O autor cita que na época que escreveu o livro, anos 30, ter uma opinião contra o socialismo era um erro se o individuo tinha interesse em seguir a vida acadêmica. Indo contra essa lógica ele escreveu este livro que demostrava os erros desse sistema, tanto econômicos quanto morais, pois tais medidas fariam o caminho de um estado totalitário.
Eventualmente as verdades sobre os regimes comunistas e fascistas vieram a tona, e este livre acabou fazendo muito sucesso na Europa, porém não nos EUA, provavelmente porque os intelectuais desse país ainda acreditavam no socialismo, afinal de contas, os malefícios dessa ideologia não tinham chegado ainda a América.
Por mais que, nas palavras do autor, o socialismo “radical” seja coisa do passado, certas medidas econômicas ainda deixaram frutos em governos populistas no século XX. Medidas de controle econômico são comuns, estas paralisam a econômica em detrimento do empreendedorismo da população.
Neste livro o autor usou a palavra “liberal” para dar conta da economia clássica inglesa, porém esse termo foi deturpado nos EUA. Lá, ele significa o lado mais socialista da politica e da economia, e o autor se pergunta como que os intelectuais liberais de verdade desse país deixaram isso acontecer, e por consequência, desassociar livre mercado de liberdade individual e mudanças positivas.
Depois da impressão desse livro um governo socialista foi eleito na Inglaterra, e estes destruíram a economia com medidas mais “rarefeitas” daquelas da União Soviética, como planejamento central da economia e nacionalização de empresas. Os efeitos econômicos vieram rápidos, mas os morais demoram. O autor imaginava que em cerca de duas gerações eles começariam a aparecer, e nas palavras de Dalrymple que definem a geração atual da Inglaterra como totalmente deturpada, Hayek estava certo. Eles agiriam como gado, pesando até nos mínimos detalhes o que o governo permite ou não da sua ação. Governos menos socialistas entraram depois deste Partido dos Trabalhadores ingleses, mas o controle estatal só aumentou.
Introdução
O autor deixa claro sua preocupação referente ao caminho que a Inglaterra está tomando politicamente. Suas doutrinas são semelhantes as seguidas na Alemanha pós-primeira guerra, que fizeram a escada de Hitler e do Nazismo.
O nazismo, por mais que tivesse agradado aos capitalistas, tinham propostas totalmente socialistas. Ou seja, o fato desse movimento politico ter subido ao poder não é devido ao povo alemão em si, até porque os alemães sempre produziram teorias politicas boas, como as utilizadas pelo liberalista John Stuart Mill. E mesmo os ingleses já teorizavam positivamente sobre o nazismo.
O povo alemão entrou, na realidade, numa falsa dicotomia, onde os socialistas e os nazistas que reivindicavam o poder eram ambos socialistas no meio econômico. E, como demonstrado na União Soviética, somente com controle moral é possível a ascensão desse tipo de politica econômica.
Muito se diz, então, que o motivo do surgimento do nazismo foi devido as massas prussianas, mas a história hoje mostra que elas não estavam com Hitler, mas sim os intelectuais socialistas.
Capítulo 1 - O Caminho Abandonado
Na época da Segunda Guerra Mundial, os ingleses pensavam que em países como Alemanha, Rússia e Itália aconteciam modelos políticos absurdos, mas não percebiam que o mesmo ocorria no seio de sua civilização.
Os empreendimentos de Hitler tinham como meta um anti-renascentismo, e ele estava certo: todas as medidas que construíram a civilização ocidental estavam sendo derrubadas, a tradição liberal que deu capacidade para investimentos, e assim o surgimento da ciência, estavam indo água a baixo.
Liberalismo não é uma filosofia imutável, mas devido a seu conservadorismo econômico, alguns industriários pensavam que ela estava atrasando seu crescimento, e por consequência, o da civilização.
A Inglaterra sempre foi celeiro de intelectuais, mas estes começaram a renegar sua origem intelectual liberal e ocidental. Então, começaram a buscar em intelectuais alemães novas ideias. O socialismo estava florescendo entre estes, nos textos de Marx e Hegel.
Capítulo 2 - A Grande Utopia
O socialismo substituiu o liberalismo como ideologia que presa pela liberdade. Porém, ainda existiam alguns intelectuais que viam, apesar da quantidade massiva de apoiadores, os erros do socialismo.
Tocqville foi um, quando afirmou que a democracia procura igualdade na liberdade, e o socialismo na servidão.
O socialismo pregava a bandeira da nova liberdade, onde todos teriam a liberdade econômica de escolher ter o que quisessem, e que a liberdade politica obtida com o liberalismo era inútil sem esta nova. Com essas promessas, os progressistas da época se voltaram ao socialismo, e isso dava conta de quase todos os intelectuais. Não sabiam que esse suposto caminho da liberdade, levaria ao caminho da servidão.
Alguns poucos conseguiram observar as incoerências, Max Eastman talvez foi o mais notável. Ele notou que na prática, a condução de questões humanas propostas pelo socialismo acabava por fazer surgir a necessidade de se obter metas, e não a uniformidade econômica.
Comparações foram feitas entre fascismo, nacional-socialismo e comunismo. Todos eram incrivelmente semelhantes, e era incrível também como os intelectuais dessas ideologias conseguiam facilmente trocar de uma para a outra. A única ideologia vigente que era impossível de se moldar era o liberalismo. Nas palavras de Eduard Heimann, o liberalismo tem a honra de ser a doutrina mais odiada por Hitler.
Muitos intelectuais ainda acreditam na existência de um socialismo com liberdade. Nos próximos capítulos será mostrado como isso é uma utopia.
Capítulo 3 - Individualismo e Coletivismo
Tanto a direita quanto a esquerda se seduziram pela opção de não haver concorrência. Em economia isso poderia ser útil para os dois lados. Para a direita protecionista, e para os sonhos socialistas da esquerda.
Só é possível ter um controle total da concorrência. A partir do momento que uma força maior que os indivíduos e as empresas, no caso o estado, toma conta de todos os meios de produção e da ação individual de seus governados. Foi com essa premissa que se imaginou que esse controle da concorrência. Seria bom, fazendo os indivíduos produzirem para consumo, e não para lucro.
Este método foi aplicado em alguns países, e em todos deu errado. Vale ressaltar que, para o autor, é necessário algum tipo de ação monopolitica, principalmente em obras “públicas” como estradas e zoonoses, mas a concorrência deve ser estimulada em outros casos.
Capítulo 4 - A “Inevitabilidade” da Planificação
Alguns afirmavam que os monopólios surgiriam, e que apenas o controle governamental poderia impedir isso. O contrário foi observado na Alemanha, que diferente da Inglaterra, fez conluio com empresas, que se tornaram monopólios em suas determinadas áreas. Isso foi feito devido a ideia de que a industrialização deveria ser incentivada. Essas empresas então, como todo monopólio desenvolvido pela força do dinheiro dos impostos, não eram bons.
Algumas obras feitas pelo estado realmente foram boas, como as autoestradas alemãs, mas isso não invalida o fato que, havendo a possibilidade de concorrência., essa é sempre mais útil para todos os envolvidos.
Muitos técnicos e intelectuais estão do lado do planejamento, e o motivo é obvio: eles acreditam que, apenas com o planejamento, terão a capacidade centralizada em seus projetos, pois muitas vezes eles não são do interesse direito de investidores. Isso se observa muito em pesquisa acadêmica.
Socialistas afirmam que sempre existirá planificação, e que a única que é realmente boa e valida vem do governo, e não das próprias empresas privadas. Essas ideias surgiram do industrialismo científico alemão, onde “todas as forças sociais e politicas da civilização moderna alcançaram a sua forma mais avançada”.
Na Inglaterra, que era uma econômica há muito mais tempo industrializada, nunca foi necessária nenhum tipo de planificação para florescer.
É fato que a concorrência. tem papel importante aqui pois, nenhuma empresa saberá se está fazendo um produto de qualidade se não tiver uma concorrência. que coloque sua hegemonia em risco. Ao tirar a concorrência., tira também o processo de inteligência em microrrelações que promove sempre o melhor produto.
Alguém poderia supor que, se de alguma forma fosse forçado o uso de determinado produto por pessoas de um país (protecionismo) essa indústria cresceria e seria mais útil do que a concorrência. a curto prazo. Nesse caso estamos estimando um futuro sem liberdade e sem segurança alguma, pelo contrário, a possibilidade do serviço ser de péssima qualidade devido a praxeologia é obvio.
Capítulo 5 - Planificação e Democracia
Todos as ideologias politicas, com exceção do liberalismo, tem a ideia de uma organização intencional das atividades da sociedade, não levam em conta que existem várias esferas de ação das pessoas que fogem dos interesses do estado. Nem mesmo a inteligência mais colossal conseguiria por na balança as vontades de todas as pessoas (por mais altruístas ou egoístas que forem) e assim construir o sistema econômico ideal. Mesmo um código ético seria impossível de ser construído numa sociedade planejada, o mais perto que chegamos disso até hoje foi a common law, uma proposta de lei conservadora
O individualismo então surge como uma filosofia que vai contra essa programação social, ela não parte do pressuposto do egoismo humano, apenas do fato inconste tavel d eque os limites dos nossos poderes de imaginação nos impedem de incluir em nossa escala de valores mais que uma parcela das necessidades sociais. Assim, conclui que o individuo, dentro dos seus limites, ser livre e soberano.
Quando o estado tenta impor sua vontade, está indo, sem dúvida, contra a vontade de alguns indivíduos, a forma mais simples de tentar evitar esse problema é com a democracia, que na vontade de todos busca as melhores ações. Mas deve se levar em conta que, em meios econômicos, a democracia nunca se mostrou muito útil (vale a pena ressaltar que, além da já citada observação empírica, a priori a democracia é o pior sistema se tratando de sistema econômico).
Pensa-se, então, em delegar as ações econômicas a especialistas. Porém, diferente de um estrategista militar que tem um único objetivo e tem todo o seu poderio voltado a ele, não se tem ao certo qual é o objetivo dentre os vários que os especialistas devem creditar suas intenções.
Deve-se entender, no entanto, que não é a delegação de poderes em si que é tão condenável. Combatê-la equivale a combater um sintoma e não a causa, e como ela talvez seja resultado de outras causas, isso enfraquece toda a argumentação. Desde que se delegue apenas o poder de estabelecer normas gerais, é bastante justificável que tais normas sejam formuladas pela autoridade local e não pela autoridade central.
A democracia exige que as possibilidades de controle consciente se restrinjam aos campos em que existe verdadeiro acordo, e que, em certos campos, se confie no acaso: este é o seu preço. Mas numa sociedade cujo funcionamento está subordinado ao planejamento central não se pode fazer com que esse controle dependa da possibilidade de um acordo de maioria; muitas vezes será necessário impor ao povo a vontade de uma pequena minoria, porque esta constitui o grupo mais numeroso capaz de chegar a um acordo sobre a questão em debate.
Alguns dizem que o capitalismo não poderia ser aceito por completo numa sociedade democrática, mas esquecem que a outra opção, que é o controle total, tira toda a liberdade dos seres humanos, além de levar a economia para o buraco.
"É injustificado supor que, enquanto o poder for conferido pelo processo democrático, ele não poderá ser arbitrário. Essa afirmação pressupõe uma falsa relação de causa e efeito: não é a fonte do poder, mas a limitação do poder, que impede que este seja arbitrário."
Capítulo 6 - Planificação e o Estado de Direito
No estado de direito há a premissa: o governo limita-se a fixar normas determinando as condições em que podem ser usados recursos disponíveis, e aos indivíduos caberá os fins como serão aplicados. Ou a interpretação pode se dar da seguinte forma: o governo dirige o emprego dos meios de produção para as finalidades específicas.
O governo comandar a produção limita o individuo, pois esse terá que se moldar as supostas ações que o governo terá. O governo ganha um poder tão grande num estado planejado que distorce as microrrelações do mercado, que é baseado na competição, pois não existe competição dentro do governo, cabendo aos pagadores de impostos pagar o preço disso. No final, a opinião de alguém determinará quais os interesses preponderantes; e essa opinião passará a integrar a legislação do país, impondo ao povo uma nova categoria social.
Nos nossos tempos, dominados pela obsessão de controlar conscientemente todas as coisas, pode parecer paradoxal que consideremos uma virtude o fato de, em dado sistema, conhecermos menos acerca do efeito particular das medidas tomadas pelo estado do que seria o caso na maioria dos outros sistemas, e que um método de controle social seja considerado superior justamente por desconhecermos seus resultados precisos. Entretanto, essa consideração é o fundamento lógico do grande princípio liberal do estado de Direito. E o aparente paradoxo logo se desfaz quando levamos o raciocínio um pouco adiante.
Assim, o surgem dois aspectos importantes: o primeiro é que não há estado de direito com a ação do governo, devido a moldagem que o individuo deve se fazer o segundo, de ordem moral ou politica, Para que o estado possa antever com exatidão os efeitos das suas decisões, não poderá deixar liberdade de escolha aos indivíduos por elas afetados. Num mundo em que tudo fosse previsto com exatidão, o estado dificilmente poderia agir e ao mesmo tempo ser imparcial.
Acaba que, com grande planejamento, o estado deixa de ser uma peça de auxílio e se torna uma instituição “moral”, e não na contradição ao imoral, mas sim naquela que dita, impõe ideias.
O estado de Direito, no sentido de regime de Direito formal – de não-concessão pela autoridade de privilégios legais a determinados indivíduos – salvaguarda a igualdade perante a lei, que é a antítese do governo arbitrário.
A justiça e a igualdade formal sempre travam uma guerra jurídica, e a forma como é vista pode fazer surgir a ideia de privilégio. Ela seria efetivamente um privilégio se, por exemplo, como sucedeu por vezes no curso da história, a propriedade da terra fosse reservada os membros da nobreza.
Vemos a consequência dos reais privilégios quando alguém tenta positivara lei. Alguém pode indicar que na lei existe a ideia genérica de “bem-estar” para todos, e assim argumentar que sua ação individual está em função disso, ninguém poderá dizer que é mentira porque, em algum nível, sua atitude pode buscá-la, mas ela fará o contrário.
Como se poderá assegurar num mundo planificado a “liberdade de viajar e de migrar”, quando não só os meios de comunicação e a moeda circulante, mas também a própria localização das indústrias são controlados pelo estado? E como salvaguardar a liberdade de imprensa, quando a oferta de papel e todos os canais de distribuição são controlados pela autoridade planejadora? Não há resposta planificada para isso até hoje.
Capítulo 7 - Controle Econômico e Totalitarismo
O controle estatal da economia permitiria aos governantes entregar a população aquilo que é essencial para eles e não deixar faltar para ninguém. Assim, o dinheiro, um instrumento para troca de mercadorias nesse sistema pode ser visto como inútil, ou maléfico. Na verdade seria muito mais certo dizer que o dinheiro é um dos maiores instrumentos de liberdade já inventados pelo homem.
Supondo que em vez de ser oferecido dinheiro, fossem distribuídas distinções, públicas, melhores condições de moradia, etc. Trata-se, porém, de uma conclusão errônea. Os valores econômicos são-nos menos importantes do que muitas outras coisas justamente porque em matéria de economia temos liberdade para decidir o que é mais (ou menos) importante para nós. Ou, bem poderíamos dizê-lo, porque na sociedade atual cabe a nós resolver os problemas econômicos da nossa existência.
Acontece que quem detêm o controle exclusivo dos meios, determinará também o valor que atribuiremos, assim perdemos liberdade de escolha. Assim, o poder conferido por quem controla a produção é quase ilimitado.
Mesmo com vários problemas que o sistema capitalista pode ter na visão de algumas pessoas, é de conhecimento geral que as pessoas podem escolher suas profissões, e mudá-las, mesmo que isso demande algum problema financeiro por hora. No sistema planejado não, pois os planejadores terão que controlar o ingresso nas diferentes profissões, senão ficaria impossível controlar.
Além de controlar as profissões, controlarão também a remuneração. O que será um problema pois, com os testes objetivos para se adentrar em alguma profissão, sua vontade intrínseca apesar das dificuldades não será contada.
Os defensores do planejamento, por vezes acreditam que os frutos de atitudes que causam lucro (o que não ocorre no planejamento) são ruins. Pensam que os acidentes de carro acontecem porque precisamos destes para produzir cada vez mais. Obviamente eles não se desfazem dos seus próprios carros. Com isso, chegasse a conclusão que o que eles querem é a “impossibilidade de escolha”. O que só seria possível com um sistema econômico que impõe a força tal medida.
As palavras do autor resumem essa questão da “necessidade”: "A liberdade econômica que constitui o requisito prévio de qualquer outra liberdade não pode ser aquela que nos libera dos cuidados econômicos, segundo nos prometem os socialistas, e que só se pode obter eximindo o indivíduo ao mesmo tempo da necessidade e do poder de escolha: deve ser a liberdade de ação econômica que, junto
com o direito de escolher, também acarreta inevitavelmente os riscos e a responsabilidades inerentes a esse direito."
Capítulo 8 - Quem é quem?
Uma das objeções mais frequentes ao livre mercado é que ele é cego, porém, é sabido que se todos os meios de produção pertencesse a um único individuo ou grupo de indivíduos, esses controladores teriam o poder absoluto sobre nós.
Sabemos que a interdependência que um mercado livre produz pode não ser positiva para alguns indivíduos, mas é certo que a desigualdade gerada por forças impessoais é menos dolorida do que quando esta é intencional.
Havendo esse desequilíbrio de poder citado acima, o único poder realmente efetivo numa nação planejada é a participação neste próprio poder coercitivo, ou seja, o estado vira um novo poder massivo que não existe numa sociedade livre e distorce qualquer individualidade possível, arrasando a liberdade.
Liberdade e igualdade são conceitos diferentes quando tratados numa sociedade planejada. Nestas, diferentes em sociedades liberais, a única liberdade que importa é a nos fins, não nos meios. Ter liberdade para ter tudo que se é possível ter (mesmo que se dado pelo planejador central). Curiosamente, nenhum movimento socialista conseguiu essa igualdade nos fins. Eles prometiam, nos meandros da sua teoria, uma distribuição “mais justa e equitativa” jogando com o ressentimento das pessoas contra herdeiros, por exemplo.
Temos padrões de ação criados pelo modelo econômico vigente, de tal forma que eles desapareceriam caso uma situação totalmente planejada fosse imposta. Teríamos que deixar de nos importar com os rendimentos mais ou menos uniforme das profissões, também não se importar com a qualidade de determinado serviço em cada profissão, pois o planejamento daria conta de “igualar” a todos.
Não só a liberdade de escolha profissional, mas da própria vida é tomada quando um partido socialista chega ao poder. Foram eles que, com a sua organização de “células” e de dispositivos destinados à fiscalização permanente da vida privada, criaram o protótipo do partido totalitário.
Como um movimento socialista acaba por não deixar muitos membros felizes por completo, eles parte para outro. Percebe-se o lado emocional, a necessidade de ressentimento para o florescimento desse tipo de politica. Vários desses novos partidos surgiram de pessoas que estudaram e queriam cargos melhores, ou de classes médias-baixa (nazismo e fascismo, por exemplo) e finalmente o socialismo trabalhista, que mantêm a “liberdade” de mercado mas age pesadamente sobre ela, ajudando aqueles que os permitiram chegar lá com “ações afirmativas” que constroem uma classe de dependentes do estado.
Capítulo 9 - Segurança e Liberdade
Existem dois tipos de segurança, e a forma como convivemos com ela pode ser muito prejudicial a sociedade. São elas a segurança limitada e a absoluta. A limitada é aquela que pode ser conquistada por todos. A absoluta, em detrimento da primeira, não pode ser conquistada, mas pode ser tentada. É o que os regimentos militares tentam. Privando os soldados de liberdade, se garante uma total segurança.
A segurança importante neste nosso caso é a financeira. Para o autor é mister que os governos ajam em favor da sua população para evitar problemas maiores em desastres naturais, por exemplo.
Porém, ocorre, principalmente nessa época moderna de várias mudanças, que todo o desenvolvimento que alguém teve para trabalhar em determinada área seja inútil, e por tanto sua utilidade como produtor de riqueza fica em xeque. A única forma de evitar essa situação seria o planejamento total.
Levando em conta que todas essas mudanças que fazem um trabalho se tornar obsoleto são positivas para a maioria das pessoas, alguns se sentem ressentidos, e querem que o governo faça algo para ajudar aqueles que se deram mal com o avanço.
Acreditar que é injusto alguém perder o emprego por causa de avanço tecnológico criará bizarrices estatais como não saber o quanto de afinco alguém teve para se desenvolver em determinada profissão. Ter que medir isso, por si só, custaria caro ao bolso dos contribuintes e obviamente seria uma medida arbitrária.
O governo agir de forma tão acintosa na economia sempre se mostrou prejudicial a mesma, mas nesse caso, com pensões, e controles, ou mesmo o protecionismo para ajudar determinada área da economia, causa absurdos econômicos como o desemprego e o estado de bem-estar social. “Regular” sempre acaba ajudando os que já estão numa situação confortável em determinado ramo da economia, estraga a concorrência e os empreendedores, e por consequência praxiologia, gera pobreza. Assim, quanto mais nos esforçamos para proporcionar completa segurança interferindo no sistema de mercado, tanto maior se torna a insegurança; e, o que é pior, maior o contraste entre a segurança que recebem os privilegiados e a crescente insegurança dos menos favorecidos.
A medida que mais pessoas “seguradas” pelo estado vão surgindo, muda-se por completo o tecido social. Pessoas que não tem um emprego seguro não são vista com bons olhos (por exemplo, não são "bons partidos). As pessoas tendem a não se tornar pessoas empreendedores, porque é muito mais interessante ter essa segurança financeira, tanto pelas facilidades econômicas de ser membro do estado, quando pela questão social. As crianças são ensinadas desde pequenas que é bonito não querer muito lucro, e sim ter a segurança de um emprego do estado. Isso é replicado pelos seus professores concursados. Aqueles que dão emprego são vistos como exploradores, enquanto o professor bonzinho da federal é visto como herói (mesmo ele sendo pago pelo dinheiro tirado forçadamente das pessoas pelos impostos).
Um país que sempre investiu na segurança dos trabalhos estatais foi a Alemanha, e isso foi muito útil ao se por na balança segurança e liberdade na época de Hitler. Nas palavras do autor: “Urge reaprendermos a encarar o fato de que a liberdade tem o seu preço e de que, como indivíduos, devemos estar prontos a fazer grandes sacrifícios materiais a fim de conservá-la. Para tanto, faz-se mister readquirir a convicção em que se tem baseado o regime de liberdade nos países anglo-saxônios, e que Benjamin Franklin expressou numa frase aplicável a todos nós como indivíduos não menos que como nações:” aqueles que se dispõem a renunciar à liberdade essencial em troca de uma pequena segurança temporária não merecem liberdade nem segurança”.
Capítulo 10 - Por que os piores chegam ao poder?
Um estatista que se propõe a organizar algo tão complexo com a vida econômica de todos os membros de sua nação, cedo ou tarde terá que ter atitudes totalitaristas para conseguir chegar próximo de seu objetivo. As ideias morais dominantes dependerão em parte das qualidades que conduzem os indivíduos ao sucesso num sistema coletivista ou totalitário e, em parte, das exigências do mecanismo totalitário.
Assim, para que um totalitário tenha sucesso são necessários três passos que deixam claro o nível moral de quem a precisa: pessoas de níveis de educação baixo, pois é necessário que todos tenham as mesmas ideias, e para isso o nível precisa ser diminuto. Membros dóceis e simplórios, sem grandes pretensões, o que se mostrou possível com uma mentalidade estatista discutida no capítulo anterior. E terceiro, o ódio em comum, porque diferente de ações positivas, essa negativa é mais fácil se ser obtida em grande escala.
O coletivismo em proporções mundiais parece inconcebível, a não ser para atender aos interesses de uma pequena elite dirigente. Por isso que enquanto permanece teórico, o socialismo é internacionalista; mas ao ser posto em prática, na Alemanha ou na Rússia, torna-se violentamente nacionalista.
Um fenômeno moderno explica parte dessa facilidade ao totalitarismo: os indivíduos tem um forte sentimento de inferioridade intrínseco, devido à contingencia humana. Participar de um grupo aumenta essa sensação, mas a partir do momento que todos são considerados iguais nesse grupo, pequenas individualizadas são suficientes para se sentir superior. Nas palavras de Reinhold Niebhurh: " o homem moderno tende a se considerar uma pessoa de moral elevada por ter delegado seus vícios a grupos cada vez mais numerosos".
É uma falácia argumentar que esse sentimento de prisão devido ao totalitarismo é igual ao controle das empresas privadas. Numa sociedade com concorrência, é possível ter mais escolhas do que num totalitarismo estatal. E diferente do que muitas pessoas que vivem em países livres pensam, é deveras fácil controlar as atitudes dos governados em ditaduras também porque os totalitários conseguem em grande parte fazer o povo pensar como eles querem.
Capítulo 11 - O Fim da Verdade
A forma mais simples de fazer qualquer pessoa se moldar a ação do estado é fazer com que os mesmos acreditem nela, e façam dela metas das suas vidas. Para que isso seja implementado na prática, é necessário a destruição de todas as regras morais, senso de verdade e respeito.
Prova disso é que, mesmo teorias que nada tem a ver com politica, como as científicas, artísticas etc são incorporadas a ideologia do estado. A física de Einstein foi dita, por muito tempo, anti-ariana, ou a ciência da URSS, que era uma “ciência do partido” mesmo em assuntos que não faziam o menor sentido politico como cirurgias e matemática. Tudo que despertar duvidas sobre a competência do governo, mesmo em assuntos que não lhe competem, deve ser ocultado do publico. Para o totalitário, não deve haver liberdade de pensamento, não pode haver "ciência pela ciência" ou "arte pela arte" todas elas devem estar dedicadas ao partido.
A forma mais brusca desse controle vem pela linguagem, palavras como “liberdade” são deturpadas, mudando seu sentido e incorporando pessoas que as defendiam para uma nova ideologia que pode ter uma concepção totalmente contrária do conceito em sua versão primeira. Sem uma linguagem única, muita confusão e trabalho desnecessário poderia ser evitado.
Conceitos são postos em contradição quando dizem que não existe verdadeira liberdade de pensamento pois ela é moldada por várias condições externas, ambientes, materiais etc. Isso é ferramental para ditadores concluírem que, sendo estes passiveis de controle, deve se usar então intencionalmente algo para controlar o pensamento. Nas palavras do autor: “Menosprezar a liberdade intelectual porque ela nunca significará para todos a mesma possibilidade de pensamento independente implica não atentar para os motivos que conferem a essa liberdade o seu valor.”
Capítulo 12 - As Raízes Socialistas do Nazismo
Já foi dito que nazismo e socialismo tem muitos poucos em comum. Mas é um erro dizer que ele é fruto de uma reação ao capitalismo contra o avanço do socialismo, ao contrário, o apoio a essas ideias veio precisamente do lado socialista.
Nas palavras do autor: As doutrinas pelas quais, na geração anterior, as lideranças alemãs
tinham-se pautado não se opunham aos elementos socialistas do marxismo e sim aos elementos liberais que este continha – seu internacionalismo e sua democracia. Ao se evidenciar cada vez mais que esses elementos eram justamente os que constituíam um obstáculo à realização do socialismo, os socialistas da esquerda aproximaram-se cada vez mais dos da direita. Foi a união das forças anticapitalistas da esquerda e da direita, a fusão do socialismo radical e do socialismo conservador, que destruiu na Alemanha tudo quanto ali havia de liberal.
O nacional-socialismo alemão surgiu com a histeria da guerra de 1914, uma derrota do socialismo pelo liberalismo, nas palavras de autores nazistas da época. Werner Sombart, um intelectual nazista da época, mostrava toda a sua raiva e desprezo as ideias mercantis do povo inglês. Para ele os ingleses eram fracos em comparação ao povo guerreiro alemão, que não deveria se preocupar com negócios, e sim em servir o estado como uma engrenagem. Considerar a guerra algo desumano e insensato é um produto da mentalidade mercantil. Para ele os indivíduos não tinham direitos, mas apenas deveres.
Os intelectuais socialistas do pós primeira guerra acreditavam que a superioridade vinha de uma organização centralizada que apenas o socialismo podia propor. Para eles, essa organização já estava no cerne do povo alemão, nas palavras de Plenge: “Enquanto ouros povos ainda vivem sob o regime do individualismo, nós já atingimos o regime da organização.” Está vinha nos moldes soviéticos de planos quinquenais, concentração industrial e da cartelização e toda a organização politica de castas posta em prática pelo Hitler.
Spengler, contra a ideia do conservadorismo inglês que surgiu no século XVIII e atingiu a Alemanha entre 1850 e 1880, cita que “liberdade” e “direitos civis” definidos nestes moldes estavam errados, e que: Na Prússia existia um verdadeiro estado, na mais ambiciosa acepção da palavra. Rigorosamente falando, lá não podia haver indivíduos.
O autor conclui, preocupado, que os intelectuais ingleses da década em que ele escreveu este livro tinham ideias semelhantes a esses socialistas que se tornaram nazista do pós-primeira guerra.
Capítulo 13 - Os Totalitários em Nosso Meio
Na Inglaterra pós-guerra sempre se dizia que as ideias que fizeram aflorar o nazismo na Alemanha nunca chegariam por lá. Mas se observa o contrário. Em especial na Inglaterra, uma classe que normalmente está associada a livre mercado, os conservadores, está muito mais do lado dos socialistas que dos liberais (pelo menos no pós segunda guerra).
Em especial, alguns autores ingleses demonstram uma simpatia muito grande pelas medidas morais e econômicas da Alemanha de Hitler. Um deles é Lord Keynes, que foi o economista que conseguiu impactar o mundo com suas medidas inflacionistas péssimas aos pobres. Como aconteceu na Alemanha, na Inglaterra as obras estão abrindo caminho a ideias totalitárias, estes vindos de homens intelectuais.
Professor E. H. Carr foi um expoente da academia inglesa que estava a favor de Hitler nessa época. Para ele a Inglaterra lutou do lado errado na Primeira Guerra Mundial. Sociedade e estado para ele não tem distinção, atitude essa que vai diminuindo o individuo em função do leviatã estatal. Assim também as empresas e tudo que é livre deve ser estatizado. Nas palavras do próprio Carr: "“A volta a um intercâmbio mundial mais disperso e mais generaliza do resultado que desejamos só pode ser conseguido por uma reorganização deliberada da vida europeia, tal como aquela empreendida por Hitler”.
Não apenas da área das humanas saiam apoiadores do socialismo, mas também das exatas. Em especial na Alemanha eles tiveram papel primordial. É de notar que o dogma segundo o qual a história.
Na Inglaterra, doutor C.H. Waddington é um exemplo de cientista que acreditava no totalitarismo ético controlado e mediado pela ciência. Liberdade de pensamento e totalitarismo era para ele, em algum nível possível.
Para finalizar, um dos piores golpes ao liberalismo vem das indústrias, que por vezes buscam a criação de oligopólios com o controle estatal. Estes querem ao mesmo tempo a renda que o regime de concorrência possibilita, mas também a segurança que apenas um funcionário público pode ter. Esta culpa cai sobre os "capitalistas" que, ao tentar derrubar a concorrência em suas áreas, estão destruindo o tecido do mercado como um todo a dar tamanho poder ao estado.
Este estilo de economia pode ser melhor que o controle estatal total pois, em partes, ele contará com a ação de técnicos em determinadas áreas, e não apenas colegas do ditador como nos regimes comunistas. Mas mesmo assim a falta de concorrência promove as piores ações econômicas ao alcance de quem tem a proteção do estado.
Capítulo 14 - Condições Materiais e Objetivos Ideais
Por mais que boa parte dos intelectuais pense que deve se preocupar pouco com a economia (em detrimento de ciências, artes etc) vivemos num mundo moldado por ela, seja, nas crenças, alta e baixa preferência temporal, objetivos etc. Isso fez ocorrer o surgimento de problemas de ordem dicotômica, como empresas que cresceram na concorrência querendo proteção do estado.
Porém, outro problema pouco associado a economia que ocorre por causa dela são as questões de ordem moral. As pessoas, muito impacientes nos dias de hoje, não aceitam restrições imediatas a seus comportamentos devido as necessidades econômicas.
As pessoas não aceitam se submeter a regras que não entendem por completo. Não percebem que foi esse comportamento, a tradição, que fez a sociedade moderna florescer. Essas mesmas pessoas se percebem numa situação pior da que acham que mereciam estar então buscam, como solução imediata, os culpados, sendo que quando se trata de economia, estes culpados não podem ser definidos tão claramente, na maioria das vezes uma série de questões foram postas em prática para que um problema delas surgisse.
A submissão a certas tradições que passaram pelo ônus do tempo que nos fizeram chegar a uma condição melhor que a dos antepassados. Mas se engana quem pensa que, controlando essas condições, poderemos ter um futuro ainda melhor. É justamente essa utopia do controle que faz a economia ter suas quedas bruscas de tempos em tempos.
A liberdade individual foi o ponto central dessa evolução, ela nunca deve ser revogada, independente de teorias de controle totalitárias. Para o autor, a única situação onde a liberdade deve ser privada é na guerra, pois nela se busca mais liberdade, e ela é passageira. Mas nunca será valido um sistema onde a solução proposta seja o sacrifício permanente da liberdade.
No pós-guerra, algumas condições como desemprego e inflação são usuais que não devem ser admitidos. As leis praxiológicas mostram que toda politica monetária que tende a aumentar o emprego é um erro, salário-mínimo e empregos em obras estatais são exemplos.
Acreditar nesse faz de conta socialista pode pôr em xeque todas as conquistas do liberalismo nos séculos passados. E talvez a principal seja no campo moral pois vimos que essas ações econômicas refletem na ética dos indivíduos. Está só pode existir na esfera em que o individuo tem liberdade de decisão e é solicitado a sacrificar voluntariamente as vantagens pessoais em função de uma regra moral.
Os coletivismos destroem toda a metafísica moral pois, não há mérito ser altruísta a custa de terceiros e ser compelido a fazer o que é justo por ordem de um estado totalitário destroem essa dimensão da liberdade moral das pessoas. A responsabilidade tem que ser individual, não em função do estado totalitário que, ao tentar isentar o individuo da responsabilidade (como muitos “coletivos” fazem hoje em dia) tornam as pessoas antimorais, independente das ideias ou do que esperam num futuro perfeito das suas ideologias.
O autor diz que: "Nessa mudança de valores morais causada pelo avanço do coletivismo orgulhava o povo britânico. As virtudes nas quais em geral se admitia que esse povo superava os demais, com exceção de algumas nações pequenas, como os suíços e os holandeses, eram a independência e a fé em si mesmo, a iniciativa individual e a responsabilidade pela solução de problemas em nível local, a justificada confiança na atividade voluntária,
Para evitar o crescimento de ideias perniciosas como essa ao redor do mundo é necessário uma fé inabalável nas tradições que fizeram um país como a Inglaterra uma nação de homens livres e independentes.
Capítulo 15 - As perspectivas da Ordem Internacional
O autor acredita que deve existir um nível de planejamento de caráter internacional. Isso refletia o pensamento pós-guerra que destruiu boa parte do mundo. Porém esta deveria ser feita com cuidado.
É mais fácil planejar em escala pequena do que grande. Quando os problemas da grande escala se mostram (pessoas se achando no direito de receber mais, poucos enriquecendo em detrimento de outros) se mostra necessária a adoção de força.
Num sistema internacional de economia dirigida, as nações mais ricas, e portanto mais poderosas, teriam muito maior probabilidade de suscitar o ódio e a inveja das mais pobres do que um regime de livre mercado. Isto ocorre porque, tendo outras reivindicações com prioridade na mente de quem comanda, suas necessidades terão que ficar em segundo plano. Assim, todos se sentirão em pior situação do que se o "outro" plano tivesse sido adotado. Toda essa confusão implicará no governante internacionais ações antimorais.
Supondo uma situação mais realista, problemas parecidos também ocorrem. Como no caso de um país deter todos as matérias-primas de determinados produtos. Este disfarce não alteraria o fato de que um estado menor estaria em completa sujeira a uma potência externa.
A única forma dessa organização internacional dar certo é se ela seguir os moldes do estado ultraliberal, ou seja, não ter intenção nenhuma de controlar o mercado. Só agirá quando houver necessidade de jurisdição entre as partes, buscando basear suas ações no estado de direito. E ter o poder da força para se fazer obedecida.
Os indivíduos, nessa situação deverão ter a percepção da condição dos seus vizinhos, e não apenas um conhecimento teórico, para assim haver uma real preocupação de manter níveis de vida "humanos" em determinadas regiões. Essa organização, por mais "positiva" que possa parecer, nunca deve obter poder suficiente para se tornar tirânica. Ela irá se limitar e limitar os outros, uma especie de lei negativa. E, para finalizar, sabendo que uma organização como essa não se constrói do dia para o outro (também seus objetivos não são obtidos de um dia para o outro) será possível a prevenção de guerras.
Conclusão
O autor termina a obra reafirmando que aqueles que clamam mais alto pela nova ordem são os mais próximos dos pensamentos de Hitler. Que devemos olhar para trás com respeito e não com desdem do conhecimento dos antepassados, criar condições favoráveis ao progresso, em vez de planejá-lo. E, para finalizar: O princípio orientador – o de que uma política de liberdade para o indivíduo é a única política que de fato conduz ao progresso permanece tão verdadeiro hoje como o foi no século XIX.
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