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Podres de Mimados - Theodore Dalrymple

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 14 de jul. de 2018
  • 6 min de leitura

Atualizado: 15 de ago. de 2018



Podres de Mimados - Theodore Dalrymple - Resumo

Prefácio: Pondé introduz Dalrymple, cita que o romantismo não causou somente problemas, cita autores românticos bons mas conclui, em conjuntura com Dalrymple, que este movimento literário criou essa cultura de sentimentos tóxicos, que o romantismo se deteriorou em áreas como politica e educação o que causou pessoas dependentes (do estado, da família, dos likes, etc).


Capítulo 1 - Introdução: Inglaterra tem medo das próprias crianças, e os país são complacentes a esses comportamentos sendo violentos com quem os tenta tolher. Consequências desse sentimentalismo que dizem que somos todos gênios, que temos algo em que somos melhores que todos sem esforço, causa por exemplo problemas com a forma de escrever. E as pessoas tendem a achar que o problema esta na gramática, não nos que erram. Dizem que crianças devem ser deixadas livres para estudar o que quiserem, como se toda criança pudesse deduzir a gravidade até levar o golpe de uma maçã na cabeça. Este fenômeno vira uma bola de neve, porque não dar valor a certas tradições vai fazendo tudo que está no passado perder sentido, incluindo a família, que sempre foi alvo do marxismo cultural por ser a barreira entre o individuo e o estado. Porém pessoas continuam amando violentamente e se matando por isso, querendo ao mesmo tempo sua liberdade de amor livre, sendo que desejar a pessoa para si e amor livre, atitudes naturais para pessoas que abusam dos direitos, serem uma mistura heterogênea. Atitudes infantis como essas acabam atingindo muito a vida das crianças, separações sempre são drásticas. Filosoficamente falando, viver a vida é viver a incerteza, porém, a incerteza para imaturos acaba tornando-se violência. Um ponto interessante da incerteza é a idade para o ato sexual, não é possível que uma pessoa com um dia a menos que 16 anos na Inglaterra não tenha a capacidade mental para tal, mas no dia seguinte tenha. Muitos rapazes acabam tendo relações com garotas mais novas, mas estas têm atitudes que não se espera de uma garota tão nova. Muitos desses rapazes também são presos justamente por pararem de cometer o crime (a garota ou a família da garota não gosta do fato dele ter abandonado-a e o denuncia). Problematizar isso acaba escondendo um problema muito mais comum que é o abuso infantil e pedofilia de membros da família ou de próximos dela. Demostrar que gosta parece melhor que dar o apoio, vide a quantidade de pais que tatuam o nome da filha, normalmente quando isso ocorre este é um sujeito divorciado. O que leva a pensar que isso esteja associado a uma falta de maturidade emocional para manter um relacionamento.


Capítulo 2 - O que é Sentimentalismo: Tem gente que defende o sentimentalismo tipo Solomon, e argumenta com 6 tópicos:

- Que o sentimentalismo envolve ou provoca uma expressão excessiva da emoção: a ideia aqui é que as emoções representam e dão importância a casos, quando alguém demonstra raiva por exemplo, é tido que está certo sobre determinada situação, e esse controle das emoções pode significar problemas internos ou da situação da pessoa que a controla.

- Que o sentimentalismo manipula nossas emoções: aqui é como se a emoção te deixasse feliz de tê-la, como se você fosse uma pessoa sem coração caso não a tivesse, então você se sente bem de tê-la e de demonstrá-la para as outras pessoas. Ele se torna coercitivo

- Que as emoções expressas no sentimentalismo são falsas ou fingidas: uma pessoa pode enganar a si mesma sobre suas emoções.

- Que as emoções expressas no sentimentalismo são baratas, fáceis e superficiais: a expressão "barata" coloca politica no meio dessa questão. Mas acontece que algumas expressões são mais simples e desnecessárias que outras, como ficar muito alterado por perder algo banal.

- Que o sentimentalismo é autoindulgente, impedindo conduta e respostas apropriadas: os que se emocionam facilmente querem que a emoção seja necessária para respostas de determinadas situações.

- Que o sentimentalismo distorce nossas percepções e interfere no pensamento racional e na compreensão adequada do mundo: isso ocorre e o tempo todo tentamos ajudar as pessoas que sofrem abuso por causa disso.


Capítulo 3 - A declaração de Impacto Familiar: essencialmente um capítulo que mostra que esse sentimentalismo barato pode ser usado como moeda politica. Na Inglaterra antes do juiz dizer a sentença, ele lê uma carta da família, que não tem ação legal nenhuma. O que é bom porque a lei tem que ser imparcial, mas por ser inútil não ajuda em nada mas evita ação da mídia.


Capítulo 4 - A Exigência de Emoção Pública: o autor da muitos exemplos de situações bem bizarras onde as pessoas vítimas de crimes não demonstraram sentimentos absurdos e então foram estigmatizadas pelo povo e até acusadas dos crimes. Eles se esquecem de que pessoas tem culturas e tempos diferentes, até mesmo químicas diferentes, o que as permite não ter esse descontrole emocional, que por muito tempo foi visto como algo positivo. Como se o único momento que realmente importasse sobre uma situação critica fosse o momento da emoção. Se esquecem que a sociedade ocidental foi construída em uma das bases que envolve não demonstrar caridades em público.


Capítulo 5 - O culto da Vítima: o mundo foi, mediante a tristeza dos campos de concentração, bombardeado de histórias de pessoas que sofreram perdas nesse episódio, mas que hoje são vistas como heróis. Porém pessoas sempre usaram esses episódios para simplesmente ganhar dinheiro. Por muitas vezes, essas pessoas realmente se consideram donas das historias mesmo não as sendo, o que continua causando comoção, mas neste caso apenas pelo seu retardo mental, problema tal que não pode ser criticado. Contar a história de uma pessoa vítima não é o mesmo que ser vítima, mas tentar se apropriar disso é que começa o problema. Também temos o caso de não poder se criticar alguém que foi vítima, afinal de contas essas pessoas estão acima do certo e errado para a sociedade. Pessoas com historias de sofrimento são sempre vistas como heróis por essa sociedade que cultua a vítima, tendo em vista que no passado as histórias que nos interessavam eram as de heróis reais, que alcançavam o heroísmo no seu objetivo, e não no seu modo de vida. É interessante perceber que a maioria das historias que emocionam, não causaria a mínima chance da pessoa morrer, a menos que a própria se matasse. Hoje em dia uma pessoa que não sofre é uma pessoa que tem problemas de caráter, podemos observar isso no Brasil quando acontecem as olimpíadas, e aquelas belas historias de pobreza ganham mais audiência que a conquista dos atletas (aqueles que não tem historia de pobreza não recebem atenção). Mas claro que o fato da vitimização virar lei não vem da vítima, e sim das pessoas que aceitam. Certos setores da vitimização concordam com o fato que se alguém se sente vítima, ela é vítima, principalmente em questões delicadas como racismo. O problema é que as pessoas tem grau de delicadeza diferente, o que é uma atitude normal para uma pode ser considerado racismo para a outra. O que causa problemas de relacionamento, principalmente entre autoridades e pessoas comuns, nessas situações as pessoas comuns são sempre tidas como certas. Isso também causa um efeito parecido com a Gestapo (policia secreta do regime nazista), com a diferença que na época da Gestapo, quando ela queria deixar alguém preso, mentia sobre a atitude baseado numa lei, já a nova Gestapo do politicamente correto e vitimismo não precisa disso, só necessita de uma sensação efêmera e pronto, um acusado pode surgir. O fato de pessoas de diferentes situações (raciais, sexuais, financeiras, etc) serem tratadas de formas diferentes da lei, talvez por causa de uma sensibilidade, é isso sim um racismo, pois considerar que eles são mais fracos em determinadas situações é um claro rebaixamento. Vale a pena frisar que algumas pessoas se colocam na condição de vitima, como no caso de mulheres que sabem que estão se envolvendo com homens violentos e mesmo assim os querem, por uma questão acima da ética. Assim se tornam não se tornam realmente vítimas, mas reféns da própria culpa, que não assumem. Não assumir a própria tolice e maldade, como os cristãos propõe, nos torna indiferentes a ela. Obs: as pessoas que se livram de problemas são sempre responsáveis por isso, mas as vítimas de problemas nunca são.


Capítulo 6 - O lugar da pobreza é no passado: aqui ele enumera alguns pontos que supostamente acabariam com a pobreza, como a educação, que ele mostra que foi utilizada em países da áfrica, muitos investimentos e nada se resolveu. Mas a ação do estado sobre a economia foi um problema que a educação não resolveu, por sinal governos ditatoriais também utilizavam a educação ao seu favor. Foi sempre dito que a pobreza na áfrica existe por causa da sua história de escravidão, mas o autor lembra que o tráfico de escravos foram feitas pelos próprios africanos, que sem a ajuda deles não ocorreria, muitas sociedades passaram por maus piores que a venda de escravos e mesmo assim enriqueceram.

 
 
 

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