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Marketing Existencial - Luiz Felipe Pondé

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 14 de jul. de 2018
  • 6 min de leitura

Atualizado: 16 de ago. de 2018



Marketing Existencial - Luiz Felipe Pondé - Resumo


Capítulo 1: Kierkegaard existencialismo, toma a angustia como substancia essencial para a vida. Jansenistas viam coisas ruins na ciência devido a sua propriedade que ignorava o poder do homem sobre a realidade. Kierkegaard dividia as possibilidades de existencialismo em três, a primeira vai ser o estagio estético, onde tudo está em função da sensação. Marketing existencial é amoral, independente de ética, e sim, a pessoa tem problemas e você da mercadorias que a deixe melhor.


Capítulo 2: Foi a religião que sempre deu sentido a vida. Porém a sociedade de consumou criou outra forma de valor. Tendo em vista que as praticas religiosas sempre são fruto do seu tempo, ela já é meio marqueteira desde sempre.

Capítulo 3: Marketing sempre vai ser a ciência humana principal. Porém, pode existir um vínculo com ontologia (ciência que tenta entender o que é a realidade). Marketing acaba se tornando o que limita o que é real e o que é criação da nossa realidade para ser realmente importante, de tal forma criando uma demanda por consumo de sentido.

Capítulo 4: Utilitarismo é algo que tente explicar aquilo que pode ser útil para ter qualidade de vida. Qualidade de vida é você conseguir maximizar momentos de prazer e minimizar momentos ruins. Como o marketing nos vende que devemos ser felizes sempre, acabamos achando que o estado tem obrigação de nos garantir qualidade de vida, o que cria o Estado de Bem-estar Social. Stuart Mill diz que uma vida racional nos garante também qualidade de vida pois, ser irracional nos deixa com momentos de mal estar só possíveis para seres pensantes como os humanos. Um romance que fala sobre isso é o Admirável Mundo Novo, onde você se torna escravo desse bem estar. Por vezes, é necessário para um tipo de marketing o uso de situações onde você se sente mal durante determinado processo, mas devido a nosso narcismo em que pensamos ser merecedores de coisas, esse mal será pago com algo bom no fim (dieta, meditação, etc). Narcisismo é criado quando a criança tem uma família boa, se não tiver pode, se focar muito em si por ser inseguro, o mundo hoje em dia é assim, pois esse tipo de gente busca significado baseado no seu próprio bem estar e produtos não trazem incógnitas, como pessoas, complexas por definição, trazem. Um conjunto de pessoas narcisistas faz surgir o novo consumidor, aquele que compra aquilo que lhe de significados.

Capítulo 5. Esse consumidor de significado pode ser divido em 4 tipos como dizia Kierkegaard: - Estético: aquele que consumira para o prazer instantâneo, é parecido com o super homem de Nietzsche (dança durante a queda no poço de falta de significado que é a vida). De acordo com Kierkegaard esse tipo de prazer vai acabando porque você vai ficando acostumado com determinado prazer, mas ai entra o mercado sempre criando coisas novas. - Ética: tenta ser certo e buscar uma vida sem consumismo, o mercado tenta então criar um mercado para "a falta de mercado", coisas pequenas e baratas que escondem dentro de si a mesma lógica de um mercado estético. - Religioso 1: faz uma barganha com deus, querendo a destruição da angustia em troca de uma vida focada em deus, terroristas são fruto disso. - Religioso 2: não faz barganha, vive tendo em conta que a angustia faz parte da existência. Deus está longe para esse. Existe uma obvia ligação entre todos esses tipos.

PARTE 2 Capítulo 1: Marketing constrói uma nova forma de se relacionar, você se vê como mercadoria e tenta se vender aos outros (Tinder, por exemplo). De tal forma que podemos associar uma personalidade "de luxo". Isso seria uma forma especial de comportamento de alguém que diz "não" para você. Que não precisa de nada, e se torna auto-suficiente (pessoas de propaganda de perfume). Não precisa buscar sentido. É simples mas ao mesmo tempo distante. Luxo não é querer estar em Miami, isso é coisa de pobre querendo ser rico.

Capítulo 2: Por mais que vivemos num mundo moderno, ainda precisamos de significado, e ai entram as religiões. Essa dependência é desde o alto paleolítico, e sempre associado a morte. A partir do romantismo isso mudou um pouco. Mas voltou com um Espiritualismo Light. IGREJAS DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: a igreja católica se permaneceu e permanece parada no tempo, dai entra gente como Edir Macedo, que sabe que deve vender o peixe e significado a pobres, e cria um templo que une ideias do deus de Israel, que transforma a vida das pessoas em algo mistico. Pobres vão pra igreja evangélica porque não aguentam a burocracia católica, sem esperança de uma vida melhor. Quando alguém entra numa igreja evangélica, conhece pessoas, muda a vida do marido bêbado. Tem atividades no fim de semana, ou seja, acontece o "milagre". IGREJAS PARA GENTE INTELECTUAL: existem igrejas para classe média alta e rica, que não perdeu sua fé, mas que tem ideologias politicas bem claras, algumas voltadas ao conservadorismo em comportamento, e outras mais liberais, que fazem as pessoas ricas não se sentirem mesquinhas por apoiar gente pobre de alguma forma. IGREJA PARA JOVENS RADICAIS: a caretice da igreja católica acaba aproximando jovens de atividades assim, mas não porque a igreja é legal, mas sim porque num ambiente dinâmico como o mundo atual, cheio de drogas, os jovens perdem o significado e acabam gostando dessas coisas. Papa Francisco é marketing: tendo em vista que a igreja católica tem sua força na América Latina e África, não faz sentido usar burocratas europeus para pregar para esse povo, então colocaram uma pessoa de marketing como o atual papa, que fala de questões que são importantes para os jovens dinâmicos também como homossexualidade, mulheres etc. BUDISMO LIGHT: num mundo narcista, procuramos religiões que façam exatamente o que queremos, ai que entra todo esse misticismo que tornam as pessoas legais e fazem a realidade se moldar a sua vontade.

Capítulo 3: Aquela velha historia de viajar para dentro de si, indo para lugares difíceis de viver para notar sua pequinês em relação a vida, mas tem aqueles que viajam pra comprar e bater selfies, é a parte fraca da coisa.

Capítulo 4: Marketing do comportamento: alguns são os focos desse tipo de experiencia econômica, como ser livre, e por isso tomamos atitudes idiotas, como apoiar aborto para ter o sexo livre, largarmos esposas e coisas assim. Autenticidade: é aquela pessoa que pensa em si mesmo antes dos outros, não liga para socializar, cachorros são mais fies, alimentação própria, diferente, etc. Marketing de causa: é foca em fazer coisas boas pros outros, boas intenções e tal, o que vai contra a ideia católica de bem, porque quanto mais perto do bem, mas longe estamos. Incoerência causa mal estar de acordo com Kant. Pouco importa as focas, o importante é se importar com as focas.

Capítulo 5: O mal sempre foi charmoso, sadomasoquismo por exemplo. você ser mal é ser indiferente as pessoas porque não precisa da aprovação delas.


Capítulo 6: A moda do bem te faz idiota. Marketing do bem é irracional pois a virtude é sempre silenciosa, e o marketing por definição não o é. É por esse motivo que tantos ricos vão até a África fazer trabalho voluntário. Se você se considera indiscutivelmente uma pessoa evoluída, você é um idiota. Burk dizia que as virtudes se realizam nos pequenos espaços da rotina, por isso o que se vende é uma virtude do bem que envolva família e coisas do gênero.

Capítulo 7: Comer no lugar certo te da statement e isso agrega no marketing existencial.

Capítulo 8: Amor esta sempre associado ao medo, se amamos e alguém nos amam não caímos na solidão aterrorizante do mundo.

PARTE 3 Capítulo 1: Buscando a verdade sob o marketing, realmente precisamos do que queremos, o bom marqueteiro nos faz querer algo antes mesmo de sabermos que queremos, mas onde está o verdadeiro querer. Aparência vs realidade, os marxistas acharam que esse fundo era a igualdade a todos e estavam errados.

Capítulo 2: Definindo romantismo, é aquela sensação de que algo esta errado na modernização da sociedade, e como essa modernização é baseada no domínio do mercado, a autenticidade acaba também se tornando um produto para uma sociedade que busca significado. Como a sociedade deixou de ser fundamental ao mercado tomar controle das nossas ações, essa autenticidade vai contra o mercado.

Capítulo 3: Laços sociais pressupõe uma certa tristeza. Lidar com pessoas melhores é um problema também, isso acaba criando ressentimento. O importante para lidar com o marketing existencial é saber que, por vezes teremos que lidar com sentimentos ruins.

 
 
 

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