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O Homem Domado - Esther Vilar

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 26 de jan. de 2020
  • 19 min de leitura

O Homem Domado - Esther Vilar - Resumo


O livro fala sobre as diferenças entre homens e mulheres, e tenta explicar o porque esse desequilíbrio é mantido. Esther Vilar o faz a partir de suposições e deriva, assim, consequências sobre estas.


Capítulo 1 - A felicidade do escravo

Um homem ajuda a mulher a arrumar seu carro, sujando assim sua roupa e se atrasando para uma reunião de trabalho. Esse é o arquétipo exemplo da relação homem-mulher: este trabalha para que está fique no conforto. Metade da humanidade (as mulheres) não se preocupam com esses tipos de questão. Como é que esse sistema continua se mantendo, com todo o aval e prazer por parte dos homens?


Capítulo 2 - O que é o homem

É aquele que trabalha. Todo o seu comportamento é voltado a isso, suas roupas têm bolsos para eventuais situações, são de cores escuras para esconder a sujeira, elementos exatamente opostos ao das mulheres. Seus cabelos são curtos para não prejudicar sua produtividade. O que os brevemente modifica são as mulheres, que os põe a prova, pois estas precisam que estes trabalhem para elas. Esse comportamento é promovido mesmo pelas mulheres feias. Os homens sempre preferem as bonitas, mas como as mulheres sempre preferem os mais ricos, estas acabam ficando indisponíveis aos trabalhadores miseráveis.

O homem mantêm seu trabalho repetitivo, como uma brincadeira que a criança não pode parar, porque dessa forma ele se torna mais produtivo, e assim tem verba para sustentar a mulher. Se o homem decidi trocar de profissão, é tido como digno de pouca confiança. Aquele que não consegue ganhar muito com o que escolheu “falhou”, e por ventura pede tudo: mulher, família, lar e sentido da vida.


Capítulo 3 - O que é a mulher

Mulher é a pessoa que não trabalha. Elas tem as potencialidades mentais tal qual os homens, mas se perdem por não treinarem, como um corpo sedentário. Assim, seria um erro para o homem considerá-la sua completa igual, elas tem diferenças intrínsecas que as coloca abaixo em questões produtivas, suas definições sentimentais também são diferentes.

O homem percebe que a mulher tem serviços enfadonhos, como limpar a casa, e por isso pensa que a mulher não tem aspirações mais altas do que essas simples tarefas. Assim, o homem cria ferramentas para facilitar o trabalho dela. Mesmo assim ela ainda não cria essas aspirações maiores, como conhecer o universo ou entender a história. Vai preferir passar a roupa ou cozinhar bolos. Então o homem vai lá e cria massas prontas e a tecnologia do ferro elétrico. E esse comportamento vai até o ponto que a mulher está servida de todo o ferramental para não precisar fazer tarefas repetitivas, porém ela não se volta a necessidades espirituais, fica alheia a tudo isso e começa a se preocupar consigo própria. O homem então acaba por levá-la ao seu mundo, começa a educá-la. Mesmo assim está prefere sempre situações não desafiadoras, ou cuidar dos filhos e da casa. O que se sucederá quando isso não for mais necessário? No máximo, a mulher buscou imitação nessas áreas onde os homens se destacaram.

Os homens acreditam que as mulheres têm essa mente profunda igual a deles, percebe-se que não é o caso. Isso, sem qualquer sombra de dúvida, não é de vido a suposta submissão que os homens imporam sobre as mulheres. Se fosse o caso a mulher teria se libertado, e mesmo assim, depois de vários anos de secularização isso não ocorreu, não ocorreu pois não existe.

Essa superioridade espiritual não intimida as mulheres, pois elas não tem, intrinsecamente, essa aspiração. Elas podem escolher, e entre a vida de desafios ou de conforto e lixo, preferem a segunda forma. Se elas fossem realmente oprimidas pelos homens, como qualquer pessoa oprimida, tentaria se livrar do julgo destes, mas não é o caso, elas continuam vivendo com eles e os usando para conforto material e físico.


Capítulo 4 - O horizonte feminino

No mundo das mulheres só contam outras mulheres. Ela também fica feliz quando um homem a olha, se for alguém de status ficará ainda mais. Elas se medem com o que tem nas próprias cabeça, não na dos homens, e os homens não entendem esse processo. Tudo que ela investe é para as mulheres, no homem não há nenhum investimento.

Quando um relacionamento termina, a mulher se enche de um medo racional, pois seu provimento cessou, de nada se compara a condição puramente psicológica e emocional que abala o homem. De tal forma que é um absurdo considerar a fidelidade feminina igual à masculina. Ela não tem porque enganar o homem com outro, sendo que este já trabalha e faz tudo por ela. Esses aspectos exterior não são elementos importantes para a traição. Os homens em geral não se consideram belos, e isso não faz nenhuma diferença para eles. Os filmes que procuram nada tem a ver com a beleza dos autores. O mesmo para as mulheres. Trocou-se o tipo de galã, para senhores mais feios e mesmo assim os filmes continuam rendendo o mesmo, só foi necessário manter a beleza da protagonista. Para as mulheres é apenas a beleza da mulher que atua que importa.


Capítulo 4 - O sexo mais belo

Se uma espécie extraterrestre chegasse na Terra, diria que o homem é o sexo mais belo, pois além de belo é inteligente. É o homem que valora esteticamente a mulher. O valor estético que o homem dá associa elementos animais e humanos de forma obtusa, percebesse isso no que ele considera bonito em uma mulher. Como diz Esther Vilar: “Padrões estéticos forçam a manutenção da subjetividade. Cada juízo estético é um ato de liberdade pessoal. Mas a subjetividade converte-se facilmente em álibi e o homem deixa-se escravizar com prazer”.

Como o ideal da mulher, que é viver sem trabalho e sem responsabilidades, é o mesmo de uma criança, ela a imita: sua voz, seu jeito e seu paradigma de beleza vão tomando formas infantis. As atitudes também o são: risadas desnecessárias e pedidos de cuidado são seu padrão. Desenvolver esse padrão libera no homem mecanismos biológicos, pois a espécie que não mantêm seus membros fracos, as crianças, desaparece.

Ocorre que o tempo passa e essa possibilidade de se assemelhar as crianças acaba. Então, os homens veem nessa mesma atitude uma imbecilidade retardada. Ele acaba ficando com a mulher apenas por questões sociais ou financeiras, principalmente pelo fato de que, já que esta sugou seus ganhos durante toda a vida, não vai poder “investir” numa mais jovem, ou, de forma mais profunda, não larga a mulher por qualquer “responsabilidade” masculina de ser escravo desta.

As mulheres, se tiverem que escolher entre dois homens com os mesmos ganhos, mas de idades diferentes, escolherão o mais jovem, não por causa de qualquer condição estética, mas devido à possibilidade deste cuidar delas por mais tempo. Nunca ocorreu de uma mulher preferir um pobre jovem a um rico na meia idade.

Homens são bonitos, mas ninguém se importa com isso. Desde sempre os atributos vistos como validos para os homens são sua coragem e determinação. A mulher adulta normalmente é feia, e devido a isso pensasse que ela poderia dar valor a beleza do homem, principalmente pelo seu tempo livre. Mas isso não ocorre e não é por má vontade: a mulher simplesmente não vê o homem sobre o ponto de vista estético, apenas pelo material.


Capítulo 5 - O universo é masculino

A mulher só se interessa sobre aquilo que pode usar como proveito próprio. Se lê um artigo, por exemplo, não se importa com o que aquele que escreve disse, mas sim com o próprio individuo. Homens normalmente quando veem algo interessante, conversam sobre aquilo, as mulheres normalmente o ignoram, sem não antes fazer qualquer comentário de desmerecimento. A mulher não faz questão de entender sobre a situação, aquilo que não pode ser tirado como proveito dela é um inimigo. Por isso, normalmente, as mulheres se irritam com hobbies que os homens têm, como jogos por exemplo.

Ocorre que como certos conhecimentos não servem materialmente as mulheres (como conhecer o universo, por exemplo) os homens chegam a pedir desculpa por gastar seu tempo e dinheiro com isso, para assim desenvolver tecnologias que ajuda as mulheres. Mesmo situações completamente femininas, como amamentação, teve sua tecnologia alimentícia desenvolvida por homens. A tradução dos seus esforços sempre é feito para agradar as mulheres, vemos isso em comerciais para qualquer tipo de produto, onde normalmente há uma família com crianças felizes e seguras.

As atitudes mais desvinculadas de produtividade, como guerras, são sempre desenvolvidas tendo em vista o bem-estar material das mulheres. As leis vão se moldando para agradá-las, como as leis de divórcio. E mesmo assim o homem encontra felicidade nessa sujeição.


Capítulo 6 - A estupidez da mulher faz dela uma santa

Sempre que possível, o homem tende a morar sozinho para conquistar a liberdade. Ocorre que liberdade demanda responsabilidades, e mulheres não gostam disso. A pessoa sem inteligente não consegue abstrair, e não percebe aquilo que pode ocorrer no futuro, como a morte, e assim não prevê o que deve ser feito para evitar, convive apenas um eterno presente e isso basta. A própria religião para estas pessoas serve unicamente para entrar no céu.

Capítulo 7 - Atos de Adestração

A reprodução está contida na teoria de que mulheres adestram os homens. Tristeza da mulher ao perceber que não pode ter filhos vai ao encontro da ideia dela se achar inútil pelas suas próprias limitações cognitivas e também a insegurança material que isso pode trazer. O homem se manteve amestrado por sua mãe durante muito tempo, ele leva esse comportamento ao arrumar uma mulher. O homem acaba nivelando aquilo que é bom ou ruim pelo que a mulher acredita ser, devido a toda auto-humilhação e elogios que teve de sua mãe, não receber os elogios de sua mulher tem um grande impacto devido a isso.

Quando um bebê recebe um elogio, vai tender a fazer o mesmo para recebê-lo novamente, quando maior e percebe que não recebe por fazer sempre a mesma ação, começa a fazer ações melhores. As meninas passam pela mesma situação, normalmente induzidas a gostar só de brincadeiras de teor feminino, como casinha, acabam recebendo os elogios por fazê-lo, e procuram o mesmo na vida adulta.

Depois de tanto programar, o homem se torna uma máquina, mas uma que pode se autoprogramar, pois as mulheres não querem o trabalho de ter que regulá-lo constantemente, a única ação que demanda dela são os elogios. O homem se torna escravo desses elogios, não sabendo viver de outra forma a não ser agradando algo ou alguém.


Capítulo 8 - Adestração por auto-humilhação

Toda psicologia concorda que a criança só se desenvolve bem se tiver confiança. Isso é difícil pois criança, pela definição é aquela que não compreende bem as coisas, e vive num ambiente complicado para ela. Uma das formas de dar essa confiança que a criança precisa é a auto-humilhação da mulher.

O valor da mulher na sociedade, inconscientemente, não é medido pela sua inteligência, assim, ela, em geral, não liga de se dar o lixo de se humilhar e agir de forma menos inteligente do que lhe seria natural. Ela repete que está presa na sua missão materna, enquanto sobra para o homem as atividades mais difíceis. Porém, essas atividades não são do gosto da mulher (quem quereria passar várias horas repetindo o mesmo serviço numa empresa, ou passar por situações de extremo perigo e cansaço) assim, lhes sobre uma atividade a qual ela sente prazer fazendo. Essas atividades, por mais importantes que sejam, são simples, e em casas de saúde psiquiatra é feito mesmo por pessoas sem muita capacidade física e cognitiva.

É importante para o filho dessa mulher pensar que seu trabalho é muito mais interessante do que realmente o é, então ela menospreza a própria atividade. Faz eles se moldarem a regras importantes para a produtividade, que elas mesmas não seguem, como a tal “honra masculina”.

Comportamentos como esse vão se repetindo na vida adulta, a mulher se faz de inútil para que o homem tenha maior responsabilidade sobre sua vida. Também confessa a burrice que não tem para o homem lhe servir de forma mais didáticas determinadas informações. N.A.: Essa atitude se torna um vício também para mulher, e assim como todo vício, atrai outros, vemos aqui um vínculo entre a auto-humilhação social e o prazer primitivo desta nas relações sexuais. Elas mantêm esse discurso mesmo depois que o homem lhe dá tudo que necessita, citando que enquanto ele tem um trabalho interessante (provavelmente cheio de riscos) ela está numa vida sem qualquer interesse (normalmente numa situação confortável e prazerosa). A própria história de Adão e Eva pode ser vista como uma adestração por auto-humilhação.


Capítulo 9 - Um dicionário

Esther Vilar cita um monte de frases que mulheres normalmente dizem e seus reais significados. As mais emblemáticas são:

Código: Tenho que poder levantar os olhos para um homem.

Texto decifrado: Para que um homem me possa interessar, tem que ser mais inteligente, mais consciente das responsabilidades, mais corajoso, mais forte, mais aplicado do que eu – se não fosse assim que havia eu de fazer com ele?

Código: Desistiria imediatamente do emprego se o meu marido o exigisse.

Texto decifrado: Logo que ele tenha dinheiro suficiente nunca mais trabalharei.

Código: Nada mais desejo que vê-lo feliz.

Texto decifrado: Farei os maiores esforços para que ele nunca repare como eu o exploro.


Capítulo 10 - As mulheres são pobres de sentimentos

As boas maneiras impostos aos homens nada mais são que uma forma de adestrá-los. A forma mais frívola de percebermos isso é quando é posta no homem o papel de protetor. Desde sempre a mulher tem a mesma capacidade para tal, porém se o homem não o faz este é escrachado.

Homens também são levados a não demonstrar sentimentos, desde cedo é dito a eles que "homem não chora". Assim, só lhes sobre chorar quando a emoção é muito grande, como a morte da parceira. Para eles não faz nem sentido o fato que mulheres tem um maior controle sobre suas glândulas lacrimais, conseguindo controlar assim o choro a ponto de fazê-los tomar as atitudes que lhe são mais interessantes. O homem, novamente, mede as mulheres pela sua régua, pensando assim que elas estão chorando por uma emoção tão grande quanto a morte de algum ente querido. Sendo que na verdade a mulher chora pelos motivos mais banais. Isso vai ao encontro do que Dalrymple fala sobre o sentimentalismo tóxico: as pessoas, principalmente as mulheres, se entregam a qualquer emoção e choram, vendo nisso uma espécie de mérito por suas grandes emoções. Homens não são tão dados a essa atitude, então não compreendem que esses sentimentos não são sinceros, e sim viciosos e controladores.


Capítulo 11 - Sexo como recompensa

O sexo para a mulher á mais sociológico, para o homem é biológico. Isso é tão real que mesmo numa relação sexual os papeis de homem e mulher se mantêm. As mulheres desde cedo são levadas a mostrarem seu corpo com suas roupas mais curtas, esse estimulo deixa o homem compenetrados fazer qualquer coisa para obtê-lo. O homem achará a mulher mais atraente na medida que for mais cara de obter. Este processo tem a ver com aquela atitude humana de sempre valorar aquilo ao qual já deu determinado valor anteriormente. Como uma obra que já se gastou muito, e irá se gastar mais ainda para concluir. O casamento pode ser visto como isso.

As mulheres em geral não se importam com amor extraconjugais, pelo menos não tanto quanto os homens, o que lhes deixa surtadas é a possibilidade de serem abandonadas. Assim, os casos podem ser negociados por benefícios adicionais. Por isso elas não respeitam as prostituas, pois essas se vendem muito fácil, em geral elas admiram aquelas que se “vendem” para alguém que paga bem, como um milionário.

A ereção para uma mulher é sempre um espanto, meninos em geral não acreditam que algo como isso pode ocorrer, e que atitude tão simples, como ver um vídeo, podem levá-los a ter isso.


Capítulo 12 - A libido feminina

Os homens estão sempre cheio de duvidas em relação a sexualidade feminina, e fazem a essas perguntas que nunca tem respostas claras. Essa dessimetria informacional chega ao ponto que homens fazem sexo por vezes apenas para agradar suas mulheres. O ato sexual não dá tanto prazer a mulher quanto dá para o homem, para esse chega ao ponto de parecer ser a única fonte de prazer. De tal forma que a mulher, se puder escolher, sempre escolherá o homem que tem menos potência, principalmente pelo fato que ela sabe a importância que essa potencial tem para os homens, podendo assim fazer chantagens referente a isso.

O ato sexual para o homem está ligado com sua psicologia (talvez por isso a maior capacidade emocional inerente ao homem). Para a mulher não chega a ter essa importância. mesma a mulher mais fogosa reduzirá suas ações sexuais se isso significar maior controle sua seu parceiro. As mulheres realmente viciadas em sexo são raras, é por isso que são tão comentadas, tal qual os extremamente ricos.


Capítulo 13 - Adestração por Bluff

Desde cedo a cultura, principalmente a religião vai ajudando a impor no homem certos comportamentos, normalmente associados a comportamentos agradáveis as mulheres.

Os homens desde cedo são levados a associar seu prazer com pecado. O ato mais prazeroso para o homem é o sexo, assim, sua mente fica cheia de “traumas” associado a esse desde pequeno. Para a mulher não é o mesmo, ela não tem essa carga de prazer, e por consequência pecado, associado as atitudes sexuais. Os indivíduos religiosos a serem admirados são sempre aqueles que não são escravos dessas atitudes, tal qual as mulheres.

Todo esse controle deve ser iniciado numa época onde atitudes lógicas não fazem sentido, por isso na infância. E assim, esse sentimento de culpa vai se aprofundando, fazendo o homem continuar com a mulher mesmo quando ele não gosta mais dela. Curiosamente o único pecado que é permitido a separação no cristianismo é o adultério, mas esse sobre a régua masculina, ou seja, ato sexual com outra pessoa, algo que é pouco caro as mulheres.

A teologia moderna, com suas grandes complexidades e filosofias, não é a caro a mulher. Para ela basta, para a adestração dos homens, questões como céu e inferno, diabo, anjos etc. Uma consequência disso é que as mulheres sempre tomam a atitude religiosa que aquele que será seu “mantenedor” preferir.


Capítulo 14 - Orações Comercializadas

O homem tem que amar a mulher de verdade, só assim a segurança material dela surgirá. Assim, a ideia de “verdade” deve ser intrínseca ao homem. Isso é necessário no homem pois ele, como é o ser que trabalha, precisa da verdade para gerar confiança e empatia em seus companheiros de trabalho. Só assim haverá a divisão eficiente que gerará riqueza. O mesmo não é necessário para as mulheres. Por isso que quando elas mentem é mais visto como perspicácia, ou mesmo "recalque" por parte daquelas enganadas.

O homem normalmente mente quanto a questões de amor. Ele prefere guardar sentimentos ruins para si, enquanto a mulher, na primeira oportunidade que tem, diz que é desejada ou deseja outro homem, para que assim se desenvolva no homem a necessidade de manter sua mulher, e não deixar que outros “cuidem dela”.

Vemos reflexos disso na arte. Os homens normalmente cantam e fazem músicas para as mulheres. As mulheres, por sua vez, escrevem música sobre o amor, ou sempre elas mesmas.


Capítulo 15 - Auto-adestração

Vimos até agora que a mulher vai moldando o comportamento do homem para melhor servi-la. Porém, os homens pensam que estão fazendo atividades que irão satisfazê-los. Essa falta de competição intelectual entre mulheres as atrofia.

A vida de todas as pessoas, principalmente as das mulheres, vem melhorando drasticamente desde a década de 50. Neste cenário percebemos mais acentuadamente a falta de importância da mulher. Porém, como a mulher continua sendo cliente dos homens, estes promovem, de todas as formas possíveis, a sua importância. Para os homens os únicos produtos que promovem o mesmo tipo de propaganda o fazem para que o homem consiga conquistar mulheres (propagandas de carro por exemplo). Vemos que o desejo intrínseco dos homens de ser servido pode ser programado como experimentos pavlovianos. A forma mais simples de ver esse controle psíquico é como revistas como a playboy são utilizadas para vender produtos.


Capítulo 16 - Crianças como reféns

Crianças são uteis tanto aos homens quanto as mulheres. Aos homens pois servem como desculpa para sua escravidão, e as mulheres pois são uteis para promover a sua preguiça. Homens precisam de alguma abstração para se entregar em escravidão. Mas é necessário que essa abstração seja limitada, por isso criou-se a ideia de apenas um deus, da mesma forma que tem se a ideia de apenas uma mulher para cada homem. Para a mulher nenhuma abstração como essa é necessária, nada o é a não ser a vontade de ser servida. Para que isso seja efetivo, é necessário a existência de filhos. Se no nosso planeta tivesse excesso de homem, seria possível (o que já ocorreu no passado) que vários homens tivessem a mesma mulher para servi-la e aos seus filhos.

Algumas pessoas dizem que as mulheres sempre escolherem os filhos em detrimento da profissão é porque estas amam mais as crianças. Se isso fosse verdade não seria necessário ter um filho, afinal há varias crianças a serem amadas por ai. Porém as mulheres só amam realmente os seus próprios filhos, nunca os alheios. Quando alguma mulher não pode dar a luz, é ai que o casal procura a adoção. Nestes casos, e quando a mulher tem um filho retardado, ela é vista como guerreira, por estar lidando com uma situação difícil.

Obviamente mulheres não podem ter filhos infinitos. Os problemas no corpo devido a isso são sérios, mas para poucos filhos não há tantos, de tal forma que se trata de um bom negócio, que homem nenhum nunca terá a possibilidade de passar. O homem, pelo contrário, se sente culpado da desfiguração que a gravidez c a usa na barriga da mulher, mais um motivo para acompanhá-las nesse momento pouco agradável. Essa tendencia de sentir pena vastamente relacionada com ter um filho chega ao seu ápice durante o parto, onde a mulher faz escândalos inapropriados para pessoas que passaram pelo pré-natal aprendendo como não sentir nada mais que leves dores, ou nenhuma, devido a anestesia.

Quanto mais desenvolvimento tecnológico, mais filhos a pessoa pode ter. Ter um filho apenas é um problema pois se algo ocorre a este, o homem terá mais condições de largar sua mulher. Podemos fazer uma relação com o mundo hoje nos anos 20, as pessoas não tem filhos, e preferem cachorros em vez de filho, porque cachorros não duram pra sempre, não dão responsabilidade, mulheres não querem responsabilidades. Também sabem que podem postergar a possibilidade de arranjar alguém pras sustentarem devido as novas tecnologias, portanto filho é algo raro entre as mulheres seculares. Ter mais de um filho também colabora com as brincadeiras entre crianças, não dando tempo para a mulher, com sua abstração limitada, pensar em brincadeiras diferentes que agradem as crianças. O mundo dos pequenos normalmente é mais abstrato de que qualquer adulto, principalmente um que não faz questão de se aprimorar nessa área. Os homens, em geral, tendem a manter essa abstração, principalmente para brincadeiras mais complexas, como trens (na época do livro) ou video-games e RPG nos dias de hoje. Ter mais de um filho promove naturalmente a competição, tão útil para a manutenção da relação homem-produção-mulher-preguiça.


Capítulo 17 - Os vícios da mulher

Mulheres normalmente perdem muito tempo em atividades que os homens acham ridiculamente chatas. Elas normalmente se dão bem em atividades que o máximo de cognição necessária se dá devido a memória. Línguas e matemática são fundamentalmente isso em seus anos iniciais, mas desde cedo física e química necessitam um nível de abstração que aquelas pouco interessadas normalmente detestam.

Mulheres normalmente são ditas boas conselheiras, devido a seus instintos, que nada mais são que palavras ao vento, que hora ou outra acertam ao alvo. Frases como “se eu fosse você não faria isso” são ditas frequentemente por mulheres, ora ou outra o conselho estaria certo de qualquer jeito.

Essa falta de abstração é dada devido a falta de necessidade disso para ser "comprada" por um homem. De que adianta uma mulher refletir muito sobre determinado esquema politico ou econômico se é possível que arrume um marido que não concorda com estes. Dai vemos que, normalmente, quando uma mulher está relacionada a algum grande movimento politico, isso se dá por ela estar seguindo algum namorado.

Para que mulheres se interessam por assuntos complexos, é necessário que nestes sejam expostos a única coisa que realmente interessa as mulheres: outras mulheres. Quando em alguma polemica envolvendo empresários ou políticos está associado também alguma bela mulher, sem duvida as outras mulheres se interessarão sobre o caso. Vimos isso claramente na única polemica que mobilizou o Brasil todo referente ao governo Temer: a sua esposa Marcela e sua atitude de ser "recada e do lar". Ou seja, se algum dia algum homem se interessar de fazer sua mulher gostar de algum tema abstrato e complexo, é só associar belas mulheres a ele que esta começará a se interessar.

Capítulo 18 - A máscara da feminilidade

Se cortados os cabelos, homens e mulheres ficam parecidos, a menos de seus órgãos sexuais secundários. Para que haja a distinção dos homens, o que as mulheres repudiam esteticamente, elas se maquiam e usam roupas espalhafatosas. É por baixo dessa mascara de mistério e beleza que está o que a mulher não quer mostrar, sua mente fraca. São justamente a essas mulheres "mais femininas" devido as mascaras, que os homens em geral mais se escravizam.

Louvar a si mesma dá a quantidade de sentido necessária para a mulher não ter problemas mentais. Quem fica com problemas é o homem, achando que as mulheres só perdem tanto tempo fazendo essas mascaras para agradá-los, quando na verdade o fazem pelos motivos escusos já comentados.

Mesmo quando os homens tentam criar modas para ficar belos, eles não conseguem nada mais que apenas repetições um dos outros como os cortes de cabelos sempre iguais, diferentes das várias formas e combinações de roupas e cabelos promovidos pelas mulheres.


Capítulo 19 - Mundo profissional como ambiente de caça

A única ação importante para uma mulher padrão é a escolha do homem certo. O melhor ambiente para tanto são locais de estudo e de trabalho. Qualquer trabalho que a mulher faça depois de ter casado com um homem é visto como sacrifício, porém, depois que a mulher deixa de trabalhar, isso também é visto como "sacrificar a minha profissão pela dele". Esses supostos sacrifícios criam "obrigações" para os homens.

O mundo profissional dos homens é muito complicado. Eles demandam muita atenção, o primeiro erro pode significar sua falência. Para as mulheres não existe o mesmo peso, normalmente a época da faculdade é vista como um período de diversão e brincadeiras. Os cursos e profissões decorrentes desses normalmente não envolvem muita responsabilidade. Quanto mais sucesso um homem tem, mais bela é a mulher que ele consegue, como as mulheres mais belas normalmente são as mais ricas, essas não desenvolveram sua inteligencia, pois não passaram pelo processo de competição inerente dos menos abastados, então, normalmente, o homem de sucesso escolhe a mulher mais imbecil para estar ao seu lado.

Quando uma mulher consegue terminar seu curso antes de se casar, o que é raro, ela se torna um artigo de luxo no mercado para os homens, pois por vezes o homem admira aquele que tem os mesmos gostos e esboça inteligencia. Se esta for bonita, então é paixão na certa. Porém, logo está deixara de lado todo o esforço da faculdade (chamará isso de sacrifico) para viver as custas daquele que escolheu para provê-la.


Capítulo 20 - A Mulher “Emancipada”

Esther Vilar dá 5 motivos para mulher, após os 25 anos, ainda exercer alguma profissão: o marido ser um fracassado, não ter filhos por motivos biológicos, ser feia, ser emancipada ou, o único com méritos reais, se interessar por determinada profissão.

As feias não deixam de lado seu comportamento feminino, na primeira oportunidade que tem, reclamam de como é difícil. o mercado de trabalho, vestida das roupas mais absurdas tentando realçar uma beleza que estas não tem.

A mulher emancipada é aquela que decide continuar trabalhando, mas não por dinheiro. Esta como as outras também tem quem as sustente. Só uma mulher bela pode ser emancipada, afinal, é a aquela que pode escolher não ser comprada. Ela é estúpida, mas não gosta de ser comparada com as "outras estupidas" aquelas que fazem os serviços que está paga para não fazer, como por exemplo cuidar dos próprios filhos. Ela acredita que basta realizar um trabalho digno de um homem para esse trabalho a tornar inteligente, confundindo assim causa com efeito.

São sempre essas emancipadas que gritam por "igualdade de direitos" não levando em conta nenhum efeito econômico disso. Se metem em todos os tipos de manifestação pela "liberdade", a única cosia que não querem se livrar é da estupidez intrínsseca e a frieza dos sentimentos. O homem dessa mulher tem medo de que ela fique suficientemente rica, e assim não tenha mais quem o adestre.


Capítulo 21 - O que é o amor?

A desculpa, grosso modo, é sempre o amor: o homem "por amor" é adestrado, e a mulher por amor, deixa de trabalhar. A perspectiva é que esse sistema não mude: a mulher quer continuar, apesar do que dizem as mais modernas, ser comprada, e o homem, sem qualquer condição da sua escravidão, quer continuar a ser adestrado. Esse processo só piora, pois quanto mais conforto se dá a mulher, mais ela se torna comodista e ignorante ao homem ela se tornará.

 
 
 

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