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O Imbecil Juvenil - Olavo de Carvalho

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 15 de mai. de 2022
  • 30 min de leitura

O Imbecil Juvenil - Olavo de Carvalho


Prologo

O título do livro alude ao que René Descartes disse, que todos os problemas que temos deriva do fato de termos cedo crianças.


Capítulo 1 - Assembleia de usurpadores

No Brasil, os ignorantes falam pela intelectualidade, e como não tem capacidade de escrever nada interessante, o fazem por meio de manifestações. Falam como se a inteligência estivesse apenas do seu lado do espectro político. Desde o tempo dos militares era assim, todos os gênios a direita eram ignorados. Eles e suas ideias, até por isso a esquerda da época (a qual o autor se colocava no período) menosprezava a liberdade que aqui havia ao preferir os ditadores de Cuba, China etc. Uma ideia ser verdadeira ou falsa não fazia diferença, apenas se tal individuo estava ou não do lado da "revolução". O tipo de pessoa que cresce mas continua um adolescente metido, que não arruma a própria vida, mas que arrumar o mundo.


Capítulo 2 - Olhem só o que esse sujeito vai dizer de nós lá fora

Ser excluído é algo desagradável, e em alguns sujeitos pode criar problemas grandes, de proporções históricas. Temos o exemplo da Alemanha, que sempre foi um povo excluído e criticado na Alemanha, principalmente depois da Primeira Guerra, esse ressentimento acabou criando Hitler.

O autor se propõe então a falar dos mortos, que são os únicos que não podem retrucar. Sua ideia era falar sobre eles num Congresso sobre o tema da exclusão na Romênia, apesar de achar que seria desprezado, os romenos acharam uma grande ideia. Fazer uma conferência nesse país é interessante pois como ele sofreu com o comunismo, não é necessário explicar coisas obvias.


Capítulo 3 - Lux in tenebris

Uma pedra leva em si toda a estrutura do que é ser pedra. O que nos permite ter consciência dessa presença é o Logos. Nosso cérebro é tão material como a pedra, mas temos a capacidade de interpretar devido a presença do Logos. Sendo o Logos, a palavra de Deus, ele encarnou em Jesus. Ou seja, tudo que é verdadeiro, belo e justo está nessa existência. O nascimento do Logos foi discreto e incompreendido por muitos, sendo assim, é de se entender que as pessoas ignorem ou distorçam o que o autor do livro quer dizer quando fala desse nascimento, politizando sua fala por exemplo.


Capítulo 4 - Liberais, uni-vos!

Nas eleições de Collor e FHC, a parte mais inteligente da população acabou votando no Lula, de tal forma que a esquerda se diz representar o "Brasil das Luzes". Mas como pode eles se vangloriarem disso se ficaram trinta anos fora do poder, não influenciando em nada na educação destes? A única tentativa de educar politicamente que houve no período da ditadura foi a "Educação Moral e Civica" que rapidamente foi tomada por militantes de esquerda, principalmente porque o escritor da cartilha a qual os professores deveriam seguir era um padre reconhecidamente de esquerda.

Como vencer a guerra cultura? Os liberais não tiveram a resposta, estes apenas argumentavam em revistas que apenas eles liam. De acordo com Roberto Campos, para vencer a guerra cultura é necessários cerca de 30 anos (o tempo de educar uma geração). Foi o que ocorreu nos EUA e Inglaterra quando autores como Russel Kirk e Roger Scruton se popularizaram, abrindo a oportunidade de políticos como Reagan e Thatcher ganharem poder.


Capítulo 5 - Duas notas de ano-novo

Olavo cita o pensador chamado Romano Galeffi, ele é um gringo que veio morar no Brasil e teve contribuições sobre a importância do espirito na filosofia. Sua mulher era uma alma caridosa antes disso ser politicamente correto. Porém, apesar da sua importância para o pensamento, os brasileiros nunca lhe deram sua devida relevância.


Capítulo 6 - Desejo de matar

A discussão sobre o aborto, diferente de outras ideias, existe, pois, o aborto em si existe. Quem defende o aborto está defendendo a possibilidade do assassinato de um inocente em, pelo menos, 50%, pois, baseado em ciência moderna, não existe uma definição de onde começa a vida. Pergunta o autor: "Qual de nós, armado de um revolver, se acreditaria moralmente autorizado a dispará-lo, se soubesse que tem 50% de chances de acertar numa criatura inocente apenas porque existe a possibilidade dela ser inconveniente?". Olavo cita que sempre se recusou a pensar no assunto pois dentro dele está a essência apenas de uma afirmação brutal de matar.


Capítulo 7 - Contra a inteligência - O relativismo absoluto seduz esquerdistas e liberais

Desde Gramsci, para um revolucionário, não importa se numa sentença existem elementos certos ou errados, apenas se a existência da mesma auxilia ou não a revolução. Não é uma luta pela verdade, mas sim pelo poder. Tal qual diz o professor Leandro Konder: "os movimentos sociais estão acima do bem e do mal, pois sua força lhes dá essa capacidade", em outras palavras, se existe uma massa maior de pessoas que prefere Pixinguinha do que Bach, o primeiro é automaticamente melhor que o segundo.

O relativismo então toma conta, a mente individual que vai contra a massa acaba ela mesmo sendo taxada de opressor, inimigo da liberdade etc. No Brasil esse fenômeno se tornou recorrente nos últimos anos, e o mundo vai então se "abrasileirando".

Seria um reflexo da democracia a verdade ter se tornado, globalmente, aquilo que recebe mais votos? Apenas se nota que os mais poderosos usam isso a seu favor.


Capítulo 8 - Ovinho da serpente

A reação da mídia sempre foi histérica em relação ao nazismo. Essa ideologia assassina, apesar de ser taxada como demoníaca (até mesmo por ateus materialistas) matou muito menos que a ideologia preferida dos intelectuais, o comunismo.


Capítulo 9 - Esquerda inteligente

Na década de 60 no Brasil tínhamos a esquerda na sua melhor época pensante, hoje são todas "ratazanas presas num bueiro, com ódio por aquilo que não compreendem". O liberalismo é filho dessa ignorância. Em países como a Inglaterra ideias mais absurdas não dão frutos pois tudo é posto num tronco muito mais firme, que é a common law, fundamentada em séculos de discussões.


Capítulo 10 - França, suor e cerveja - Salão do livro de Paris opta pelo Brasil exótico

Em uma exposição importante na França, o pensamento brasileiro foi resumido nas obras de Chico Buarque entre outros populares. Quem são esses perto de gigantes como Lima Barreto e Machado de Assis? Como escolheu esses tipos, deixa claro que não está interessado em aprender "de nós," mas sim "sobre nós".


Capítulo 11 - O pai da porcaria

Ao escrever que quando artistas defendem a legalização das drogas é por causa própria, lembrando que no passado a moda das drogas não começou nas favelas, mas sim nos círculos dos intelectuais, Olavo foi considerado um maluco. Anos após isso a ONU emite um documento confirmando essa tese.

De onde surge essa forma ignorante de avaliar a realidade? Carpeau cita o "proletariado intelectual" que vaia ou aplaude artistas e ideias (poderíamos entender hoje como os inteligentinhos que fazem barulho em redes sociais). O fenômeno não vem da queda das universidades, mas sim do processo de laicização da vida intelectual, que serviu para lidar com abusos do clero, mas as custas de liberar os intelectuais de toda obrigação moral e com isso ganharam uma autoridade sem limites. Padre Paulo Ricardo diz que não é possível fazer teologia sem vida moral, Olavo diz que filosofia de alguém está associada à sua vida moral, notasse em Rousseau, um intelectual que apesar de parecer bonzinho, escrever ideias na realidade más, porque ele próprio era mal (vida como tratou sua família).


Capítulo 12 - Bravo! e o coelhinho da Folha

Algumas revistas como a Veja, venceram a batalha de uniformizar o pensamento pelo cansaço.


Capítulo 13 - Fidel para senador

Olavo sonha que o megalomaníaco pelo poder Fidel um dia se torne senador, tal qual Pinochet foi cogitado a ser, não sem a histeria dos intelectuais. Pinochet é considerado um ditador sanguinário, porém seus números não se comparam de forma alguma a Fidel, outro ditador que os mesmos histéricos amam. Seria bom que Fidel se tornasse senador pois teria que lidar com toda a falta de poder e burocracia que a democracia causa a esses tipos.


Capítulo 14 - Benedita e a lei maldita

A esquerdista Benedita da Silva propôs uma lei para que os negros ficassem com 40% das vagas em tudo que fosse público no Brasil. Se essa lei fosse aprovada, teríamos algumas consequências

1ª: Um país que é notoriamente misturado agora se dividiria em brancos e pretos

2ª: 60% das vagas estariam garantidas para brancos

3ª: branco será apenas aquele que só tem ancestrais brancos ou não?

4ª: em toda disputa, ao contrário do que a lei pretende em seu texto, será a questão racial que decidirá, ou seja, racismo na prática.

Capítulo 15 - Cinco décadas de paralisia

O professor de filosofia da USP, Porchat, cita que nessa universidade reina o estruturalismo, que é o estudo da filosofia como um texto e não sua aplicação. Apesar da possível sinceridade, esse professor não fez nada além de repetir o que o autor já falava há anos. Para filosofia na USP não importa o que é certo ou errado, apenas quem está do lado deles ou não, tal qual previra o pensador fundador do nazismo Carl Schmidt.


Capítulo 16 - O imbecil juvenil

De todas as mentiras contadas, uma daquelas que nunca atingiu o autor era a de que a juventude é a época do pensamento livre, rebeldia etc. Não é elemento que mais deseja se adaptar a manada que o jovem. Sua rebeldia é no máximo contra os pais e professores pois sabe que estes vão fazer de tudo para o seu bem, vão ao aceitar mesmo sendo um idiota. Diferente da manada, a qual se ele não servir com um sorriso no rosto, será ostracizado.

O modo de aprendizado mais fundamental é a imitação. Entrar na juventude dispara o motor da mimetização, onde os objetos não os atraem pela qualidade, mas sim porque outros o queriam antes dele (isso é profundamente funcional nas escolhas femininas e os homens estão cada vez mais efeminados). Nas palavras do autor: "Todas as mutações se dão na penumbra, na zona indistinta entre o ser e o não ser: o jovem, em transito entre o que já não é e o que não é ainda, é, por fatalidade, inconsciente de si, de sua situação, das autorias e das culpas de quanto se passa dentro e em torno dele. Seus julgamentos são que sempre a inversão completa da realidade. Eis o motivo pelo qual a juventude, desde que a covardia dos adultos lhe deu autoridade para mandar e desmandar, esteve sempre na vanguarda de todos os erros e perversidades do século: nazismo, fascismo, comunismo, seitas pseudo-religiosas, consumo de drogas. São sempre os jovens que estão um passo à frente na direção do pior. Confiar o futuro aos jovens é dar o aval de que não existe futuro.


Capítulo 17 - O saber e a pose

Intelectuais estavam caçoando de uma tribo de Roraima que, após fazer a dança da chuva, choveu no local onde isso não ocorria há tempos, porém, apesar da falta de provas cientificas de que isso é funcional, os intelectuais também não têm prova de que não foi isso que fez funcionar.


Capítulo 18 - Um título de Dostoievski

Ocorreu na UFRJ um workshop contra a padronização do pensamento. Para solucionar isso um dos principais sociólogos presentes citou justamente as causas dessa padronização: mais união das esquerdas, solidariedade coletivo, mais controla da sociedade pelas leis e aumento do poder do estado. Como dizia George Orwell em 1984, o velho esquerdista perdeu o brilho então pretende, tal qual o partido do livro, invertes de vez o significado de todas as palavras, mais liberdade de mercado é o que traz a uniformização, enquanto o controle do estado sobre tudo traz a variedade.


Capítulo 19 - A vitória do mais apto

O darwinismo social é uma consequência sociologia da teoria do biólogo. Essa teoria nunca foi para a frente em lugares mais livres, porém floresceu no nazismo e no comunismo. Para essas ideologias a história era algo que dependia apenas do materialismo e poderia ser controlada. Tal qual prevê a teoria, ela funcionou melhor no comunismo, pois esse era mais forte, afinal conseguiu matar mais.


Capítulo 20 - Moderno e contradição

Contradição pode ser importante numa obra de artes, mas não seu princípio, pois isso excluiria a estética do domínio do ser, levando a obra ao puro nada. Dostoievski propõe algo parecido em Os Demônios, ou seja, a contradição entre liberdade e bem. Qualquer tese de autonomia da arte não leva em conta que os estéticos são apenas distinguíveis na mente (como logica, ética etc.). Vários elementos que fazem parte da unidade da arte não podem ser contraditórios.


Capítulo 21 - O capital

Todas as formas de obter dinheiro, desde pedir até roubar, não são culturalmente interessantes para os brasileiros, o que nos causa problemas como um país.


Capítulo 22 - O segredo de João Pedro Stedile

Stedile foi um líder intelectual do MST que quando participou de um debate contra Olavo cometeu um monte de erros desde lógicos até históricos, como por exemplo dizer que Marechal Castelo Branco participou de guerras que aconteceram antes dele nascer, ou dizer que Canudos foi um movimento revolucionário, quando na verdade foi a favor do império. Em meio a essas contradições sendo expostas, os militantes do MST lá presentes vaiaram o Professor, o que ele respondeu com um "Cala a boca" em que os fez ficar quietos, mostrando que esses são apenas massa de manobra facilmente manipuláveis. Essas massas que constroem a política brasileira, manipulados de forma que nem percebem, como dizia Bertrand de Jouvenel: um poder maior e central, para se afirmar, destrói poderes intermediários com a ajuda de uma massa de insatisfeitos que nem de longe imaginar a quem servem".


Capítulo 23 - Provas científicas

Desde antes do politicamente correto, a intelligentsia soviética já instigava seus manipulados a buscar luta entre raças. Desde então surgem cada vez mais estudos dizendo que a raça negra é vítima. Um desses vitimismos vem da violência pública, o que supostamente indicaria racismo, porém, esse estudo não deixa obvio que a maior parte da violência contra os negros ocorre por eles próprios, principalmente em eventos entre gangues.

Capítulo 24 - Holocausto cristão

Apesar de não ser muito falado, o povo que sofre mais discriminação é o cristão. Além das centenas de milhares de cristãos mortos anualmente, devido a não negar sua fé, boa parte dos 100 milhões de mortos no comunismo russo-chinês foi de cristãos. A intelectualidade além de ter se calado quanto a isso, promoveu por meio de artes e livros que demonizavam a igreja católica. Diferente de falar mal de negros e judeus, o que imediatamente é taxado como preconceito, toda crítica a igreja católica é vista como algo bom. Cristãos não podem defender sua fé senão serão caracterizados de vários crimes de ódio, mas falar mal do cristianismo não só pode como é visto com bons olhos em muitos círculos sociais.


Capítulo 25 - Meira Penna, a minoria absoluta

Este é um autor que foi contra absolutamente todas as pessoas do estabilishment intelectual.


Capítulo 26 - Girard: a revolução

René Girard é um autor que, visto pelos intelectuais, promove a tentativa de destruição do positivismo-marxismo-estruturalismo-freudismo. Sua teoria é de que todas as instituições humanas têm origem ritual, resumindo-se no sacrifício. Ou seja, se descarrega sobre algum bode expiatório os problemas de uma sociedade, que surgem do ódio e tensões entre as pessoas, pois nossos desejos sempre surgem do anterior desejar de alguém por algo. Os sacrifícios são feitos, eventualmente funcionam e esses acabam virando deuses, até que os problemas voltem e o ciclo se repita. A única vez que esse ciclo foi rompido na história da humanidade foi na figura de nosso senhor Jesus Cristo. Devido a isso ele cita "todos que vieram antes de mim são ladrões". Dessa desmistificação surge a consciência moral autônoma e a possibilidade do conhecimento objetivo da natureza.


Capítulo 27 - Assessoria gratuita

Dentre vários pedidos da associação dos gays da Bahia um deles foi de homossexualismo não ser mais caracterizado como doença. Isso implica logicamente em dizer apenas que não existe consenso cientifico sobre o tema, também que homossexualismo não sendo uma questão médica, se torna uma questão moral, exatamente o contrário do que os gays querem, concluindo então que nenhuma hipótese nunca mais poderá ser levantada sobre o tema, impedindo qualquer discussão. Ao dizer que crenças definitivamente não podem ser usadas como régua para tomadas de decisões, eles estão sendo anticientíficos, pois estão tirando de cena o estudo de uma possibilidade.


Capítulo 28 - TV Stálin

TV Futura mostrou-se, diferente do que se esperava, ser um canal de doutrinação comunista. Numa novela da rede, onde jovens modernos eram fãs de Che Guevara e contra o sistema capitalista opressor, não se disse uma palavra sobre as 10 mil pessoas fuziladas e os vários presos políticos. Omitiu-se também que esses jovens da época da ditadura buscavam, na verdade, a ditadura do proletariado, com uma série de alinhamentos a Mao Tse-Tung. Não se pode deixar na mão destes esquerdistas a pecha de defensores da bondade universal, sendo que foi no governo deles que ocorreram as maiores desgraças da humanidade.


Capítulo 29 - Café, chá e abstrações

Olavo argumenta que nenhuma ciência tem a verdade de tudo, de todas as outras. Explica isso citando uma conversa que teve com um americano o qual falou que tomar café e chá era o mesmo porque a única coisa que define o gosto pela bebida é o vício em cafeína, o que claramente foi contra argumentado pelo autor. Os americanos em geral são assim hoje, buscam explicações especializadas porque temem a vida real, tem incapacidade de assumir o peso da existência concreta, fogem das responsabilidades da condição adulta e tem nostalgia de uma onipotência mental adolescente.


Capítulo 30 - Operação avestruz

A redução da sociedade de mercado ou estado total, por parte dos liberais e comunistas, respectivamente, mostra uma vontade de regressão infantil ao mundo simples do útero.


Capítulo 31 - Ah, essa falsa cultura! - Como um autor torcer Aristóteles, e outro, a etimologia

Como diz Aristóteles: "quanto mais amplo é o enunciado, tanto menor será a compreensão sobre o objeto". Um professor querendo contra argumentar isso, citou que "todo caos é bom pois é da confusão primordial que surgiu todas as coisas, por tanto, nada de maligno". Sendo assim, o professor deveria explicar porque foi no caos da revolução comunista que houve o maior genocídio da história (cerca de 100 milhões de mortos).


Capítulo 32 - Ralé de toga

Menosprezar o conhecimento de quem não trabalha em faculdade é uma falácia acadêmica, pois é só com a mente livre que se pode alcançar a verdade.


Capítulo 33 - Difamação ou calúnia?

O professor Porchat, brevemente elogiado por Olavo por ter sido o único a citar que a filosofia estruturalista da USP não produzia filósofos, decidiu se retratar, dizendo que não havia falada nada disso, e criticar o autor pelo seu rápido elogio. Olavo mostra que ele falou exatamente isso num artigo, com as palavras exatas citados por Olavo no jornal. Concluindo assim que mesmo esse professor que havia demonstrado alguma hombridade a perdeu toda ao tentar ficar bem com seus pares da academia novamente.


Capítulo 34 - Ciência e demência

Um paranoico vai lhe dar bons argumentos para dizer que algo absurdo está acontecendo, o erro dele não está na lógica, mas sim nas premissas. Vemos que isso ocorre com frequência na dita ciência atual.


Capítulo 35 - A nova classe

Por muito tempo imaginou-se que quem mandaria no mundo seriam os comunistas, mas na verdade uma classe de metacapitalistas alinhados com o governo. Eles também podem jogar a culpa de tudo que ruim que fazem nos antigos dominares. Hoje o malvado por trás de tudo é sempre o investidor individual, a pessoa de mente livre, não os verdadeiros ocupantes do poder, que muitos nem sabem quem são (você por acaso sabe quem são os donos do Google? E se você quisesse fazer mal para o Mark Zuckerberg, saberia onde ele mora?).


Capítulo 36 - O texto sem mundo

Algumas teorias dizem que o verdadeiro significado de um texto está em entende-lo em si mesmo. Ocorre que a compreensão de algo nunca está na sua essência, não sabemos qual é a essência do calor, só entendemos o seu efeito. O mesmo deve ocorrer com textos, porém a academia hoje foge disso, criando então uma conversa de malucos, como observada em várias áreas cientificas, que só conseguem participar os poucos participantes daquela área em especifico.

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Capítulo 37 - Uma queda sem fim

Vários críticos do Imbecil Coletivo, como Gilberto Vasconcellos, nem se deram ao trabalho de ler o livro para escrever artigos o criticando, padrão de quem ataca Olavo de Carvalho até hoje. Disse, além de que o imbecil era o povo, de que Olavo era neoliberal, coisa que falou reiteradamente em palestras que não era.


Capítulo 38 - Neutralidade e ortodoxia

Na escola e na mídia, nada além da interpretação marxista da história é ensinado. Escolas divergentes como de Ortega, Jouvenel e Voegelin, ou mesmo Weber, são ignoradas ou reduzidas a meros instrumentos do capitalismo.


Capítulo 39 - Escalada neofascista

Quanto mais concessões são dadas a esquerda, mais eles se tornam histéricos. Acreditam que tem todos os direitos e nenhum dever. Os ativistas negros começaram a lutar por ter as mesmas benesses criadas pela civilização ocidental, e agora exigem todo tipo de facilidade e ação afirmativa (coisa que experimentalmente já se mostrou contraproducente aos mesmos). Ecologistas eram apenas contra a morte de espécies em extinção, agora querem propor todo tipo de maluquice em todo tipo de área, como economia e política, contra as "mudanças climática". Quem não luta contra isso estará deixando os próprios filhos à mercê desses delirantes.


Capítulo 40 - A origem da nossa confusão

A conclusão de Olavo é que sempre entregamos o Brasil para algum dono, quando não era a coroa portuguesa, foi a Inglaterra, agora os EUA, e quem será o próximo (notamos movimentos em favor da China na esquerda, a sempre entreguista).


Capítulo 41 - S. Exa e o fumo

Exigências sanitárias para o bem da maioria sempre foram desculpas para o controle ditatorial sobre as pessoas. Uma das primeiras vezes que isso foi feito foi no regime nacional-socialista, onde o próprio Hitler promoveu a proibição do fumo por fazer mal a saúde. Sabe-se que é muito maior o número de vítimas pela confiança extrema na ciência do que as vítimas do fumo, isso se mostra tanto nos problemas associados a remédios e falhas medicas, quanto em medidas "não farmacológicas" como os lockdown na pandemia e vacinas mal produzidas.


Capítulo 42 - Tudo sob controle

Diferente do que pensam muitos em sua época, e ainda hoje, FHC não era de direita, era sim um gramsciano que não acredita na revolução rápida como prega o PT ou o MST. É na lenta mudança cultural que ocorre a mudança.


Capítulo 43 - A esquerda perante a globalização

A globalização é coisa que ocorre há tempos. O socialismo prevalece na globalização contanto que siga a ordem dos globalizas. É assim também o capitalismo de conchavo. As esquerdas então se tornam subservientes a essa narrativa pois ganham seu salário disso. Processos complexos como a agricultura são deixadas então na mão desses superpoderosos, estados e magnatas estão cada vez mais tomando conta dessa área, um exemplo é Bill Gates que se diz contra o consumo de carne, mas é um dos maiores donos de terras e gado dos Estados Unidos. O MST então não se importa mais com a produção agrícola, mas sim com a tirada do poder dos pequenos donos de terra, com a força do dinheiro internacional.


Capítulo 44 - O dinamitador discreto

Wilson Martins é elogiado por Olavo como um dos poucos escritores brasileiros que tenta ser justo de forma fria, diferente da maioria que peca pela "emoção"


Capítulo 45 - A beatificação do grampo

O autor crítica o uso de grampo para obtenção de informações sigilosas, coisa que não é comum em estados de direito, mas foi usado no Brasil com frequência (incluindo recentemente com a Lava-jato).


Capítulo 46 - O milagre da solidão

O texto trata de Lima Barreto, um dos grandes escritores brasileiros que escrevia diferente da maioria aviesada politicamente. Diferente dos "discriminados" de hoje em dia que sempre são acolhidos por um grupo, o verdadeiro discriminado é aquele que o é por não ser igual a ninguém, como o próprio Cristo na Cruz. Um dos seus personagens no livro Recordações do escrivão Isaias Caminha não sobre porque é preto e pobre, mas sim porque é honesto num mundo de visgaristas. O Segundo herói em Policarpo Quaresma tem as habilidades para ser uns personagens importante, o que deve ser o caso senão apenas acompanhamos desventuras. Santayama dizia que o mundo nos persegue não porque é mais forte que nós, mas sim por ser mais fraco. O ressentimento causa isso. Reinhold Neibuhr assinalava a diferença entre de nível ético entre o sofrimento de uma comunidade e de um indivíduo. Para o segundo esse sofrimento pode ser algo que o faça engrandecer, enquanto para a sociedade normalmente o sofrimento é motor de revoluções cada vez mais imorais e sangrentas, daí vem o heroísmo dos personagens de Lima Barreto.


Capítulo 47 - Se...

Um texto sobre um togado que achou sensacional ter percebido que as decisões jurídicas são das ideias de uma pessoa e não da constituição, coisa obvia que qualquer um nos dias de hoje nota. Um sintoma de que não devemos confiar a justiça ao estado, que concursa esse tipo de imbecil.


Capítulo 48 - Aprender e macaquear

Leandro Konder cita que aprende com Olavo, mas o que exatamente? Existem, para Olavo três formas de aprender, devido ao significado da palavra, e não parece que esse professor tenha usado qualquer uma delas.


Capítulo 49 - Neo-assumidos

Leonardo Boff novamente citando anticristismos por meio de sua posição como beato e, como sempre, sendo refutado por Olavo.


Capítulo 50 - Capitalismo e cristianismo

Santo Tomas de Aquino condenou os juros pois em sua época, como na época de Aristóteles, o dinheiro servia apenas como um atestado de que a pessoa tinha posses, diferente de hoje que pode ser usado para investimentos. Com o tempo e a evolução industrial, foi percebendo-se que juros tinha algo de bom, ou seja, existia alguma força produtiva nele. Karl Marx tentava explicar que esse controle de dinheiro era ruim, pois enquanto o pobre trabalhava o rico ficava em seu escritório sem fazer nada (nota: o Marx era um desses ricos que ficava sem fazer nada) como se não houvesse mérito no trabalho intelectual e principalmente no risco de investir. O primeiro a contradizer essa ideia é um dos pais da Escola Austríaca de Economia, Bohm-Bawerk, ao emprestar o empresário trocava dinheiro de agora por um dinheiro que poderia valer mais ou menos no futuro, no processo aquele que pegou o dinheiro, se tivesse uma boa ideia conseguiria produzir mais riqueza com o que tinha. Quando o banqueiro empresta ele não está trocando uma riqueza por outra, mas uma riqueza em ato por uma riqueza em potência. Mises mostrou isso em vários dos seus livros, que quando pessoas fazem ações, estão buscando o melhor para si mesmas, por isso, não existe estimulo praxiologico (logica e tempo) para se trocar algo igual por algo igual, quando duas pessoas fazem trocas estão buscando o melhor para si, o que torna os juros uma finalidade socialmente útil e moralmente legitima.

Porém, desde Santo Tomas não existiram gênios tão grandes no Vaticano, muito menos gênios que leram Mises, sendo assim, a igreja ainda está com o pensamento arcaico nesse ponto, dando brecha para que comunistas assumam a narrativa econômica, demonizando o capitalismo. Talvez esse trauma contra o capitalismo venha da Revolução Francesa, onde supostos capitalistas roubaram bens da igreja (sem falar dos assassinatos) em e os venderam para lucrar. Porém, esses revolucionários nem de longe eram capitalistas, e por sinal suas ações de roubar e repartir são exatamente o modos operandi do comunismo. A França é tão vítima desse comportamento que, de maior potência mundial, nunca mais conseguiu se elevar financeiramente em relação a outros países.


Capítulo 51 - Morto aos reacionários

Das três funções da linguagem: catalogar, definir e, a mais interessante aqui, apelar. Algumas palavras tem o poder de moldar o comportamento dos grupos. Isso ocorre por exemplo quando numa discussão se chama alguém de fascistas, essa palavra tem o poder de fazer toda a manada ficar ensandecida contra a pessoa taxada como tal. Curioso como as ideologias por trás dos fascismos, por mais violentas que tenham sido, não chegaram a um quinto das vítimas da esquerda, a mesma esquerda que demoniza os supostos fascistas.


Capítulo 52 - Batendo com as duas mãos

O keynesianismo, teoria economia que fortalece o estado, e o globalismo andam juntos. O globalismo não é neoliberal, pois seu moto é destruir a nacionalidade por meio de apoio a pautas esquerdistas. Muitos esquerdistas apoiam esses projetos sem entender que são massa de manobra de oligarquias criadas pelo estado que são chamados de "metacapitalistas". A esquerda deveria ver além dos belos jargões de igualdade e direitos humanos.


Capítulo 53 - Formulação da minha composição ideológica

Esse é um artigo raro onde Olavo de Carvalho tenta definir suas ideologias em vários âmbitos. Como grande pensador que é não consegue se definir apenas com uma palavra: esquerda, direita, capitalista etc.

Em economia ele se diz liberal, pois acredita que a livre concorrência é algo saudável. Apesar de concordar com Santo Tomás ao dizer que tudo tem um preço justo, a forma de obter esse preço justo depende de tantas variáveis que apenas o livre mercado pode precifica-lo com algum grau de precisão.

Em religião, se define como tradicionalista e conservador, pois a estrutura da religião é assim.

Em moral, Olavo é anarquista, pois acredita que existe o certo e o errado, e por isso mesmo impor o certo é errado. Como dizia São Paulo: experimentai de tudo e ficai com o que é bom. Mas como é possível aprender se nos impedem de errar? Só há amor onde há liberdade para amar, por isso mesmo nosso Deus nos deu livre arbítrio. E por isso mesmo que o estado é o que há de mais satânico, pois por meio da força tenta definir o que é certo, formando assim um novo tipo de clero.

Em educação ele é mais anarquista ainda, pois a educação deveria ser o mais livre possível, as pessoas deveriam procura-la e o estado a impor como um "direito".

Em política e comércio internacional ele é nacionalista, acha que o empresário nacional deve buscar ajuda no estado para não ser esmagado pelo capital estrangeiro.

Em filosofia é um realista. Acredita que Aristóteles, Santo Tomas entre outros são professores, e que Deleuze, Foucault e toda essa escola estruturalista é apenas reflexo de uma necessidade de se formar professores e intelectuais orgânicos do estado.

Em todas as instancias se diz contra o governo mundial, "os anjos das nações são demônios".


Capítulo 54 - Uma carta do cárcere

Alguns o chamavam de guru da extrema-direita, isso já na década de 90, o que ele rebate dizendo que extrema direita é entendida com o nacional-socialismo, o que ele nunca defendeu.


Capítulo 55 - De Bobbio a Bernanos

Noberto Bobbio diz que a "Solução para a democracia é mais democracia". Mas o que é mais democracia? Para os liberais é menos estado, para os progressistas é mais. É de se suspeitar que "mais democracia" continua sendo democracia. Este não é como um pão que cresce homogeneamente, a democracia quando cresce é acompanhada de um estado gigante e corrupto. Na cultura, a democracia acaba dando poder aos ignorantes de definir o que é belo e bom ou não, sendo assim, rap acaba sendo "culturalmente" superior a Bach por ser mais democrático. A cultura acaba sendo nivelada por baixo, como a educação, o que acaba refletindo na política.


Capítulo 56 - A história oficial de 1964

Apesar da demonização do regime militar, na realidade ele não foi nada comparado com o regime que os comunistas "perseguidos pela ditadura" queriam impor no Brasil. Ao todo houveram 300 vítimas do regime, todos agentes comunistas e em geral violentos. Houveram também cerca de 17 mil presos políticos em algum momento, o que nem se comparava com os mais de 100 mil cubanos presos, numa população muito menor que a brasileira. Cuba essa que, junto com a União Soviética e a China, apoiavam a tomada do Brasil pelos revolucionários. Diferente de manifestações violentas contra os revolucionários, os militares brasileiros foram muito brandos. Quando a ditadura se desfez, esses mesmos que se diziam vítimas da ditadura, por meio do gramiscianismo, agora eram os donos do poder.


Capítulo 57 - Velhas histórias

Apesar de dizerem que os militares foram demasiados violentos com os revolucionários, na realidade eles evitaram um problema maior. Um respeitável acadêmico do Rio, ex-militante da direita, afirmou que as vésperas da tomada do poder pelos militares, as organizações direitistas estavam se preparando com armas de alto calibre para lutar contra os comunistas, ou seja, a ação militar acabou evitando problemas maiores.


Capítulo 58 - A metonímia democrática

Só o estado pratica ou viola a democracia, sendo assim, dizer que indivíduos ou ações são democráticas ou antidemocráticas não faz sentido. A pessoa que oprime outra não está sendo antidemocrática, está agindo conforme o direito que a própria democracia supostamente lhe dá. Sendo assim, quando as pessoas querem "democratizar" tudo, na verdade estão colocando esse tudo na mão do estado, o que vai de encontro a democracia, que consiste justamente em me limitar o raio da ação do governante. Tudo democratizar é tudo politizar.


Capítulo 59 - Código para o inferno

Gays tentaram criar uma lei para criminalizar qualquer desapreço pelo homossexualismo. Isso é autocontraditório. Uma vez que homossexualismo é uma opção, ela implica em condutas sexuais variantes, ou seja, são assim definidos como simples caprichos. Além de a palavra desapreço implicar que as pessoas deverão ter apreço ao homossexualismo, algo que não deveria ser obrigatório por motivos óbvios, mas que fundamente um ódio contra a igreja católica, que tem em seus cânones que ser gay é pecado. Se opção sexual é simplesmente aquilo ao qual a pessoa sente prazer, então não seria uma opção sexual a pessoa sentir prazer em andar pelada na rua? Deveríamos apreciar isso?


Capítulo 60 - Rumo ao socialismo

"O mais nojento em toda a história é a boa consciência com que os administradores do futuro Brasil socialista se permitem, por antecipação, mandar e desmandar, oprimir e demitir, censurar e controlar.


Capítulo 61 - O sorriso e a baba

Apesar de tudo, o exército (ainda) não se vendeu ao socialismo.


Capítulo 62 - Viva o fascismo!

No Brasil da década de 90 existiam três grupos ideológicos: o neoliberalismo globalista, que diz que tudo que não é voltado a liberdade econômica é barreira para o desenvolvimento do mundo. O segundo bloco é o socialista, que propõe que todos sejam economicamente nivelados e para isso, é necessário quebrar o poder econômico por meio do poder estatal. O terceiro bloco é o fascismo, que diz que quem tem que mandar é a nação, nem o capital nem o grupo de iluminados controladores socialistas. O autor conclui que só este tem o poder de sobreviver pois é o único que pode tentar deixar os dois lados felizes.


Capítulo 63 - Caprichos da natureza

Olavo cita absurdo de comunistas que diziam que o apagão que se imaginava em 1999 era uma vingança da "deusa Gaia".


Capítulo 64 - O elogio da compaixão

Central do Brasil é um filme que foi importante e inovador a sua época. Inovador pois diferente da esmagadora maioria das produções brasileiras, era um filme que se propunha a ser conservador. Na época, e mesmo hoje, qualquer opinião conservadora é vista quase como que criminosa.


Capítulo 65 - Notas da quinzena

Uma série de casos, de globalismo a gayzismo, que mostram o avanço da esquerda em 1999.


Capítulo 66 - Lógica da mistificação, ou: o chicote da Tiazinha

A linguagem cientifica é um dialeto. Esse tipo de vocabulário deixa o leitor atônito, achando que é problema seu que não entende algo que deve ser obvio para os que escreveram, e todos os seus pares. É comum em textos acadêmicos, especialmente no Brasil por influência de Paulo Freire, que a linguagem seja elíptica, ela é complicada assim pois permite que absurdidades sejam abreviadas no meio de tanto texto complexo sem motivo.

Com essa mudança de paradigma, proposto principalmente por professores universitários que, além de estarem servindo uma agenda globalista, estão tentando ser legais com seus alunos, cria então uma geração que se acha superior a Aristóteles, pensando que ele e outros filósofos de mesmo calibre na verdade eram anacrônicos e não percebiam que o grande problema estava na luta de classe ou qualquer baboseira progressista dos dias de hoje. Discursos esses que normalmente servem para alimentar o bolso de intelectuais orgânicos do serviço público. Acaba que o que deveria ser uma explicação, se torna objeto de necessidade de explicação. Apenas mostrando o que está escondido é que esse tipo de desinformação se resolverá.


Capítulo 67 - Ordem do dia e ordem pública

Existe uma tendência de criminalizar a tomada pelos militares em 64, evento amplamente apoiado pelo povo brasileiro. Este que foi o regime mais brando de todos os da época. É proposto por uma mídia totalmente vinculada com as forças de esquerda de um país sem direita como o nosso.


Capítulo 68 - A ditadura minimalista

A estratégia hoje da esquerda é se apoderar do estado, não destrui-lo como diziam os lenistas. No comunismo não há opção, os donos do poder mandam como um galo no galinheiro, sem seguir regras pré-estabelecidas. Com isso, a esquerda quando perde nas urnas pode governar mesmo assim, por meio do poder entre os funcionários públicos e na mídia.


Capítulo 69 - Viver sem culpas

Somos culpados desde o berço, tanto pelo pecado original quanto pelas malicias da infância. Porém existem pessoas que vivem sem nenhuma culpa, são os sociopatas, normalmente pessoas cheias de simpatia e poder. Cristo disse para pegarmos nossa cruz e segui-lo, mas muitos se livram dela jogando e ferindo os outros sem se preocupar.


Capítulo 70 - Dois escândalos

Olavo crítica os grampos telefônicos de grandes políticos. "Não haveria mal algum em defender FHC, mas, com toda a sinceridade, digo que a sorte de nenhum político individual me comove o bastante para vencer minha preguiça de escrever em sua defesa."


Capítulo 71 - O realismo do impensável

A UNESCO além de querer passar por cima dos países que a alimentam, também quer criar uma espécie de tabela que limita o tipo de manifestação permitida. Nada que fuja ao politicamente correto será aceitável.


Capítulo 72 - Piada sinistra

O governador Garotinho do Rio de Janeiro, seguindo a linha de Leonel Brizola, desenvolveu uma grande campanha contra o armamento civil. Nessa campanha pedia aos cidadãos de bem que dessem suas armas ao governo, e isso inclui as crianças darem suas pistolinhas de brinquedo. Nesse processo o governador não tirou uma arma se quer do poder de bandidos, ou seja, não ajudou em nada a combater a criminalidade. Essa atitude é totalmente coerente com governos distópicos como o Soviético, que na primeira semana de governo, Lenin já pedira que catalogassem todos as pessoas que tinham armas. Em seus escritos dizia: "[...] para que sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à nossa causa".

Também vai ao encontro da linha esquerdista brasileira, que desde Brizola faz acordos com os "donos do morro", ou mesmo antes, quando militantes comunistas presos educavam o que se tornaria o Comando Vermelho.

Esses que promoveram o desarmamento serão culpados quando um desarmado não tiver condições de reagir a assaltos e assassinatos? É obvio que não. A campanha foi concebida apenas para que os políticos lucrem, não os cabe o ônus da decisão. A lógica de Garotinho é um non sequetur: de que o estado tenha o dever de nos defender não segue que ele tem o direito de impedir que nos defendamos nós mesmos, pois, de modo geral, a polícia só chega depois que o crime já aconteceu. Se o estado não tolera que o cidadão possa se defender, esse também não deveria aceitar que o estado falhe minimamente em defende-lo.

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Capítulo 73 - Jurisprudência hedionda

Olavo é acusado de ofender pessoas que na verdade nem sabem que foram ofendidas.


Capítulo 74 - O "não" como estilo

O português é uma língua fantástica, mas quanto mais nos esquecemos do latim, menos vemos essa importância. Acabamos nos preocupando com o inglês, uma língua cheia de onomatopeias e exclamações abruptas, que não fornece muito material para uma escrita autoexplicativa.


Capítulo 75 - A farsa da revolução

Esquerda e direita no Brasil tocaram os objetivos. A esquerda Serve a Nova Ordem Mundial, os mesmos ricos que dizem lutar contra.


Capítulo 78 - Picuinhas comunistas

Artigo mostrando a falta de liberdade de imprensa.


Capítulo 79 - O pensamento vivo de Luiz Noronha

Reclamações sobre escritas públicas do autor.


Capítulo 80 - O enigma que é solução

Existem algumas opções quanto a governo e revolucionários: o governo quer compra-los, desejam colaborar, nem a favor nem contra, só querem salvar a própria cabeça ou eles têm um pacto secreto.


Capítulo 81 - Patifarias

A esquerda queria assumir a obra de Carpeux como sua, porém foi Olavo que trouxe os escritos desse importante autor ao Brasil. A esquerda obviamente queria tirar a obra de Olavo desse trabalho.


Capítulo 82 - Ideias e grupos

Política é poder para algumas pessoas, não a aplicação de ideias.


Capítulo 83 - A Justiça brasileira perante a Nova Ordem Mundial

As leis brasileiras são inúmeras, na época desse artigo eram cerca de 5200. Como pode um ser humano decorar todas, mesmo se sua vida for dedicada a isso pode não ser possível. Sendo assim, todas as pessoas podem se sentir criminosas, pois não se pode citar o desconhecimento da lei para se livrar de uma pena. É justamente nesse descompasso entre e vida e lei que existe o problema brasileiro.


Capítulo 84 - Por um Brasil lusófono

Quanto mais nos distanciamos de Portugal, mas temos que imitar uma série de outros povos para ter alguma identidade, mesmo que copiada. Não é replicando jeitinhos locais que cresce uma cultura, mas sim na alta produção intelectual.

Não é necessário se integrar na cultura mundial das infinitas atualidades que ocorrem na mídia para ter alguma vida intelectual, pelo contrário.

Próprio Portugal abdicou de sua cultura por um pouco mais de globalização, deixando de lado a obra de grandes homens como os mestres de Leibniz, que foram pioneiros em economia e física probabilística.


Capítulo 85 - Estado e estados

A nova ideologia empresarial fica na criação do Estado Mundial. Com o enfraquecimento dos estados nação por meio de administrações como a ONU.


Capítulo 86 - Dinheiro e poder

Nenhum militante quer fazer a revolução para depois ir para a casa ser um plebeu: ele obviamente quer fazer parte do partidão e ganhar poder. Isso é uma patologia, pois os mesmos que querem esse poder sobre as pessoas demonizam o poder do dinheiro, que é muito menor e apenas material, enquanto o poder de um partido absoluto como o socialista é sobre as pessoas. Foi necessário a queda brutal da inteligência humana para inverter algo evidente: acredita-se hoje que o fundamento da riqueza é a miséria e a única forma de vencer isso é com mais controle estatal. Um século onde essa ideia é vigente clama por ditadores como Hitler e Lenin.


Capítulo 87 - História e ilusão

Foi devido a revolução que a França se reduziu mundialmente.


Capítulo 88 - O velhinho comunista

O novo conceito de cultura cria absurdos como até as classes ricas pagarem muito caro para educar seus filhos em escolas que só lhe ensinam que dinheiro é algo ruim. "Visto de longe, esse espetáculo se torna ainda mais grotesco. Gilberto Amado dizia que tinha um orgasmo cada vez que via um brasileiro capaz de juntar premissa e conclusão. Hoje ele deve viveria numa privação ascética de fazer inveja a Santo Antão."


Capítulo 89 - O bicho-síntese

É natural do brasileiro macaquear e papagaiar os outros.


Capítulo 90 - Falsíssimo Veríssimo

Sr. Verissimo foi exposto em sua ignorância sobre vários temas. Talvez a mais marcante é quando ele falou que o brasileiro prefere a lógica a música: "não compreendo como alguém profira isso em estado de sobriedade".


Capítulo 91 - Carpeaux nos EUA

"O conhecimento começa com o espanto, e o espanto surge da percepção de problemas. Problema, dizia Ortega y Gasset, é consciência de uma contradição."


Capítulo 92 - Pirro e Savonarola

As paixões dos acadêmicos os distanciam da verdade. Por isso a sã credulidade do cidadão é um melhor ponto de partida para estudos filosóficos.


Capítulo 93 - Quatro palermas

Outros autores usando de ad hominem para atacar Olavo.


Capítulo 94 - Que é ser socialista?

O socialismo matou mais de 100 milhões de pessoas. É mais que todas as guerras e catástrofes do século XX juntas, mas como o que determina nossas crenças são as interpretações e não os fatos, o que resta aos esquerdistas é manipular as ideias de forma a fazer as pessoas pensarem que o que ocorreu são apenas desvios do que realmente queriam os socialistas. Sendo assim, alguns lugares são levados a "tentar" o socialismo, o que é uma burrice, pois nós humanos temos a capacidade de aprender com os exemplos dos outros e assim evitar perdas desnecessárias.


Capítulo 95 - Rolinho primavera

Artigo sobre comunistas dizendo que o "verdadeiro" comunista ainda não aconteceu.


Capítulo 96 - Máfia gramsciana

Um jornal de SP que "houve o outro lado" fez uma página inteira de homenagem a Gramsci, sem citar todos os grandes autores que o criticaram, como Scruton por exemplo.

A direita conservadora foi tirada do debate público, na verdade, supor que eles tenham algo a falar é quase motivo de chacota. É no mínimo ignorância não levar em conta os pensamentos de conservadores como Voegelin e Kirk.


Capítulo 97 - Máfia gramsciana 2

"Na idade média quando um aristotélico queria vencer um debate, ele não fazia de tudo para o seu adversário perder o emprego."


Capítulo 98 - Moral postiça

Moralismo cresce na razão direta da dessenbilização moral.


Capítulo 99 - Na dúvida crédula

O homem só dúvida por percepção de um problema ou sugestão da imaginação excitada. A primeira oferece a pessoa viver imerso num mar de dúvidas, a segunda ignora as dúvidas para servir a um objeto maior.


Capítulo 100 - Gilberto Freyre: maior que a própria imagem

Ele era avesso a disputas ideologias, por isso estudou o fenômeno dos intelectuais orgânicos como um cientista social. Dentro disso vemos uma série de problemas brasileiros, que vão nos diminuindo como indivíduos e como povo. Uma consequência pode ser explicita no exemplo de quando Ary Barrosos foi lhe perguntado sobre o grande compósito Heitor Villa-Lobos: era um grande jogador de bilhar. Para nós as alturas da palavra "gênio" causa medo e repulsa. Só admitimos que alguém pode ser gênio se for no mesmo campo que Mané Garrincha e Chico Buarque.


Capítulo 101 - A origem da burrice nacional

Num país com cultura e tradição, quando se entra numa livraria se nota grandes clássicos do mesmo logo nas primeiras prateleiras, dando assim as pessoas uma sensação de pertencimento e de organização do que é relevante. No Brasil isso não existe, a divulgação cultura parece que é feita para tonar o essencial semelhante ao irrelevante. Verdade e opinião se mesclam. O menino inteligente se transforma num debatedor idiota que quer humilhar o professor invés de aprender com ele. Sem perspectiva histórica o jovem se mescla a primeira massa que o aceita, normalmente aquela com carteirinha do PC do B. Assim o idiota se torna persuadido de sua normalidade, e se torna perigoso com isso. Tudo isso é fruto de deixarmos de lado a absorção da cultura europeia.


Capítulo 102 - Espírito e Cultura: o Brasil ante o sentido da vida

O primeiro mandamento diz: ama a Deus acima de todas as coisas. Mas isso implica em ensinar os outros homens aquilo que se aprendeu. Não há nada maior que pode ser feito a um semelhante senão aquilo que lhe faz apenas um pouco inferior aos anjos. Fazemos mal a alguém quando o colocamos em condição de bichinhos.

Olavo cita que para tirar um povo da condição de ignorância começa com a exposição da comunicação a língua, símbolos e valores que são tradicionais. Todo fenômeno de ascensão de um povo, mas principalmente do indivíduo, começa com ele se isolando. Irradiação e registro são necessários para multiplicar essas benesses. Sendo assim nada é pior que a manifestação de erros no mesmo nível de algo cultural, que é o que ocorre hoje quando nivelamos a alta cultura ao funk. Por consequência, não há nada de realmente importante descoberto por brasileiros em toda a criação cultural até hoje. Esse vácuo nos faz reféns de culturas de globalizas, que acabam destruindo o centro da vida social, que é a família, deixando a um elemento isolado sem raízes tradicionais.


 
 
 

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