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O que o governo fez com o nosso dinheiro? - Murray Rothbard - Resumo

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    Canal Resumo de Livros
  • 16 de nov. de 2018
  • 17 min de leitura


O que o governo fez com o nosso dinheiro? - Murray Rothbard - Resumo


Prefácio por Fernando Ulrich: Ele cita que a proza do Rothbard é muito boa. Ler Rothbard é mudar a forma de pensar sobre economia. E o livro fala sobre entender como o dinheiro funciona e a historia dela. A primeira parte trata dão surgimento do dinheiro na sociedade. A segunda o efeito da interferência, e isso é muito importante para os brasileiros, que sofreram muito com a inflação. A criação de bancos centrais, a historia monetária no ocidente. Infelizmente Rothbard morreu no começo dos anos 90, assim, Fernando Ulrich trata de completar o livro citando as crises como a de 2008.


Capítulo 1 - Introdução

Poucos temas políticos são tão complexos como o dinheiro, e principalmente a ação do governo sobre ele. O autor então propõe que deixemos de lado algumas tarefas domésticas para primeiro entender como o dinheiro funciona. O dinheiro pode ser diferentemente usado para diferentes situações, como na ilha de Robson Crusoé, que sempre é uma boa analogia para a economia. Neste lugar o dinheiro papel-moeda não serviria. O dinheiro foi um dos primeiros instrumentos a ser controlado pelo governo a partir do século XVIII.


Capítulo 2 - O dinheiro e uma sociedade livre

1 - o valor da troca

O autor propõe que o surgimento do dinheiro ocorreu porque as trocas entre indivíduos eram complexas tendo em conta que o individuo A tinha um tipo de material para fornecer, o B tinha outro e por vezes não era do interesse de A. O principal a entender é que, diferente do que pensam, é que o que B tem para A é mais valioso para A do que para B. Sempre que fazemos uma troca, sempre o fazemos porque o que estamos fornecendo é sempre menos valioso para nos do que o que estamos pegando. Quando trocamos uma quantidade de dinheiro por um material, o fazemos porque consideramos este material mais valioso que o dinheiro. Assim sendo, com o dinheiro, você pode se focar nas suas especializações, para poder trocar isso que você faz por dinheiro e assim conseguir o material ou serviço que você quer.


2 - Escambo

O escambo, como entendemos, é a troca direta de bens em serviço. Um dos problemas dele é a indivisibilidade. Não é possível dividir o arado, dar uma parte para um agricultor e uma outra parte para um alfaiate, sendo que o que queremos são os dois serviços. Assim, é impossível ter qualquer tipo e economia civilizada de trocas direta.


3 - Trocas indiretas

Com o tempo surgiu a ideia de troca indireta. Você troca seu material ou serviço por um bem que sirva para demonstrar a ideia de um bem que todos entendem que tem determinado valor. Dai surge a ideia de que temos um serviço, e assim podemos trocar por um meio, e a hora que pego esse meio, eu posso trocar com qualquer outra pessoa na comunidade porque ela também do valor a esse meio de troca. Essas mercadorias que servem como trocas indiretas são o chamado "dinheiro". Muitas formas de dinheiro foram utilizadas na civilização, mas as mais contundentes foram o ouro e a prata. Isso foi uma escolha espontânea: ninguém foi obrigado por um governo a utilizá-lo. Da mesma forma como um produto, eles foram escolhidos pela sociedade, provavelmente porque ele era um bem escasso e fácil de dividir.


4 - Os benefícios do dinheiro

O dinheiro foi realmente uma dadiva para a humanidade. Quando ele pode ser dividido em pequenas partes, ele acaba sendo aceito por todos, independente do serviço. Afinal de contas, você pode comprar com a mesma forma de dinheiro um bem caro ou barato. Você pode então comparar o seu bem com outros bens. São esses cálculos econômicos livres que mantêm uma economia também livre.


5 - A unidade monetária

A unidade monetária em muitos países têm diferentes nomes. Mas, até determinada parte da nossa história, por mais que diferentes nomes, eles sempre estavam relacionados com uma determinada quantidade de ouro. O dólar, por exemplo, surgiu como sendo o nome dado a uma onça de prata feita por um sujeito chamado Joaquim, no seu vale (thaler em alemão) ou seja joaquimthalers


6 - Formato da moeda

O mundo começou a utilizar moedas metálicas, pedaços de ferro, pois eram mais simples de se utilizar nas trocas devido a sua facilidade em serem movidas e subdivididas.


7 - Cunhagem privada

Num sistema livre, as pessoas poderiam cunhar suas próprias moedas. Justamente porque as pessoas poderiam fraudar as moedas, as casas de cunhagem que tivesse melhores reputações seriam as mais utilizadas. Diferente de um governo, que cunha hoje a moeda imprimindo papel. Sendo que não temos confiança no governo nem para questões de segurança, mais indo para questões financeiras que tanto os interessa. Neste ponto algumas argumentam pela lei de Gressa, que diz que o dinheiro ruins mata o bom, pois o bom não será utilizada como reserva monetária. Isso não está 100%, pois isso é apenas se o governo monopoliza o governo, da mesma forma que depois de muito tempo um amoeda que perdeu 10% do material que ela é feita, se o governo mandasse considerar está como tendo 100% do seu valor, então as pessoas prefeririam ter as moedas velhas do que as novas, pois as novas teriam o seu real valor desvalorizado.


8 - A oferta monetária adequada

Quanto de moeda é adequado para a economia? Se, por exemplo, dobrássemos a quantidade de dinheiro, isso não dobraria o poder de transações? Absolutamente" pois ao dobrarmos, o valor intrínseco do dinheiro cairia pela metade. É exatamente esse processo que chamamos de inflação. No fim, o dinheiro só é útil pelo seu valor de troca. De tal forma que as primeiras pessoas que pegassem esses dinheiros dobrados, não perceberiam isso, pois o processo de informação da perda de valor financeira demora algum tempo. Porém, quando esse dinheiro chegasse a seu último receptáculo, o pobre, este já teria metade do valor, como um esquema de pirâmide.


9 - O problema do tesouramento

Este é a ação de guardar o dinheiro numa gaveta. A princípio isso não desvaloriza o dinheiro, na verdade acaba por dar mais valor ao dinheiro que ainda circula na economia. Se a pessoa que guarda dinheiro notar que o seu dinheiro esta desvalorizando, ela gastaria antes que ele perdesse mais valor. É essa incerteza que vai surgir a economia: "quanto mais incertas e temorosas forem as pessoas, maior será os valores dos encaixes que desejarão manter, e quanto mais segura forem, menor será esse valor".

Suponha que por algum motivo qualquer, talvez uma crescente apreensão nas pessoas, a demanda por encaixes aumente, ou seja, elas querem guardar dinheiro. Certamente satisfazer essa demanda é um beneficio social positivo se a soma total de dinheiro deve permanecer a mesma. É simples, com as pessoas agora dando mais valor a seus encaixes, a demanda por dinheiro aumenta e os preços caem. Ou seja, num mercado livre, automaticamente o fato das pessoas guardarem dinheiro vai modificar os preços, pois as pessoas não se importam com a quantidade de moeda que elas tem, mas sim com o valor intrínseco dela.


10 - Estabilizar o nível de preços

Tendo em vista tudo que já vimos até agora, é impossível querer que o poder de compra do dinheiro seja imutável, pois uma simples diferença vai modificar toda a economia. Por isso que o preço no livre mercado flutua. OU seja, o dinheiro nunca é um padrão medido fixo, isso dependerá das mercadorias e serviços que as pessoas farão.



11 - Moedas paralelas

Até agora supomos que só existi um tipo de moeda. Novamente, isso dependeria do estado. as pessoas poderiam decidir isso pois dividir pequenas partes de ouro é mais difícil que usar moedas de prata e relacioná-las, mesmo que a prata sempre valesse menos que o ouro. Apenas o livre mercado poderia controlar esse preço. Em suma, um livro mercado é ordeiro, disciplinado, método e sistemático, somente assim o mercado consegue dar uma relação real entre duas moedas.


12 - Armazéns de dinheiro

As vezes, levar grandes quantidades de ouro para fazer uma grande compra, pode ser incomodo. Assim, existia armazéns de dinheiro, onde as pessoas deixam o dinheiro e recebem um recibo em relação ao metal que deixaram. E, por vezes, não é necessário nem que a pessoa pegue o recibo de outrem e troque, simplesmente vai deixara a quantidade de ouro no banco e continuará fazendo suas trocas com o recibo que recebeu da outra pessoa. Ou seja, como esses recibos são mais simples de fazerem troca, eles que serão usados.

Sabemos que nos armazéns de dinheiro (bancos) vão precisar de: limite de intensidade que as pessoas utilizam o armazém de dinheiro, que está relacionado com a confiança que as pessoas tem no banco, a amplitude de clientela de cada banco, por vezes é mais cômodo transacionar nos mesmos bancos pela questões dos recibos. E, por fim, o fato da clientela ter confiança na integridade dos seus bancos. Com o tempo, não irá precisar fazer trocas de recibos, apenas pedir para o banco transferir dinheiro entre contas, isso que chamamos de conta-corrente. Essencialmente, não há diferença financeira de uma transferência assim ou uma feita com recibos. Assim, o banco poderá ganhar seu dinheiro em função dessas trocas que ele faz entre clientes. O problema é que tendo banco o controle desses recibos de troca, ele poderia fazer o que chamamos de "reserva fracionaria" que é imprimir mais desses recibos em relação a quantidade de dinheiro deixada no banco. Assim, podendo emprestar dinheiro a outras pessoas a juros. Mas isso é um pseudo recibo, pois esse dinheiro não existe de verdade, não está lastreado no banco. Mas as pessoas na ignorância de que o banco está sendo justo, confiam 100% nesse recibo. Assim, o banco está criando dinheiro que não existe baseado em riquezas, isso que chamamos de inflação. Criando mais dinheiro que não está baseado em riquezas, os produtos que antes necessitavam de uma quantidade de dinheiro para serem comprados agora precisaram de mais dinheiro, pois a oferta dessa moeda no mercado agora é maior.

Obviamente os bancos quebrariam caso todas as pessoas que tem recibos decidissem tirar o dinheiro no mesmo instante, por mais que houvesse um trato da pessoa que emprestou dinheiro do banco e o banco. Por mais que pareça simples, esse problema causa grandes confusões no mercado financeiro. Esse problema é uma fraude, ninguém vai confiar nesse banco para deixar o próprio dinheiro. Num sistema livre, esses bancos seriam automaticamente neglicenciados pelas pessoas.

Neste ponto, são melhores os bancos pequenos. Se a clientela de um banco for pequena, ele logo apos ele criar dinheiro, ele será instado a devolver esses pseudos recibos em ouro. Mas como vimos, ele possuí meios para restituir apenas uma fração dela. Para evitar falência, menor que seja a clientela, e maior que seja a quantidade de ouro rastreado.


13 - Resumo

Ele escreve uma pequena estrofe sobre cada parte do capitulo. Seria bom que o dinheiro fosse de livre cunhagem para que o melhor dinheiro fosse escolhido. O preço do dinheiro é o poder de compra em relação a todos os preços da economia. Se as pessoas julgarem mais conveniente usarem mais de um metal como dinheiro a taxa de cambio entre as moedas será determinada entre as ofertas e demandas relativas, e não pelo controle do estado. Percebe-se então que a inflação é um grande problema numa economia pois retira o valor que essas moedas tem do livre comercio entre as pessoas. Em suma, a liberdade pode reger um sistema monetário tão bem como rege o restante da economia.


Capítulo 3 - A interferência do governo na moeda


1 - As receitas do governo

Essencialmente, as receitas do governo são baseadas em tributação. As pessoas pagam uma taxa para o governo. Se o governo cria dinheiro do nada, isso também é uma verba sem a necessidade da tributação. Para quem recebe, dá uma incomparável sensação de felicidade.


2 - Os efeitos econômicos da inflação

Quando você cria, as pessoas que recebem esse dinheiro se dão bem e dizem que os gastos de consumo estão presentes a receber um grande estimulo. Mas esse dinheiro vão percorrendo toda a economia, e quando chego ao consumidor final, ele não recebe todo o dinheiro que os primeiros receberem, e o dinheiro não chega com todo valor que chegou nos primeiros. Ou seja, o poder de compra do pobre diminui, como se fosses uma distribuição de renda as avessas. Além de prejudicar o calculo empreendedorial, que é quando, por exemplo, as empresas superestimam os lucros durante um processo de inflação. Elas recebem um dinheiro, acham que estão bem, acabam investindo, mas na verdade esse dinheiro é só devido a criança de dinheiro extra pelo banco central. Isso vai causando muitos eventos, como a qualidade da mão de obra diminuindo, pois as pessoas vão buscar enriquecimento rápido, sem qualidade e sem incentivo.

A inflação é um processo que vai estragando aos poucos a economia, pois no começo os preços aumentam um pouco, e as pessoas não se preocupam tanto. Até o momento que o dinheiro vai perdendo todo o valor que tem, ou seja, não adianta mais a pessoa poupar Essas hiperinflações não são só teoria, elas aconteceram no mundo todo. E por consequência, o último problema é o ciclo econômico observado pelos economistas austríacos. Essas são as bolhas econômicas, que num momento parecem estar indo bem, mas depois elas explodem e estragam todo o processo mercadológico.


3 - o monopólio compulsório da moeda

para que o governo pudesse então controlar a receita, podendo assim imprimir mais dinheiro, ele fez o que não era feito no começo, ou seja, controlar a moeda. Agora só o governo pode produzir moeda, assim, eles colocavam rostos do rei na moeda. Assim, eventualmente essas moedas foram ganhando nomes: dólares, marcos francos, assim promovendo o populismo.

O primeiro passo para começar a inflação foi a adulteração da moeda. Como no começo ela era feita de ouro, o governo então começou a fazer moedas menores, usando menos ouro, ele usava esse ouro extra para fazer mais moedas para o próprio governo. Por exemplo, moedas que eram de 50 grãos de prata, acabaram com 0.5 grãos.


5 - A lei de Gressam e a cunhagem

a - bimetalismo

Um dos primeiros passos do governo para controlar a moeda foi o bimetalismo, ou seja, ter prata e ouro como padrões de moeda. Eles fixavam que uma moeda de ouro custavam 20 de prata, só que em cima disso eles modificavam a quantidade de ouro na moeda. Trocavam então a moeda de ouro pela de prata, por mais do que ela deveria valer, porque não tinha ouro suficiente nelas. Assim, as moedas de ouro agora só eram utilizadas para se trocar por moedas de prata, pois essas não sofriam essa adulteração.

Isso causavam os ciclos: as vezes só ouro valia, as vezes só a prata. Mas, eventualmente o ouro foi escolhido como o padrão.


b - curso forçado

Diferente do que era antes do controle do estado, as moedas se tornaram monopólio do governo, ouras não poderia ser usadas. Agora como eles tinham forçado esse curso para o povo, eles poderia então controlar a qualidade da moeda de forma mais simples, assim como poder reclamar de ter pouco ouro. Uma consequência é favorecer os devedores a custa dos credores pois permite que os devedores paguem sua dívida com moedas de menor qualidade.


6 - Resumo - Governo e cunhagem

O compulsório monopólio da cunhagem e a legislação do curso forçado da moeda foram os pontos cruciais para o governo obter o controle da moeda em seus países. Ainda assim, mesmo com todas essas questões de ouro e prata e sua cunhagem, o governo não tinha a capacidade de inflacionar tanto a economia como hoje em dia.


7 - Permitindo aos bancos se recusarem a restituir em espécie

Agora, com o controle do governo, as relações de clientes e bancos já explicadas mudaram. Agora o governo permite que o banco não precise pagar em moeda. E por consequência eles puderam inflacionar mais e isso causou algumas crises nos anos de 1800. Até esse ponto quem controlava a quantidade de dinheiro impressa ainda era o banco, que emprestavam e não pagavam. Mas agora o governo encontrou uma forma de controlar mesmo os bancos, que é o chamado Banco Central.


8 - Banco Central: removendo as restrições sobre inflação

Toda a sociedade que não tem banco central hoje em dia é tida como primitiva. Banco central é uma espécie de banco dos bancos, ele paga pelos bancos privados quando esses não tem dinheiro para restituir as pessoas. Assim todos os bancos se tornaram clientes do Banco Central. Foi no surgimento do banco central que acabou com o habito de utilizar ouro para as trocas, pois agora todo o ouro ficava no banco central. No começo foi fácil para o governo fazer as pessoas confiar, devido a sua propaganda. Agora, elas só usavam cédulas. Em alguns países o habito de guardar dinheiro em casa se tornou deselegante. Dessa forma o banco central tinha o controle de todo o dinheiro.


9 - O banco central, dirigindo a inflação

Então, o banco central tem umas formas bem sofisticadas de fazer expansão de c´redito. O que aconteceria, por exemplo, se o banco central comprar um ativo do senhor Ricardo por 100 reais? O banco enviaria o cheque de 100 reais para esse senhor. Mas como o banco central não trabalha com conta corrente, o Ricardo colocará esse cheque num banco normal. O banco de Ricardo então irá creditar em sua conta um cheque de 100 reais, logo, o banco privado então irá ao banco central pedi esse dinheiro ao banco central. De onde sairá esse 100 reais, de nenhum lugar! O banco central simplesmente criará esse dinheiro do nada.

Quando o banco central vende ativos para bancos ou para o publico, as reservas bancarias diminui, isso gera pressão para uma contração no crédito e uma deflação da moeda. Só que essa deflação também é controlada também pelo banco central, pois ela só poderá existir se antes tiver acontecido uma inflação para primeiramente ter desvalorizado o dinheiro.


10 - A saída do padrão-ouro

Quanto mais o banco vai inflacionando, mais o ouro vai ganhando valor. Por consequência, o ouro de um país vai para países estrangeiros com uma moeda mais forte. Se todos os bancos centrais inflacionassem ao mesmo tempo, isso não aconteceria. Essa saída de ouro de um lugar para o outro acaba por ser um problema a alguns países. Na Inglaterra por exemplo, o banco central ficou mais de 20 anos sem poder pagar seus cidadãos com o metal. Essa linha econômica ocorreu até meados de 1920.


11 - A moeda fiduciária e o problema do ouro

O autor cita um pouco sobre taxas de câmbio. Que existe uma taxa de cambio entre papel e o ouro que eram utilizados. Em consequência com o papel moeda de ouros países. Quanto mais inflacionário o governo, mais desvalorizada era sua moeda. Isso era meio constrangedor. Uma consequência dessa desvalorização foram certas partes de países utilizarem outras moedas, como no caso do sul dos EUA usarem outras moeda durante a guerra civil. Eles então perceberam que era impossível permitir que o povo pudesse usar ouro. De tal forma que depois da unificação, eles novamente nacionalizaram o ouro, agora nos EUA apenas o governo tinha ouro.


12 - A moeda fiduciária e a Lei de Gressam

Com a nacionalização do ouro, agora o governo poderia inflacionar o dinheiro o quanto quisesse. Enquanto não acontecesse uma hiperinflação, isso não é um problema. Mas de toda forma vai causando outros problemas, com o aumento de importação de bens. Eventualmente os governos tendiam a valorizar demais as suas próprias moedas, o que causava as piramides invertidas. Mas nesse momento, as pessoas trocam por outras moedas, pois sabem que seus governos não tem como manter esse valor para sua moeda. Durante todo o século XX muitas moedas estrangeiras foram valorizadas em relação ao dólar, o que causou sua escassez. O autor cita que é claro que o sonho dos inflacionários é um governo mundial que inflacione em todos os países numa taxa comum. Até hoje isso não aconteceu, mas o autor não chegou a conhecer a união europeia, por exemplo.


13 - O governo e o dinheiro

As pessoas dizem que o mercado livre é cheio de desordem e que o governo controla melhor, pois com planos funcionar melhor. mas isso se mostrou disfuncional em odos os lugares que foram tentados (microconhecimento de Thomas Sowell). Por consequência desse controle monetário, inflacionou-se o dinheiro numa tendência governamental e estipulou-se uma ideia socialista de governo.


Capítulo 4 - O colapso monetário

Aqui, o autor divide a história monetária da humanidade em 10 fases, em todas elas a gente percebe a ação do estado negativamente.


Fase 1 - padrão ouro clássico 1815 - 1914

Ele resume que o dólar era 1/20 avos de uma onça de ouro, um valor fixo. Por consequência, como as outras moedas ainda eram lastreadas em ouro, era simples fazer uma relação entre elas. Isso controlava a inflação dos países, pois se eles por acaso inflacionassem a moeda deles, as pessoas simplesmente trocariam o ouro por moedas de outros países, essa tendo mais valor.


Fase 2 - A primeira guerra mundial e depois

A primeira guerra mundial fez o padrão ouro terminar. O que permitiu inflacionar os custos da guerra. O único país que não fez isso, pois ele chegou no fim da primeira guerra, então não tinha inflacionado sua moeda ainda. Isso foi o desastre para alguns países, criando uma grande inflação.


Fase 3 - padrão ouro câmbio - Grã bretanha e EUA - 1926 a 1931

A politica mais sensata para a Grã-Bretanha era uma taxa de aproxima dante 3.50 dólares. Se isso tivesse sido feito na fase 1, o problema da Inglaterra teria sido resolvido, mas como não quis fazer essa atitude humilde, atrapalhou toda a sua economia de exportações. Então, com esse controle, a Grã bretanha restituía libras não apenas em ouro mas em dólares., a passo que os outros países restituía não em ouro, mas em libras. Então, esses países retornaram o ouro numa qualidade sobrevalorizada. Assim criava-se uma pirâmide invertida de dólares. pelo ouro.


Fase 4 - papéis moedas flutuantes 31 a 45

Até então, eles ainda tinham um certo vinculo com o ouro. Diferente do que Milton Friedmann propunha, enquanto o governo controlar a moeda está tudo bem, isso era um erro, pois o governo sempre poderá usar desse poder para os seus mais diferentes fins.


Fase 5 - Breton Woods e o novo padrão ouro americano 65 a 68

Agora o dólar era avaliado a 1/35 de uma onça de ouro era a única chave. O dólar não poderia ser restituído em ouro pelos cidadãos, apenas pelos governos estrangeiros e seus bancos centrais. O dólar deixou de ser escasso para ser agora uma moeda inflacionada. Então, parecia até esse ponto que essa medida econômica está boa para os EUA, mas rapidamente veio o declínio.


Fase 6 - O declínio de Breton Woods

Até aqui, existia uma fixação com manter a onça de ouro a 35 dólares. Neste momento, surgiu a ideia de direitos especiais de saques, essa moeda para fazer isso seria mundial. Os estados assim poderiam inflacionar eternamente sua moeda sem nenhuma restrição. A ideia então era dar tanto poder ao dinheiro baseado nas ideias que o valor relativo ao ouro cairia para 10 dólares a onça. Só que a inflação fez subir para em 1973 para 125 dólares a onça. Essa inflação fez o ouro sair dos EUA, o dólares. se acumularem na Europa, e por consequência, o fim do plano Breton Woods.


Fase 7 - O fim do Breton Woods, papéis moedas flutuantes, dezembro de 71

Acabou o lastro, agora os governos estão livres para fazer o que quiser. Eventualmente eles tentaram reestabelecer a ordem.


Fase 8 - Acordo Smithsoniano, dezembro 72

Mais estável que o Breton Woods. Prometerá manter taxas de cambio. Mudara ma taxa de 35 dólares a onça, mostrando que não existe um governo que realmente respeite algum padrão anterior sobre cambio. Por comparação no livre mercado a onça de ouro estava 225 dólares. a onça. Os governos então compravam dólares. para manter seu dinheiro valorizado.


Fase 9 - Papel moedas flutuantes, março a 73

O mundo retornou ao método de moedas fiduciárias entre si. Essa flutuação não era livre, pois o governo ainda fazia algum tipo de controle. E os produtos foram assim inflacionando cada vez mais. O autor mostra que o poder de compra das pessoas diminuíram exponencialmente nesse período de inflação de 70 para cá.

Vemos então que o sonho de controlar as moedas fiduciárias está em pedaços, eles assim propõe um banco mundial para poder controlar melhor o câmbio. O autor conclui que a menos que retornarmos para o padrão metal clássico, continuaremos alterando entre câmbios fixos e flutuantes, o que não faz bem para nenhum cidadão.


Capítulo 5

Fernando Ulrich termina o trabalho de Rothbard baseado na época pós sua morte. Desde então aumentaram muito as taxas de juros para combater as alas de preços. Isso junto com crises no mercado asiático alteraram por completo a economia. O que contrabalanceou essa crise foi a abertura da china, que se tornou um grande produtos e assim criando riquezas para o mundo todo. Eventualmente nascia o euro, que tinha uma taxa de inflação fixa de 2% ao ano. Assim, parecia que a economia estava estável. Curiosamente nesse período a onça de ouro estava 900 dólares. Logo veio a bolha da internet, uma crise, o que ia contra a teoria dos que disseram que a economia perfeita tinha chego. Para tentar resolver isso os bancos centrais imprimiam mais dinheiro. Isso provava então a teoria dos austríacos sobre ciclos econômicos. Em 2007 alguns bancos já estavam percebendo grandes problemas, e suspenderam saques de 3 grandes fundos de hipotecas. No ano seguinte, a crise se aprofundou. Até que em setembro de 2008, um banco considerado grande demais para quebrar acabou quebrando.


Fase 10 - Desvalorizações competitivas e infinitas

Quem tomou conta do federal reserves dizia que a falta de determinação em injetar dinheiro no sistema foi a causa da crise de 28, e isso não ocorreria com ele. As pessoas que começaram a tomar conta depois de crise não baseavam suas ações em nenhuma escola econômica, apenas tentavam fazer algo diferente para ver se a economia melhorava. Agora, esta ainda mais simples para essa ação sobre a economia, pois não é necessário nem imprimir notas apenas alguns cliques já coloca muito dinheiro nas contas. Alguns países periféricos no euro como Portugal, Irlanda e Espanha ficaram muito fragilizados devido a esses grandes volumes de dinheiro impresso. Em 2009 os EUA teriam um rombo de 1,4 trilhões nas contas públicas. Os bancos centrais imprimiram mais dinheiro para salvar mais bancos, e eventualmente o governo dos EUA. Desde então, as criticas monetárias se tornaram não convencionais, o próprio presidente do federal reserves dizem que a partir de 2008 os banqueiros dos bancos centrais aprendem com a pratica. No fim de 2012 a onça de ouro já está na faixa de 1500 dólares. Esperam-se problemas piores. Depois do estado de todas as bolhas possíveis, esperasse estourar a mãe de todas as bolhas, das dividas soberana e das promessas de governo.

Para concluir, ele cita Rothbard: se não voltarmos para o padrão clássico, teremos que alterar para sempre entre câmbios fixos e flutuantes, com uma economia funcionando mal e se desintegrando. Apenas pelo retorno de uma livre mercado, de uma moeda-mercadoria e da remoção do governa da cena monetário é que os problemas irão se resolver.

 
 
 

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