de trabalhar e principalmente, problemas em sua formação emocional e educacional


Capítulo 2 - Os lockdown mataram as artes

Uma civilização sem arte não é uma alta civilização. Porém, por decreto governamental, a arte teve que morrer. Ela já morria devido a seus fomentos a artistas que defendem o regime comunista que vivemos, então aqueles livres, que vivem de forma alavancada, os reais artistas, foram proibidos de trabalhar, destruindo não só sua vida econômica, mas também a arte, esse elemento que nos diferencia de todos os animais.


Capítulo 3 - O Porcfest continuo aberto

Esse é um festival libertário nos Estados Unidos que, apesar da choradeira da mídia, não deixou de funcionar na época da pandemia, e para o desespero dos esquerdistas, não foi notificada nenhuma contaminação por covid.


Capítulo 4 - Que bem virá dessa tragédia?

O ser humano sempre consegue tirar algo de bom mesmo na desgraça. Entre aprender a ser mais seletivo com gastos e com notícias, talvez a principal lição desse desastre foi notar que a civilização como a conhecemos pode ser desmantelada em questão de meses. Não se percebe isso quando somos donos de nossas propriedades e liberdades, mas se em apenas alguns dias, com a desculpa mais cientificamente esfarrapada da história, isso tudo foi perdido, lembremos das palavras de Luiz Felipe Pondé: "tire a água e a luz elétrica e todos voltamos a nos comportar como neandertais em menos de um mês".


Capítulo 5 - O dia em que os problemas do primeiro mundo se tornaram reais

Havia um meme há algum tempo atrás que tirava sarro dos problemas que uma pessoa de classe média alta tem, como por exemplo acabar a bateria do celular. Porém, depois da pandemia e os problemas se tornaram verdade, novamente por causa da assanha estatal em controlar tudo e sair como herói dessa história. Os problemas de primeiro mundo deixaram de ser piada, pois notamos que vivemos sob uma ditadura. Devemos trabalhar para assegurar que essa destruição de direito acabe e nunca mais volte.


Capítulo 6 - Procedimentos médicos adiados: histórias da linha de frente

O capítulo trata de uma série de histórias de problemas que só correram devido ao lockdown, como por exemplo a demora de mais de 3 meses para uma senhora tomar uma injeção que resolveria todos os seus problemas seríssimos de dores nas costas. Notasse que o planejamento central na saúde, tal qual na economia, nunca funciona.


Capítulo 7 - Dados sobre suicídio durante o lockdown revelam tragédia previsível

Diferente da diminuição de casos de covid, o aumento de suicídios é um dado associado ao lockdown. Essa destruição de liberdade quebra com o psicológico de algumas pessoas. O autor cita que em situação de guerra, algumas pessoas ficam energéticas, criticando e tentando destruir a vida daqueles que não se engajam ou são contra essas. "Em sociedades onde a vida normal e a paz pareciam não ser significado para as pessoas, a guerra lhes dá esse significado e proposito. A violência estatal pode ser satisfatória e significado para aqueles que perderam o propósito de vida ou não vem valor nessa (niilistas).


Capítulo 8 - "Perdi a fé na humanidade": o custo psicológico do lockdown

Algumas declarações de pessoas que sofrem com o lockdown foram citadas, em especial cita-se na integra: "Estou fazendo o que preciso para sobreviver. Contudo, é uma batalha morro acima contra a aparente natureza interminável dos lockdown, a profunda perda de controle sobre minha vida cotidiana e a enlouquecedora percepção de que minha liberdade não está apenas sujeira a despostas locais, mas também aos caprichos do público que comemora a tirania e grita contra qualquer sujeita de liberdade." Cita uma pessoa que tentou se matar com remédios no período do lockdown. Outro cita a importância que os gestos e movimentos faciais tem na comunicação, deles deriva boa parte das informações passadas numa conversa, são, de acordo com Sartre, onde se mostra o verdadeiro individuo (no rubor, no riso, no choro etc.) e sem mascaras perdemos toda essa dimensão de relacionamento. Alguns se mostram desesperançados pois perceberam que independente daquilo que criem, o estado tem o poder, e agora aval de boa parte das pessoas, para tirar tudo.


Capítulo 9 - Autoritarismo em Auckland

Quatro casos de covid foram suficientes para fechar a cidade inteira. Com essa simples ação se destruiu comércios e como grande parte da economia da Nova Zelândia se resume a turismo, inúmeras pessoas faliram. Tudo isso devido a uma teoria que em qualquer livro básico de epidemiologia se mostra inviável. Suprimir a força um vírus nunca se mostrou uma opção útil.


Capítulo 10 - Loucura em Melbourne

O governante dessa cidade na Austrália se vangloria, postando fotos no Twitter, de ter aplicado a força do estado para deixar as ruas vazias. Como dizia Tácito (56-120): "quando transformam tudo em deserto, chamam de paz". O lockdown nessa localidade foi um dos mais ferrenhos, isso incluía visitas da polícia sem mandato, não visitar família, não pode se deslocar, toque de recolher, multa por não usar mascará na rua E EM CASA, se exercitar só é permitido uma vez por dia por uma hora, sem reuniões, casamentos, protestos, exército nas ruas, linguagem diatópico tal como em "1984" de George Orwel, exemplo, "Ficar separados nos mantém juntos", políticos culpando crianças pelo lockdown não funcionar, outdoors pagos pelo dinheiro roubado por meio de impostos dizendo em letra garrafais "O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? FIQUE EM CASA"


Parte III - A História


Capítulo 1 - O New York Times revive seu passado sombrio

Esse jornal americano, apesar de pregar liberdade de jornalismo, começou a demitir sem maiores explicações todos aqueles que falavam qualquer virgula, por mais bem embasada que fosse, contra o lockdown. Tal qual como em 1932, quando o Times era usado para empurrar dogmas invés de verdades, ele faz isso, provavelmente por motivos políticos anti-governo republicano.


Capítulo 2 - A Revolução Americana ocorreu em meio a uma pandemia

A varíola foi uma das doenças mais perigosas da história da humanidade. Pessoas morreram e ficaram com cicatrizes por toda vida. Porém, apesar da batalha secular contra ela, lockdown nunca foram cogitados. Hoje, como todos sabem, a varíola foi erradicada. Existem uma série de carta citando que um dos maiores inimigos das tropas americanas não eram os ingleses, mas sim essa doença, porém isso não foi suficiente para que esses bravos homens lutassem por sua liberdade.


Capítulo 3 - Como o capitalismo global fortaleceu imunidades

Além de toda a tecnologia trazida pelo capitalismo, o que nos ajuda a lidar com doenças por meio de remédios e tratamentos hospitalares, a economia pulsante que permite e promove viagens por todo o mundo ajudou aos corpos de todas as pessoas a se tornarem mais imunes a doenças, pois diferente do passado, quando um vírus ocorre se torna uma situação global, eventualmente fortalecendo a imunidade de todos.

Sunetra Gupta é um professor epidemiologista da Universidade de Oxford que continua criticando o lockdown. Ela cita que, se o intuito é fazer o bem ao próximo, a melhor atitude possível seria que os jovens e aqueles que são menos vulneráveis a doença a peguem, para assim aumentar a "imunidade de rebanho".


Capítulo 4 - As origens da ideia de lockdown em 2006

Por mais que conceitos como distanciamento social e lockdown hoje sejam muito comuns, eles surgiram em 2006, e na época eram considerados como impraticável, desnecessário e politicamente inviável. A ideia de prender todos, incluindo saudáveis, em casa, é de um modelo de computador criado em 2006 como trabalho de ensino médio de uma garotinha. Ela foi auxiliada por seu pai nessa empreitada. Esse modelo foi criado sem a ajuda de médicos, tanto é que o médico que organizou os esforços para erradicar a varíola era contra uma proposta como essa.


Capítulo 5 - As origens dos fechamentos forçados de escolas e da separação humana obrigatória em 2007

Em uma sociedade livre tudo está conectado. Sendo assim, se fechar as escolas esperando que as crianças não sejam vetores da propagação de vírus, é necessário logicamente que se feche outras formas de socialização por crianças, como shopping centers e parques. Na época que esse modelo foi proposto, houveram muitas críticas, todas levando em conta que as pandemias anteriores foram vencidas com bom senso, não com o planejamento estatal.

Quando a pandemia de covid começou, alguns médicos e civis trocavam e-mail teorizando sobre como lidar com a situação, um dos conhecidos do pai e filha que criaram o programa de computador, um ex-militar, era o mais enfático nas trocas de e-mails. Carter Mecher propunha que métodos "não-farmacêuticos" deveriam ser usados, entre eles o principal era o lockdown.


Capítulo 6 - A aterrorizante pandemia de pólio de 1949-1952

A poliomielite é um dos casos onde alguma intervenção estatal colaborou com o fim de uma doença. Diferente do que é feito hoje, onde ao trancar pessoas em casa o estado só pior a situação, na época ele apenas alertava quanto ao perigo, e votavam-se políticas públicas sobre o tema. Toda ideia proposta de bloquear a liberdade das pessoas era ignorada. Mesmo sendo no meio do século XX, ainda não haviam vacinas, isso não foi argumento para a violência, pelo contrário, era pedido cada vez mais cautela.


Capítulo 7 - Elvis ser arei, Ike era presidente e 116 mil norte-americanos morreram em uma pandemia

Apesar de na década de 50 a população ter uma média de vida mais baixa, eram pessoas mais saudáveis, não eram obesos, e mesmo numa epidemia de H2N2 nada fechou e as pessoas lideram como adultos contra isso, por mais que a taxa de infecção fosse pior que a da gripe espanhola.


Capítulo 8 - Woodstock aconteceu no meio de uma pandemia

O autor cita que em sua infância, 1968, houve uma pandemia de H3N2 matou mais que todas as fatalidades da guerra do Vietnã e da Coreia juntos. Apesar disso os adultos da época, seus pais, mal se lembram dela. Discutindo o porquê disso, notasse que Woodstock, o maior festival de música da história, aconteceu nesse mesmo período. As pessoas lembram até hoje desse evento, que influencia de forma artística apesar das décadas de distância do tempo atual, mas não lembro da gripe. As bolsas não quebraram, não houve suicídios e overdoses como hoje. As pessoas de época sabiam que isso não era fatalmente perigoso para pessoas em idade de ir a shows. O governo era tão intrusivo quanto o de hoje, mas ninguém levantou a questão de fechar tudo.

O contraste é absurdo, um evento que ressoa até hoje não deixou de existir por causa da pandemia da época, quantas coisas eternas deixaram de ser criadas (pois foram impedidas a força) nesse lockdown? Voltamos a um conhecimento medieval de como lidar com doenças, algum conhecimento foi perdido desde 1968? Fica a dúvida do porquê de tudo ter sido tão diferente.


Capítulo 9 - Aquele tempo que Jesus ficou de quarentena

Pensávamos ter visto todas as desculpas para tirarem nossa liberdade (clima, terrorismo etc.). Quando há uma crise, nos mandam obedecer, a velha tendência de destruir a cooperação por boatos. Jesus, no entanto, viu boatos sobre lepra e ostracismo social e lidou com isso com compaixão, coragem e paciência.


Capítulo 10 - Nossos dez dias que abalaram o mundo

A mesma sociedade que mudou completamente seu comportamento em uma semana de pandemia teria a capacidade tecnologia e mental de lidar com esse problema de forma muito mais inteligente, por isso mesmo uma série de profissionais médicos eram contra a pandemia. Mesmo alguns políticos, como o governador de Nova York assumiu que não sabia se estava fazendo o certo oficializando o lockdown.

Por analogia, o autor cita um filme chamado Reds de 1981, que faz uma crítica quanto ao regime socialista, onde muitos intelectuais da União Soviética viam a fome e morte que o comunismo causou e mesmo assim eram a favor do regime, dizendo basicamente que "não se faz omeletes sem quebrar ovos". Citando que muitos morreram por algo que mudará a humanidade, enquanto isso o par romântico desse intelectual cita que essas pessoas morreram na verdade por causa de uma utopia que não funciona. É curioso como o comunista se torna tão dogmático quanto o carola mais fervoroso quando se trata da sua fé no comunismo e no controle estatal. Eles criaram loucura e destruição e chamara de saúde.


Parte IV - A Esperança


Capítulo 1 - A América redescobre a empatia

Muitas pessoas gostam da pandemia, pois puderam ficar em casa sem precisar dar desculpas. Outros puderam se sentir verdadeiros heróis por não estarem fora, manifestando-se contra o roubo de nossas liberdades passando vírus para as outras pessoas. A morte de George Floyd e os verdadeiros protestos (não os tumultos do Black Lives Matter) fizeram as pessoas repensarem sua indiferença moral pela situação dos outros a opressão física dos agentes do estado que levou a sua morte poderia ter acontecido com qualquer um de nós.


Capítulo 2 - Pandemias e o caminho liberal

Alguns dizem que a pandemia mostrou a ineficiência do mercado (são a mesma pessoa que sempre colocam a culpa no capitalismo por tudo de mal que acontece) quando na verdade toda falta ocorrida no lockdown foi justamente por ação estatal contra a livre associação de pessoas. Os elementos mais técnicos do mercado, como por exemplo a bolsa de valores, não deixaram de funcionar. O Estado permaneceu completamente fora em todas as pandemias do século XX, por que dessa vez foi diferente? Mesmo com médicos renomados como o falecido Donald Henderson sempre citar ser contra qualquer forma de lockdown para lidar com pandemias, não escutamos essas pessoas. Toda ação estatal contra a liberdade sempre causa catástrofe. O governo não é mais inteligente que a sociedade.


Capítulo 3 - Haverá reações boas

Restrições idiotas do estado como "não poder usar sacola plástica" foram totalmente revogadas durante a pandemia, é incrível como a eminencia da morte mostra o que é realmente prioridade.

Porque toda essa loucura generalizada aconteceu? Uma resposta simples é que a mídia queria as pessoas em casa assistindo, mas é cínico demais para ser verdade. Os políticos agiram para preservar sua carreira política, mas esperamos que isso se mostre uma escolha errada. O que não falta são reações contra tudo isso: contra a mídia, contra políticos, ambientalismo, contra o distanciamento social, contra as regulamentações, contra tudo digital, anti-trabalho, especialistas, acadêmicos, estilos de vida pouco saudáveis, gastos.


Capítulo 4 - Macaco vê, macaco faz

Algumas atitudes realmente não fazem o mínimo sentido nem dentro da narrativa do lockdown, como por exemplo o toque de recolher. Não há evidencia nenhuma que o vírus se propaga mais a noite, sendo assim, o que realmente querem é acabar com a folia, capaz de unir as pessoas e aproximar laços, o estado quer acabar com os sorrisos. No fim, por mais que grandes teorias estejam sendo postas para explicar toda essa palhaçada, é difícil que uma entidade tão burra quanto o estado tenha capacidade de fazê-lo, políticos são em geral advogados que a única habilidade que tem é enganar os outros, sendo assim, propõe-se que essas atitudes como o lockdown foram todas copiadas de outros governos mais totalitários, de forma a encobrir sua ignorância.


Capítulo 5 - Precisamos de um movimento anti-lockdown com princípios

Enquanto no começo da pandemia a mídia destruía a moral daqueles que protestavam contra essa, foi só uma organização de esquerda começar a protestar contra racismo, em época próxima de eleições, para que sair de casa se tornasse novamente o certo a se fazer.

A desinformação, elemento tão utilizado pela esquerda para destruir seus adversários políticos, foi utilizado por essa para alimentar a narrativa, a ponto de em uma pesquisa as pessoas acharem que 9% das pessoas nos Estados Unidos morreram de Covid, enquanto na verdade, foi cerca de 0.04% e em sua esmagadora maioria, pessoas com outras condições como obesidade e fumo.

Preservar a liberdade era a prioridade da política, o próprio liberalismo surgiu no século das pandemias, porém, nessa notou-se que o direito à propriedade privada foi o primeiro a ser retirado de todos nós. Sendo assim, um movimento anti-lockdown deve defender acima de tudo a propriedade, também a liberdade religiosa, pois com ela podemos nos unir em uma causa comum com pessoas que não conhecemos, sem contar de que a ideia de liberdade surge no berço da igreja católica. A liberdade econômica, por mais que seja atacada mesmo por políticos de direita com uma série de regulações, deve ser defendida pois é dela que deriva a riqueza que nos permite defender do vírus. Ser contra as mascarás é extremamente necessário, pois elas são símbolos de conformidade social, o que nós distingue é a individualidade, que é visualmente exposta no nosso rosto, com as máscaras somos mais suscetíveis a padronizar o comportamento. A política nunca deve anular a relação entre médico e paciente. Como todo movimento que pretende ter sucesso, seus membros devem ser corajosos e intransigentes, falar mesmo quando a mídia e o próximo gritam o contrário. Quanto você está disposto a perder por isso?


Posfácio

Não há provas de que lockdown salvam vidas, mas há varias evidências de que causam mortes. Se uma empresa se comportasse assim, insistindo em vender um remédio que não funciona, ela iria rapidamente a falência, mas os lockdown, impostos pelo monopólio estatal, não respeitam essa mesma regra pois são defendidos na base da força. Delegar aos governadores decidirem o que é ou não é essencial leva naturalmente ao abuso de poder, que desagua, por exemplo, em controles e planejamentos centrais que causaram mortes por fome no comunismo.

Se o argumento é que saúde é um interesse coletivo, porque não obrigar as pessoas a pararem de fumar, pararem de comer gordura ou mesmo obrigarem a fazer exercícios. O "interesse coletivo" sempre foi a desculpa dos regimes totalitários. O medo imposto pela imprensa só coloca mais em voga a frase de Benjamin Franklin, que aqueles que desistem da liberdade por um pouco de segurança, merecem e vão acabar sem os dois.

Alguns políticos como o governador do Rio, sabem que praias não são ambientes de fácil transmissão de vírus, mas mesmo assim proibiram seu uso para dar um recado as pessoas "precisávamos sinalizar para a população que não dá para vivera vida normal". O presidente que a mídia tratava como fascista, saiu em direito do povo e do devido processo legal para impor regras, enquanto isso a mídia aplaude o STF, que rasga a constituição e decide o que bem entende num período tão delicado.

A maior virtude, de acordo com Aristóteles, é a coragem, mas hoje, com a desculpa de "achatar a curva" os considerados heróis são os covardes que se escondem de suas responsabilidades presos em casa. O pior lockdown é o mental, para isso expor as ideias, como nesse livro, em um momento de restrição de liberdade, é tão importante.

 
 
 

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