O Imbecil Coletivo - Olavo de Carvalho

O Imbecil Coletivo - Olavo de Carvalho - Resumo

Introdução

O intelectual brasileiro, em vez de buscar a segurança de suas certas no livre pensamento, prefere buscar na adesão coletiva de suas ideias, sendo assim, para se criar o intelectual coletivo, só é necessária uma massa de jovens barulhentos. Tudo que não puder ser comprovado pela maioria não é verdadeiro. Quanto menos entendem a profundidade de uma questão, mas se acham com certeza de que compreendem tudo.

Capítulo 1

O próprio partido comunista do Brasil na década de 60 citou que apelar sempre a maioria para defender uma ideia era um erro, pois não havia lógica pressuposta nessa ação. Agora, na universidade de Columbia, é necessário explicar que alguém que gosta de literatura clássica não é um racista xenófobo por gostar dessa "arte de branco" (o próprio Marx era admirador de escritores gregos).

Capítulo 2 - Armadilha Relativista

No ciclo de ética que ocorreu na década de 90, os intelectuais brasileiros que o desenvolveram se basearam apenas em autores de esquerda como Marx e Sartre. Ou seja, quiserem politicar a ética.

Com os desenvolvimentos de Darwin onde surge a questão "o que somos" e leva para "o que poderíamos vir", notasse em Hegel que essas questões já eram a mesma coisa. Voltamos então para Aristóteles, que dizia que a enteléquia, que é a doutrina segundo a qual a essência não é a forma estática, mas a meta do desenvolvimento. Notasse então que essa ideia utilizada pelos darwinistas sociais de hoje em dia já é estudada há tempos, e que na verdade a ideologia evolucionista nem de Darwin é, mas de Spencer.

Capítulo 3

Pierce dizia que o único significado de uma ideia são as consequências praticas que ela pode causar, essa tese é denominada de pragmatismo. De onde surge então toda a independência epistemológica do método cientifico? O marxismo por exemplo não teria significado nenhum, pois sua essência é falha, porém as consequências práticas deles são muitas. Como é possível a ciência poder obter verdades sem a preocupação com consequências práticas, ou seja, sem evidencias intuitivas. Se elas não são elementos para obtenção da verdade, como é possível um indivíduo analisar uma situação e concluir se ela é verdadeira ou falsa? Para Pierce isso ocorre, pois, a comunidade cientifica é um ser dotado de consciência. Ou seja, é necessário apenas uma geração de intelectuais coletivos para destruir toda a individualidade que nos caracteriza desde sempre.

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Capítulo 4

O profissional da universidade não é mais aquele que busca a verdade, mas sim um funcionário, que molda suas atitudes em função do recebimento do salário ou aceitação da sua comunidade. No caso, esse "intelectual coletivo" é a única encarnação da verdade. Aqui vemos a distinção que Ortega y Gasset faz sobre elites e massas, ela não tem sentido socioeconômico, mas sim psicológico, como é o que ocorre hoje.

A massa estupida aprecia a ignorância, por isso lideres "do povo" fazem tanto sucesso. Nada que não de dinheiro, como a filosofia, não tem valor.

Capítulo 5

O movimento negro se faz de vítima, mesmo no Brasil que é um país com as mais diferentes misturas étnicas. Ocorreu na década de 90 que militantes desse movimento agrediram estudantes que falaram a verdade histórica de que negros também eram escravagistas. Por sinal a maior escravização da história foi feita pelos muçulmanos negros e egípcios. Se devemos pagar a "divida" histórica para com os negros, porque eles não devem fazer o mesmo para com os judeus, por exemplo?

Capítulo 6 - Os Intelectuais nunca têm culpa

Apesar das críticas dos intelectuais brasileiros a ditadura, está não fez uma pequena fração de vítimas comparado com as ditaduras que esses admiram, como a cubana e soviética, por exemplo. Essa classe sempre dependeu da política para sobreviver, sendo assim, quando o regime militar chegou, a única coisa que sobrou para eles era critica-lo.

Capítulo 7

Da depressão e do isolamento dos intelectuais nasceu o apelo as drogas. Estes a promoveram no meio do século passado como um caminho para a libertação. Logo, parte do poder do crime organizado, que promove o tráfico, se deve aos intelectuais. Além disso, como explicar o banditismo carioca sem a sua prévia exaltação na literatura? Diferente dos intelectuais, que apoiaram até mesmo o nazismo enquanto os soviéticos faziam o mesmo, os tão demonizados militares não o fizeram na mesma época.

Capítulo 8 - A ciência das galinhas pretas

As ciências sociais querem destruir a metafísica. Apesar de quererem destruir Deus, não há povo que mais goste de ritos, símbolos, magias etc. que eles.

Na mesma linha de influencias do exterior, até que ponto a imprensa tem o poder de denunciar que todos sofrem corrupção? Ela passou por isso impune?

Capítulo 9 - Pensando no Brasil momentos antes de falar de Aristóteles

Quando Olavo era apresentado como filosofo por seus conhecidos, as pessoas já perguntavam em qual faculdade trabalhava. Ou seja, aqui filosofia é apenas uma profissão, deixando completamente de lado o fato que seus pais fundadores não recebiam por esse "serviço".

Capítulo 10 - A polêmica Tolentino-Campos - Bandidos e Letrados

A intelectualidade ajudou a promover o banditismo. A mesma intelectualidade que luta pela ética, sendo que essa consiste em se responsabilizar pelas próprias atitudes. Sendo assim, é a "incultura" que protege o povo da burrice intelectualizada.

Capítulo 11 - A democracia das ONGs e a ditadura do marketing ou: uma nova apologia do imbecil coletivo

O novo modelo socialdemocrata é diferente ao mesmo tempo da escravidão socialista e da liberdade econômica capitalista. Todo poder é poder da opinião. Parte desse poder vem de ganhar coisas do governo. Porém, reivindicar do governo mesmo aquilo que é teoricamente justo, resulta sempre, na prática, em rebaixamento moral: a pessoa não vê outra forma de agir e de obter lucro senão pela reclamação, desenvolvendo assim a personalidade, e uma geração, de bebes chorões. De que vale uma democracia se ela não permite difundir opiniões diferente do padrão estatal citado?

Capítulo 12 - Contra os Intelocratas

"Não se pode ensinar filosofia ao rapaz que ainda não saiu da sua cabana".

Capítulo 13 - Dinheiro é cultura, ou: todo es igual

Filosofia nasceu na decadência econômica.

Capítulo 14 - A superioridade moral das esquerdas ou: ou rabo e o cachorro

A esquerda se adapta aos acontecimentos históricos para faze-los serem bons ou ruins a sua causa. Algo que no passado pode ter sido ruim, hoje é usado como ferramenta.

Capítulo 15

Judeus materialistas pseudocientíficos promovendo a manipulação de consciências pela distorção das palavras é o que tem de mais curioso, uma vez que foram os nazistas os últimos a fazerem essa atitude com maestria.

Capítulo 16 - Ideias vegetais

Um curioso intelectual brasileiro promoveu o chã do Santo Daime como uma doutrina. No caso a doutrina é o próprio chá e a alucinação dele proveniente.

Capítulo 17 - Estímulo e respostas

Nunca o intelectual foi tão bajulado como hoje em dia. Isso cria nele de que o indivíduo não precisa avançar, e sim a sociedade que promove sua fama e fortuna.

Capítulo 18 - Nacionalismo e demência

Intelectuais acreditam que são um povo superior e não precisam ser julgados pelo censo crítico da razão.

Capítulo 19 - Os intelectuais e a ética

Apesar de negarem a metafísica, os neokantianos acreditam que existem imperativos categóricos que nos curvamos querendo ou não.

Capítulo 20 - Mentiras gays

As duas principais mentiras que gays promovem é que eles são apenas marginalizados e perseguidos e que são superiores intelectualmente. A primeira é mentira, pois, o maior genocida da história recente, Mao Tsé Tung, era gay, ou pelo menos tinha atitudes gays relatadas com extrema frequência (como fazer sexo com as guardinhas do seu império). Sem falar que dos 50 mil homicídios anuais brasileiros, a esmagadora maioria não é contra gays, e os que são normalmente são crimes passionais causados pelos próprios parceiros. Outro fato é que boa parte dos crimes sexuais são cometidos por gays.

Contra a ideia de superioridade intelectual, deve se notar que a grande parte dos gays que eles citam como intelectuais não são gays, apenas tiveram, ou se supõe que tiveram, relações experimentais com homens. Para os homossexuais, todos o são até que se prove o contrário, enquanto para heterossexuais não existe uma prova como essa: a pessoa pode ter as atitudes hetero que for, a primeira cogitação de comportamento homo já lhe é colocado a pecha de tal.

Ao mesmo tempo que pedem humanidade, eles não conseguem aceitar que religiosos a tenham, por supostamente não aceitarem sua condição. Pedir condições especiais a gays é tão sem noção como pedir aos abstinentes, ou a qualquer outra pessoa com comportamento sexual diferente da maioria.

Apesar de dizerem o contrário, a relação sexual é sim natural, diferente da homossexual. Isso se dá pois existe consequências necessárias para a subsistência da espécie nessa relação (procriação). Sendo assim, é mais sensato conjecturar que homossexual é aquele que não sente atração pelo sexo oposto (uma vez que é normal que se sinta atração, mesmo que fraterna, entre pessoas do mesmo sexo). E principalmente, a definição de homo ou hetero só pode ser dado a adultos, pois é apenas para eles que existe propriamente a heterossexualidade.

Capítulo 21 - Carmencita adormecida

A mesma esquerdista que defende o direito das mulheres, e é contra a opressão da sociedade patriarcal, não leva em conta que é justamente o estado, a qual pede tudo como uma filha birrenta querendo presentes do pai, que colocou a mulher nas frentes de batalha nas Guerras Mundiais, e que foi a tão odiada igreja católica que deu dignidade e promoveu a mulher em pé de igualdade com o homem.

Capítulo 22 - Razões históricas de um equívoco

A esquerda, incapaz de superar o trauma da ditadura, ainda repete neuroticamente as falas daquela época contra qualquer um que ouse critica-la.

Capítulo 23 - Os vips e as diferenças

As mesmas pessoas que nivelaram Bach a Pixinguinha são aquelas que reclamam quando nivelamos Caetano a Mamonas Assassinas. Ora, foi justamente eles que definiram como altura cultura no Brasil a sua música popular.

Capítulo 24

Professor Leandro Konder ganha o prêmio de Imbecil Coletivo do ano pois, entre várias asneiras, citou que, inexistindo diferença intrínseca entre inteligência e burrice, essa última só serve como xingamento.

Capítulo 25

Surgiu uma reclamação idiota relacionadas expressões como "a coisa está preta" com racismo. Nas mais variadas civilizações humanas, o preto é uma cor associado a coisas ruins, mas isso não tem naturalmente nada a ver com a cor da pele, uma vez que mesmo em tribos negras primitivas a cor é ruim. Isso se deve a associação com o escuro e com a podridão, onde a cor preta é presente. Esse ressentimento alimentado nos negros pelos intelectuais só serve para torná-las perpetuamente imaturas e manipuláveis pelos partidos de esquerda.

Capítulo 26

Emir Sader acusa todos os que criticam a esquerda de hipócrita, promovendo assim que blocos ideológicos só possam ser criticados por outros blocos ideológicos, não pelo simples uso da razão e bom senso. Ele diz que a direita é responsável por Mussolini, Hitler, Franco, Salazar, Pinochet, Videla e Médici, sendo que somando a vítima de morte de todos esses regimes, não temos o valor de vítimas causadas pelo líder comunista Mao Tsé Tung, isso sem contar a Stalin, Pol Pot, Fidel (uma vez que Fascismo é um filho do comunismo e nazismo é nacional-socialismo, estranha-se colocar Mussolini e Hitler no lado da direita).

Capítulo 27 - As Galinhas da Universidade

No famoso livro de Lima Barreto, duas velhinhas espiam pela janela de major Quaresma e falam: "para que ter tantos livros se nem formado ele é?". Um comportamento comum no Brasil onde qualquer coisa apenas tem valor se gera lucro.

Capítulo 28

Depois da publicação do livro muitos começaram a difamar o autor. Isso incluiu um episódio que envolveu a moralidade do jornal onde esse publicava.

Capítulo 29

Desde a Revolução Francesa, que decidiu guilhotinar o primeiro guilhotinador pelo crime de guilhotinar, nasce então um comportamento na esquerda de sempre destruir seus antecessores. Até quando a militância dos medíocres terá força de apagar o brilho dos verdadeiros pensadores brasileiros?

Capítulo 30 - Mídia e realidade

AS coisas que aparecem na mídia supostamente aparecem por serem importantes, mas depois se tornam mais importantes por terem aparecido lá. Esse comportamento de afirmação faz a mídia acreditar que realmente reflete o pensamento das pessoas, o que não é o caso. O povo, devido a esse movimento, acaba se tornando incapaz de lidar com as coisas mais obvias, pois não tem ferramentas e símbolos para lidar com as informações que não estejam dentro do escopo da mídia popular.

Capítulo 31

Em sua juventude, a esposa de Olavo, que era negra, não foi permitida de cobrar bebida alcoólica pois parecia ter menos de 22 anos. Isso causou risos e a jovem se sentiu lisonjeada, hoje em dia é muito provável que a moça, influenciada pelas neuroses criadas entre brancos e negros, chamaria até a mídia para retratar o suposto ato de racismo.

Capítulo 32

No aborto, a no mínimo 50% de chance de que a pessoa que o faz está cometendo um assassinato. Algumas pessoas desumanizam o feto, mas desumanizar é a desculpa mais velha do mundo para matar pessoas, os nazistas que o digam.

Capítulo 33

Olavo não acredita que nem o socialismo nem o capitalismo estejam morrido, mas sim estão gerando um filho: o estado liberal capitalista na economia e socialista em todo o resto

Capítulo 34 - Aos estudantes de filosofia

O intelectual moderno tem medo de ser ludibriado por ensinamentos de antigas religiões, mas acredita em qualquer besteira atual. Também acredita em mentiras totalmente anacrônicas, como a Inquisição ter matado muita gente, sendo que a Revolução Francesa, que eles tanto admiram, em uma semana matou mais gente que a Inquisisão em seis séculos.