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Rumo a uma Sociedade Libertária – Walter Block – Resumo

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 8 de jul. de 2020
  • 20 min de leitura



Rumo a uma Sociedade Libertária – Walter Block – Resumo


PREFÁCIO

O livro se trata de uma série de artigos do libertário americano Walter Block, ele dedica o livro a M. Rothbard. Para introduzir ele cita pontos importantes onde um libertário deve notar que a ausência de governo seria melhor (sem falar da falta de ética da existência do mesmo) como o surgimento do ISIS, ou o desemprego forçado que surge com o salário-mínimo, deixando fora do mercado todos que tem um lucro marginal mais baixo que este salário proposto a canetada de politico. Outro efeito deletério é o aparelhamento das universidades públicas, que causam o surgimento de vários gastos de dinheiro público, como pesquisas em programas LGBTs etc.

A intervenção estatal prejudica o bem-estar econômico, e consequências inesperadas para socialistas “melancias” como ambientalismo.


PARTE I – POLÍTICA EXTERNA


CAPÍTULO 1 – LIBERTÁRIOS BELICISTAS: UMA CONTRADIÇÃO EM TERMOS


Um libertário deve ter em mente que sua principal preocupação é não violar o princípio de não-agressão (PNA). Para compreender a diferença de atacar e defender, analogias com esporte são simples, mas muito uteis quanto nos preocupamos com o PNA.


CAPÍTULO 2 - “LIBERTÁRIO” SEDENTOS DE SANGUE: PORQUE BELICISTAS NÃO PODEM SER PRÓ-LIBERDADE


Esses libertários entre em contradição clara quando defendem “ataques preventivos”. Essa ideia vai contra o PNA, além disso esses mesmos que se consideram libertários e defendem a liberação das drogas, não percebem que as pessoas podem tentar refutar sua defesa correta a liberdade usando seu próprio argumento preventivo, afinal de contas é um fato que drogados cometem mais crimes que os não-viciados. Pela mesma ideia, deveríamos colocar na prisão todos os homens de 15 a 30 anos, pois é nessa faixa da idade que a esmagador parte dos crimes ocorre.


CAPÍTULO 3 – DÉCIMOS TERCEIROS ANDARES


Um artigo fazendo uma alusão ao fato de que americanos tentam colocar a força as suas ideias, como democracia, em outros países, tal qual uma pessoa que tem medo do número 13 e quer obrigar que todos os prédios do mundo não tenham esse andar.


CAPÍTULO 4 – VAMOS LÁ, COMUNISTINHA, DIGO, KERRY


Uma defesa da candidatura de um candidato democrata, com a consideração de que ele deveria tirar todas as tropas do Iraque, pois os EUA os atacou, de acordo com o autor, de uma forma que viola o PNA.


CAPÍTULO 5 – MATEMOS TODOS ELES: VAMOS VIRAR BELICISTAS LIBERTÁRIOS


O autor dá qualquer argumento absurdo para atacar vários países, argumentos que parecem bobos, mas suas variações realmente já forma usados para começar guerras.


CAPÍTULO 6 – ARGUMENTOS MÃO DO SUL: A GUERRA DE SÃO ABRAHAM E A POLÍTICA EXTERNA CONTEMPORÂNEA


Qual é o nível de secessão a ser defendido por um libertário? Até o nível individual, pois a pessoa deve ser livre para não pagar impostos, com a consequência onde não poder “aproveitar” as benesses que esse pagamento poderia lhe dar.



PARTE II – ECONOMIA

CAPÍTULO 7 – MERCADO X ESTADO: A DIFERENÇA PRIMORDIAL EM ECONOMIA E POLÍTICA


Não há distinção mais importantes na teoria libertária que aquela entre a coerção e a cooperação voluntária. Neste ponto entra uma das tentativas de refutação mais feitas ao libertárianismo, de que o estado funciona tal qual um condomínio. Não é verdade. Todos que moram num condomínio assinaram um contratado e decidiram pagar a porcaria do condomínio., isso não ocorre no estado, pois nascemos forçados a pagar impostos, independente de nossa vontade.


CAPÍTULO 8 – O QUE O BOXE E AS FACULDADES DE ADMINISTRAÇÃO TEM EM COMUM? O PROBLEMA DO RANQUEAMENTO


Tal qual o boxe, as universidades também são ranqueadas por órgãos privados. Então, uma faculdade que tem um bom ranqueamento por determinada empresa pode não ser tão boa em outra. Assim, no livre mercado essas empresas de ranqueamento lutariam por mais qualidade em suas avaliações, trazendo para si mais públicos, pedir para o governo centralizar tudo é a receita do erro, pois este por ter vises pode desvirtuar a qualidade de quem avalia.


CAPÍTULO 9 – ENFRENTANDO O DEPARTAMENTO DE TRANSITO


Todos que já precisaram do serviço público associado a automóveis sabe o problema que é: longas filas e serviço de baixa qualidade. O único motivo para isso é que neste ponto, todos os governos são exatamente iguais a União Soviética, ou seja, monopolizam esse serviço que é quase que obrigatório para todas as pessoas, sem concorrência o consumidor tem que passar por esse tipo de problema, que, sem dúvida, não passaria se pudesse pagar por um serviço melhor. Caso não tivesse dinheiro para pagar num primeiro momento, eventualmente surgirão empresas que teriam preços tão baixos que haveria a possibilidade de pagar, e com certeza com uma qualidade ainda melhor que a do governo. O motivo de termos pizzas e sapatos bons, celulares cada vez mais inteligentes em dicotomia com serviços públicos cada vez piores, é justamente pelo fato de serem públicos e não privados como os produtos citados.


CAPÍTULO 10 – QUER AJUDAR OS POBRES E OPRIMIDOS? INCENTIVE O CAPITALISMO LAISSEZ-FAIRE, SEU BLEEDING HEART LIBERAL!


Para melhorar a condição de vidas dos pobres, pouco importa qualquer política pública (observamos isso na prática). A maior riqueza reduz a desumanidade do homem. Ou seja, aumentamos a riqueza marginal para que assim aumente também a paz entre as pessoas, qualquer politica contra a desigualdade é violência aplicada em ideais que estão fadadas ao erro.


CAPÍTULO 11 – QUER ERRADICAR A POBREZA? TIRE O GOVERNO DO MERCADO


Qualquer coisa que apoie a família reduz a pobreza. Vemos o contrário disso quando assistentes sociais pagam para que mães fiquem solteiras, para elas por vezes é muito mais vantajoso ganhar esse dinheiro do governo do que ficar com os pais da criança, auxiliando asi, praxiologicamente, que as mulheres tenham comportamentos mais promíscuos formandos famílias sem pais, o que é definitivamente um problema na formação da criança e na economia da família.


CAPÍTULO 12 – INSEGURANÇA NOS AEROPORTOS


Enquanto, devido ao politicamente correto, os guardas de aeroporto precisam forcar a sua atenção a qualquer pessoa, incluindo velinhas inofensivas, essa atenção é distribuída de possíveis jovens árabes que podem armar um ataque terrorista. Esse tipo de comportamento errado seria descartado pelo mercado numa sociedade livre, como o governo monopoliza a segurança, afinal essa é a definição de governo, esses erros continuam ocorrendo.


CAPÍTULO 13 – GUARDE A MOEDINHA E JOGUE PARA O ALTO O BANCO CENTRAL: SOBRE OS CRIMINOSOS QUE EXTERMINARAM UMA MOEDA OUTRORA ÚTIL


A inflação recebe outros nomes, mas ela é na verdade a impressão de mais dinheiro, o que desvaloriza a poupança das pessoas. É devido a isso que moedas pequenas como a de 1 centavo não tem mais qualquer valor. Para suprir suas demandas o governo tem apenas três formas: impostos, empréstimos e inflação da moeda. AS duas primeiras ficam meios feias para o publico, pois o efeito é a curto prazo, a inflação tem um efeito satânico a longo prazo, porém, as pessoas ignorantes econômicas não ligam, e por fim, colocam a culpa no empresário pelo aumento de preços.


CAPÍTULO 14 – EMPRESA PRIVADA E BANCO CENTRAL: QUAL DEVE SER A RELAÇÃO?


Uma pessoa que aceita dinheiro do governo está indo contra o libertárianismo Não, pois o dinheiro que está recebendo não é de fato do governo. Não puder usar nada que o governo rouba para si nos faria não poder andar em ruas e tomar água.


CAPÍTULO 15 – HEROICOS CLUBES DE CAÇA


Se você quiser resultados, em qualquer área que seja, de acordo com Adam Smith você deve transformar a coisa em algo que seja do interesse financeiros dos outros. Isso funciona também para o ambientalismo, caso você queira que certa espécie sobreviva, ficar gritando como adolescentes históricas mandando as pessoas não matá-los ou caçá-los é um erro, crie um campo de caça para esses animais que tem esse apelo, cuidando assim de seus descendentes e monetizando aqueles que podem ser caçados


CAPÍTULO 16 – EU E O FURACÃO IVAN: MUITO OBRIGADO, GOVERNO


O grande problema econômico que decorre a destruição dos furacões é por culpa do estado. Se esse não abocanhasse 40% de todo o dinheiro daqueles que são obrigados a pagar impostos, estes poderiam poupar e se proteger por conta própria, levando em conta suas peculiaridades, diferente da ação governamental cheia de burocracia que prejudica a vida de todos. Alguns dizem que esses processos de luta contra esse tipo de desastres naturais causaria uma falha de mercado, onde existiriam free riders, que são aqueles que se aproveitam do serviço já existente e não pagam por eles. Externalidades positivas sempre acontecem, quando o seu vizinho deixa o quintal da casa mais bonita, a sua rua como um todo também fica, e não é por isso que deixamos de cuidar de nossos quintais. Os empresários dessas áreas já fazem essas previsões daqueles que se aproveitaram, e não é por isso que deixarão de prestar o serviço, por sinal podem usar isso como marketing, já que servem a uma "causa social".


CAPÍTULO 17 – EU E O KATRINA: SOCIALISMO METEOROLÓGICO


Não há forma de que uma luta contra desastres tão pontuais de certo, sendo que as pessoas que cuidam da segurança nesses eventos são as mesma que cuidam do departamento de veículos ou dos correios, ou seja, servidores públicos. Apenas na competição de mercado que os melhores serviços vão surgir. Não podemos simplesmente abandonar as sociedades onde ocorrem desastres naturais pois nestes lugares já existem muitas riquezas. Apenas o mercado pode decidir esse tipo de sacrifício, pois o governo não consegue fazer o calculo econômico. Se é riqueza que precisamos, novamente, devemos tirar o governo do caminho, pois ele só nos atrapalha, começando por pautas bem libertárias, como, por exemplo, tirar cada cadeia pessoas que poderiam gerar riquezas., como traficantes e prostitutas, pois além de antiético colocar esse tipo de pessoa lá (já que se não são violentos não cometeram crime algum) eles por serem pessoas, podem agir e assim gerar riqueza.

CAPÍTULO 18 – ÁGUA PRIVADA FRESQUINHA E LIMPA: ÁGUA DO GOVERNO É ENCRENCA


A água é muito importante para ser deixada na mão do governo. Centralizar essa distribuição é uma politica nos moldes da União Soviética.


CAPÍTULO 19 – O MAL DOS SINDICATOS NO SETOR PÚBLICO E NO SETOR PRIVADO


Se os salários fossem realmente decididos pelos empregadores, então os artistas não receberiam tanto. Eles recebem porque dão retorno, por isso qualquer controle de salário não faz sentido, já que este está associado com o lucro marginal que o empregado dá. Os salários estão aumentando no decorrer do tempo, independente da ação de sindicatos. Afinal, em países mais sindicalizados, como no Brasil, esse aumento não é tão gritante como em outros, como Hong Kong e Cingapura. Em especial em áreas que não há organização sindical, como na computação, o aumento é ainda mais gritante. Se o governo é tão bondoso e tem o poder de arrumar os salários das pessoas do jeito certo, porque existem sindicatos de servidores públicos?


CAPÍTULO 20 – EXISTE UM DIREITO À SINDICALIZAÇÃO? DEPENDE


Ameaça é ameaça, independente de quem faça, se os empregados ameaçam empresários ou mesmo os colegas que não querem trabalhar, estão cometendo um crime.


CAPÍTULO 21 – EM DEFESA DOS FURA-GREVES: A JUSTIFICATIVA RESTRITA PARA OS SINDICATOS


Sindicatos não são totalmente ilegítimos. Se os trabalhadores se organizarem para pedir melhorias ou ameaçarem pedir a conta, ou seja, sem o uso da força, não há problemas. Para o sindicalismo publico a análise libertária é mais simples ainda: que os dois lados da luta se destruam.

Libertários são aqueles que entendem que governo em demasia é ruim e liberdade é bom. O governo é ilegítimo, um libertário usar o que ele dá não é. O governo não é dono de nada, não devemos respeitar o seu "direito a propriedade privada". Os libertários tem um titulo muito pesado para aceitar que quem não credite nessas coisas se diga libertário. O fato de terem assinado um contrato não faz diferença se este foi feito sobre a arma do governo. O empregador tem o direito de não pagar salario mínimo e outros direitos justamente porque esses foram obrigados a força pelo governo. Não existe algo como "propriedade do emprego" ou direito ao emprego, não é porque digo "meu emprego" que ele é meu, tal qual "minha esposa" também não é minha propriedade.


CAPÍTULO 22 – OS CONTRATOS DE NÃO-SINDICALIZAÇÃO: TRAGAM DE VOLTA ESSA INSTITUIÇÃO HEROICA


Quando duas pessoas assinam um contrato isso deveria ser uma decisão apenas dos dois. Se uma das cláusulas fosse "não se organizar em sindicatos" então isso não deveria ocorrer, por mais que o governo tenha leis contra essa possibilidade.


CAPÍTULO 23 – PAREM DE RECLAMAR SOBRE POSTOS DE TRABALHO; O QUE CONTA É A PRODUÇÃO


A União Soviética dava empregos para todos os seus cidadãos, mas isso não fazia a riqueza do país aumentar. Não é o fato que uma empresa faliu e pessoas perdem seu emprego com isso que a pobreza reinará. Os empregos que geram valor continuarão surgindo. Fomentar empresas que não conseguem se virar só prejudica economia. O governo aloca atenção, ou seja, trabalho, onde não é necessário, tirando a oportunidade dessas pessoas contratadas pelo governo fazerem algo útil e assim gerar riqueza. O governo não faz calculo econômico, devido a isso ele por vezes abre uma loja de pão na cidade de onde chove o maná.

Essas barreiras que o governo cria para a vida das pessoas fica mais evidente justamente no salário mínimo, uma politica que o governo usa para se vangloriar. Quanto mais alto o salario mínimo, mais alta é a barreira para pessoas que tem dificuldades de serem produtivas entrarem no mercado: deficientes e jovens tem produção marginal mais baixa, então com salários proibindo de seus serviços serem lucrativos, esses acabam não entrando no mercado. Igual por exemplo o salario entre homem e mulher, nos casos que mulheres são menos lucrativas, como em serviços pesados, apenas tira mais mulheres do mercado. Politicas como seguro desemprego são fazem um estimulo, mesmo que delicado, a que as pessoas continuem promovendo seus comportamentos mais preguiçosos. Licenças de trabalho só criam mais burocracia para aqueles que querem empreender e ajudar os outros. Trabalho infantil, uma atitude que enobrece as crianças, hoje é vista como um crime, diminuindo assim a riqueza da população e dos pequenos.

O livre mercado não é perfeito, é obvio que os empresários cometeriam erros, mas sem o governo para financiar esses erros, o próprio mercado os corrigiria, aumentando assim a riqueza marginal de todos.


PARTE III – LIBERDADES INDIVIDUAIS


CAPÍTULO 24 – QUATRO BOMBEIROS MORREM EM INCÊNDIO SOCIALISTA; E PIOR, DOIS ERAM MULHERES


Num incêndio em uma floresta pública onde morreram bombeiros, incluindo mulheres, pode se fazer várias deduções libertárias. A primeira é que num regime de propriedade privada, as florestas seriam privatizadas, e assim teria mais cuidado em relação a elas. Senão ocorre o velho problema da Tragédia dos comuns. Esses jovens não morreram em vão se essa ideia for passada a frente.

Devido ao feminismo exacerbado, partimos que mulheres se coloquem nessas situações perigosas. A biologia nos mostra que elas são mais importantes que os homens, com apenas um boi podemos fertilizar o pasto todo, mas mais bois só causariam problemas. O mesmo com os humanos, as mulheres sempre foram protegidas desde a época das cavernas justamente porque esse comportamento reflete a realidade da importância das mulheres, se a humanidade não fizesse isso não estaríamos aqui. Obviamente, elas podem exercer a profissão que quiser, mas esse estimulo é no mínimo burro.


CAPÍTULO 25 – ARMEM AS UNIVERSITÁRIAS


Uma forma para resolver o problema de estupros em regiões universitárias é armar as estudantes. As mulheres de Kennesaw, na Georgia, foram obrigadas a andar armadas pelo governo e isso reduziu drasticamente o número de estupros. Obviamente é necessário o treinamento para que não ocorram disparos acidentais, esse é um problema explorado pela esquerda, porém eles não levam em conta que parte das mortes de crianças e jovens que ocorre devido a "disparos acidentais" se dá em ambientes de crime onde estes participam.


CAPÍTULO 26 – NÃO LEVE SUA FILHA PARA O TRABALHO E OUTROS PENSAMENTOS POLITICAMENTE INCORRETOS


Se devêssemos escolher entrei levar as meninas ou os meninos para o emprego, a historia e a logica nos diz que seja os meninos, por mais que as feministas se esperneiem dizendo que essa questão não é pertinente. Afinal, as mulheres tem o histórico de serem melhores em casa e mais felizes nessa condição. Algumas feministas dizem que ideais como essa alimentando a desigualdade salarial entre homens. Os dados mostram que, na verdade, as mulheres solteiras recebem o mesmo que os homens. Ocorre que numa curva gaussiana se percebe que as mulheres não ganham tanto, por não chegar a cargos de CEO, mas também não ganham pouquíssimo, por não trabalhar em condição sobre humana, ou seja, a dispersão dos dados na curva de salários dos homens é maior.


CAPÍTULO 27 – A FRAUDE ESPORTIVA FEMINISTA: GAROTOS DO ENSINO MÉDIO SÃO MELHORES QUE AS CONSAGRADAS ATLETAS PROFISSIONAIS


Obviamente, por questões físicas, alguns esportes não devem ser disputados por homens e mulheres ao mesmo tempo. Para esportes que não usam muito o corpo como tiro, golfe e xadrez, talvez isso não seja relevante. O problema de se colocar mulheres para competir com os homens é que não haverá competição desportiva onde as mulheres tenham chances de ganhar, pois mesmo as melhores atletas tem recordes inferiores a garotos do ensino médio. Na verdade, essa distinção relacionada ao corpo ocorre mesmo entre os homens, afinal não se coloca pesos diferentes para lutar no boxe, por exemplo, a luta seria claramente injusta.


CAPÍTULO 28 – LIMITES DE MANDATO PREJUDICAM AS MULHERES NA POLÍTICA; O LADO BOM


Mulheres fora da politica, por mais que pareça algo errado é muito bom. A primeira coisa que deve ser vista em relação a politica é, que caso exista um estado (melhor que não exista) que o politico que ali comanda fique o máximo de tempo possível, pois assim ele tenderá a tomar decisões com baixa preferencia temporal, se preocupando em manter viva a "galinha dos ovos de ouro". As mulheres, por outro lado, por questões até mesmo evolutivas acabam preferindo politicas de seguridade social, pois não terem a tendencia de arriscar tanto quanto os homens, e todos sabemos que essas politicas são deletérias para a economia por diversos motivos, para mais sobre esse tema recomendamos "Democracia, o Deus que Falhou" do Hans-Hermann Hoppe.


CAPÍTULO 29 – REPENSANDO A LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS: MAIS GANHOS INDEVIDOS PARA O ESTADO


A venda de drogas não é um crime, afinal não há vítima. É claro que ao se prender traficantes, também se prende pessoas violentas, ladrões etc, mas isso se deve justamente a ineficiência de prender esses indivíduos por esses crimes reais cometidos. Porém, todo libertário que defende com unhas e dentes a liberação da droga deve ter em mente que alguns problemas estão relacionados a essa ação, tal qual mais arrecadação de impostos para o estado e mais criminosos de verdade soltos por ai.


CAPÍTULO 30 – O ARGUMENTO LIBERTÁRIO PARA A PROIBIÇÃO DE DROGAS


Novamente, deve-se levar em conta que uma gangue muito mais perigosa, o estado, receberá o dinheiro dos impostos referentes ao comércio da droga. Essa gangue, apenas durante o século XX, matou 170 milhões dos próprios cidadãos, isso sem contar guerras.


CAPÍTULO 31 – CELEBRIDADES COMETENDO ROUBOS LEGALIZADOS


Importantes artistas que sofrem de doenças graves hoje em dia, como Michael J. Fox e Muhamed Ali pedem que o governo use o dinheiro de impostos para estudar essas suas doenças. O motivo é sem dúvida muito nobre, mas o meio para o que eles pedem é um crime. O dinheiro que é retirado a força de pessoas inocentes não deve ser usado para nada a não ser aquilo que essas pessoas querem. Os artistas citados se tornaram importantes por meios voluntários, não porque as pessoas foram obrigadas a admirá-los e pagar pelo seu trabalho.


CAPÍTULO 32 – NÃO FAÇA DOAÇÕES PARA A CRUZ VERMELHA


O autor do livro fica realmente furioso que essa organização sucumbiu ao politicamente correto ao aceitar doação de sangue de homossexuais sem os devidos exames, passando assim HIV para uma série de hemofílicos. A Cruz Vermelha funciona muito vinculada ao governo, e percebemos que para situações de exceção, como furacões, elas não funcionam bem, mais vale apoiar empresas privadas, como aqueles que tentam controlar a potencia dos furacões, uma tecnologia que tem tudo para se aperfeiçoar. Para se ajudar de verdade aqueles que sofreram com desastres, é muito mais valido criar empregos do que manter um assistencialismo continuo.


CAPÍTULO 33 – JUSTIÇA SOCIAL; UM CONCEITO ASSUSTADOR


Caso uma instituição de ensino superior viesse e exigir que seu corpo docente apoiasse a justiça social no sentido essencialmente de esquerda, isso geraria a perda de toda a credibilidade acadêmica. Pois seria, com efeito exigir que professores abraçassem o socialismo. Além do mais, isso é totalmente incompatível com a liberdade academia, o direito de se buscar o conhecimento como uma mente aberta e chegar as conclusões com base em pesquisas, evidencias empíricas,logica etc. em vez de trabalhar com cabrestos, obrigando-os a chegar a mesma conclusão sobre todas as questões. Curiosamente as comunidades acadêmicas que mais apoiam a "diversidade" não aceitem ideais que vão contra as suas próprias. Estes esquerdistas acadêmicos forçam até mesmo ciências que nada tem a ver com diversidade, como física, que se comportem como se essas causas tivessem importância, dessa forma desvirtuando a ciência em si.


CAPÍTULO 34 – CÉLULAS-TRONCO: UMA TRANSIGÊNCIA LIBERTÁRIA?


Para compreender a questão de posse sobre uma criança, devemos exemplificar com a de um novilho. Amansamos o mesmo até que ele se torne nosso, algo parecido ocorre com as crianças, porém, não temos o direito por completo delas como propriedade, apenas temporária pois ao se tornarem adultos tem seu direito de autopropriedade. O autor cita que não existe nada de errado na ética libertária associada a abandonar um bebê, levando em conta que antes tenha se feito o esforço de tentar deixar com alguém que cuide.

O libertárianismo não tem respostas claras em relação ao trato com bebes, aborto etc, muitos libertários discordam da questão do aborto, mas quanto a venda de bebes e a entrega a orfanatos ou a quem queira criar não há problemas.


CAPÍTULO 35 – DR. GOVERNO; O BUROCRATA COM ESTETOSCÓPIO


A saúde estatizada do Canadá foi criticada pela proposta de um de seus burocratas de oficializar o pagamento daqueles que tenham interesse de ter um tratamento melhor. Isso se deu em conjuntura ao fato de atletas terem "pulado a fila" para que seu tratamento começasse antes. Ora, o que há de errado nisso? A pessoa que se esforça e acumula dinheiro durante a vida o faz justamente para essas situações. O problema é que nos meios socialistas do serviço publico essa pulada de fila é comum e beneficia a poucos, sendo assim, que se privatize a saúde para que o serviço seja melhor e não haja serviços premium apenas aos amigos do rei. Antes que reclamem que os pobres não terão acesso a saúde, é só perceber que nos países mais ricos é onde estes tem mais condição de ter um bom tratamento, ou seja, quando o rico acumula capital pode comprar maquinas cara como a de ressonância magnética, e assim ajudar a saúde do pobre.


PARTE IV – TEORIA LIBERTÁRIA


CAPÍTULO 36 – VIRANDO A CASACA EM NOME DO ESTADO


Algumas situações no mínimo bizarra são criadas na cabeça das pessoas criativas para refutar o libertárianismo. Por exemplo, a situação onde uma pessoa cai do décimo andar, e se segura num mastro na casa de uma senhora no quinto. Essa pessoa está violando a propriedade da mulher, então, de acordo com a teoria libertária, essa mulher tem o direito de se defender. Obviamente as pessoas ficam do lado daquele que cai do mastro, mas nunca levam em conta que a mulher pode ter sido abusada por alguém da mesma etnia ou que passou por uma situação como essa na janela de sua casa. Se toda violação de propriedade privada fosse valida e justa para salvar os necessitados, então porque esses esquerdistas ricos que defendem essa lei antiética não dão todo o seu dinheiro em campanhas contra a pobreza que aparecem diariamente na televisão? Eles não fazem porque não levam o próprio argumento a sério.


CAPÍTULO 37 – O AXIOMA LIBERTÁRIO E JONAH GOLDBERB, NEO-CONSERVADOR


Imagine a situação em que uma pessoa vai ser atropelada e alguém a empurra para salvá-la. Neste caso a analise libertária é meio dura, a pessoa que empurrou realmente cometeu uma violação de propriedade. Outra analise interessante é quando um amigo impede outro de se matar. Impedir numa situação de embriaguez pode ser muito importante, porém, usar a força para que isso nunca ocorra é o mesmo erro que os estados cometem em não permitir a eutanásia. Se você acha que salvar a vida do seu amigo é mais valido do que a possível punição que você vai ter por tê-lo machucado no processo (obviamente não será nada muito duro num tribunal libertário), então não existem problemas práticos com a execução.


CAPÍTULO 38 – CONSERVADORISMO COMPASSIVO


As ONGs que utilizam verbas privadas para seus fins normalmente tem mais resultados que aquelas que recebem do governo, isso se dá pois lutam por esse auxilio tal qual uma empresa no livre mercado, ou seja, devem mostrar resultado. Receber dinheiro do estado talvez seja a fonte mais suja, pois a gangue que lhe entrega este consegue o dinheiro de forma mais suja, afinal, além de tirar a força o dinheiro das pessoas, ainda permanece por perto posando como nossos salvadores.


CAPÍTULO 39 – AS IDEIAS GUIAM PARA O BEM OU PARA O MAL: A IMPORTÂNCIA DA IDEOLOGIA


A policia nunca esteve envolvida em discriminação racial contra negros, afinal se estivesse agiria de forma enérgica contra mulheres e idosos, o que não é o caso. A policia vai contra determinado perfil criminal, que no caso se encaixa a homens negros e jovens. A mesma logica já foi observada para uma melhor eficacia na luta contra o terrorismo. Isso sem duvida é mais efetivo que empreender uma guerra contra o Iraque, ou mesmo manter contato com os xeiques da Arabia Saudita. É claro que parte do petróleo usado nos Estados Unidos vem de lá, mas se esse dinheiro servir para financiar o terrorismo, deve ser cortado. E lembrando, a única forme de termos o tal do "meio ambiente" consciente é no momento em que este "meio", como qualquer outro, tiver um dono, esse dono sim terá todos os cuidados para protegê-lo. Para que isso ocorra é necessário, proritariamente, o fim da estatolatria, principalmente o nacionalismo exacerbado americano.


CAPÍTULO 40 – SEXO, DROGAS E ROCK'N' ROLL E LIBERTARIANISMO


São comentários a um texto de uma conservadora importante dos Estados Unidos. O autor diz que ela peca em pontos importantes, como considerar que os libertários que não pensam como ela são "lunáticos". Nenhuma discussão séria aceita esse ad hominem. Ela bate na questão do aborto, que ainda tem muita discussão nos meios libertários, e define Hayek como o bastião do anarcocapitalismo, o que não é verdade, afinal esse pensador austríaco era bem estatista, até chamado de socialista por Mises.


CAPÍTULO 41 – SE A PRINCIPIO NÃO FIZER A SECESSÃO, TENTE, TENTE DE NOVO


Qualquer regra que obrigue duas pessoas a negociar entre si é um erro por privar a liberdade de um inocente. Sendo assim, qualquer tipo de secessão, inclusive a nível individual, é belo e moral. De tal forma que alguém, ou grupo de pessoas que queira se separar de seu país podem fazer, pela ética libertária, sem se preocupar em "devolver" território ao país, pois estes indivíduos são donos soberanos de onde trocaram ou fundaram. Negar isso é afirmar que o governo chegou antes do povo, o que não faz sentido porque o governo é feito por pessoas, não por seres etéreos. Qualquer analise moral não tem significado algum, afinal, sempre haverá situações imperfeitas, se a perfeição fosse necessária, a Índia não poderia se separar da Inglaterra, os Estados Unidos também não. Porém, muito se fala que a Guerra da Secessão americana foi um erro, e que Abraham Lincon é um herói por ter impedido isso.


CAPÍTULO 42 – SECESSÃO E ESCRAVIDÃO


Essa visão de Lincon como um "Bom americano" é devido ao fato que se dizia que os confederados, ou seja, estados do sul dos Estados Unidos que queriam a sessação, apoiavam a escravidão. Como Lincon e o lado norte venceram a guerra, colocaram na pecha desse individuo que ele era contra a escravidão, o que não era verdade. Acabar com a escravidão não era uma das intenções del, ele simplesmente não queria a secessão


CAPÍTULO 43 – A PENA DE MORTE


Essa parece uma lei dura, mas está de acordo com o libertárianismo. Se uma pessoa mata alguém, ela no mínimo, deve pagar com a própria vida. Se existe uma maquina que transferisse a vida do assassino para a da pessoa morte, as pessoas não ousariam dizer que fazer isso seria antiético, é uma prova de que a pena de morte faz sentido. Sem contar que manter assassinos em prisões faz a vítima pagar duas vezes, primeiro por aquilo que o bandido ou assassino tirou delas, e segundo pois os impostos também vão a esse individuo, mantendo-o vivo na cadeia. Um argumento é que pessoas inocentes podem morrer por erros do governo, veja que a própria analise do argumento já mostra de quem é a culpa, é apenas a ineficiência estatal que faz isso ocorrer, no direito privado as pessoas fariam as analises mais precisas para não ter que pagar com a própria vida ao matar um inocente.


CAPÍTULO 44 – O LADO BOM DAS EXECUÇÕES INJUSTAS


Obviamente matar inocentes vai contra qualquer lei, principalmente a libertária. Porém, as pessoas que são mortas nos lugares onde tem pena de morte, e por ventura futuramente são vistas como inocentes do rime que causou essa morte, na verdade tem um passado criminoso, se não fosse o caso da reincidência poucas pessoas chegam a cadeia.


CAPÍTULO 45 – LIMITES DE MANDATO ME ENOJAM; UMA ANÁLISE HOPPEANA


Um governante que sabe que seu mandado acabará em, no máximo, 8 anos, não tem nenhum estimulo para ter a preferencia temporal baixa e fazer atitudes que são realmente lucrativas a longo prazo, ele matará a galinha dos ovos de ouro para mostrar alguma virtude a curto prazo, além de poder roubar o máximo que puder nesse pouco tempo. Imagine se o político estivesse no poder por apensa 8 horas a quantidade de loucuras que faria apenas por esses dois motivos. Numa sociedade onde o governante vê o local que governa como sua propriedade privada, a qual tem a capacidade de passar aos seus descendentes, cuidará para que essa seja a mais lucrativa possível.



CAPÍTULO 46 – O FEDERALISMO É LIBERTÁRIO?


Caso uma entidade ilegal ataque outra, vai depender da análise do libertário em questão ver se o que ocorre é valido ou não. Porém, imaginemos que um soldado nazista salva uma senhora de um estupro, sem dúvida este foi um ato heroico e ético, por mais que sua ideologia governamental seja criminosa. Se não for possível fazer a analise moral da situação, leve em conta que o longo prazo tem um importante significado, pois não queremos ser livres por apenas 15 minutos.


CAPÍTULO 57 – OBRIGADO, SR LIBERTÁRIO


Para finalizar o livro, Walter Block agradece ao seu professor Murray Rothbard e aqueles que, indo de encontro ao estabilishment vigente, mostraram a importância das obras desse autor, que sofreu de ostracismo tal qual Mises em sua época. A obra de Rothbard continua viva em muito devido aos esforços de Lew Rockwell e o Mises Institute.

 
 
 

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