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Uma Herança Incomoda - Nicholas Wade

  • Foto do escritor: Canal Resumo de Livros
    Canal Resumo de Livros
  • 14 de jul. de 2018
  • 7 min de leitura

Atualizado: 15 de ago. de 2018


Uma Herança Incomoda - Nicholas Wade - Resumo

Capítulo 1 - A nova visão da evolução humana: os seres humanos ainda estão evoluindo. O credo das ciências sociais e evolução, normalmente os departamentos de biologia altamente voltados a esquerda tem medo de assumir essa realidade pois podem ser chamados de racista, tendo em vista que essa "raça" pode indicar diferenças que fogem do espectro cultural. Comportamento social e a historia,: aparentemente a revolução Agrícola pode ter sido causada por uma mudança genética. Disparidades econômicas: é possível que essa diferença econômica seja explicada pela genética e não só pela pobreza de um lugar, porque, a principio, países piores economicamente que os africanos (como, por exemplo a Coreia do Sul), conseguiram superar suas dificuldades. Sendo a maioria de países que conseguiram essa mudança orientais, a explicação genética ganha força.


Capítulo 2 - Foi observado logo depois de Darwin que era possível melhorar a espécie humana controlando quem se reproduz. Por mais que isso seja filosoficamente invalido pois não se tem certeza do que se precisa numa espécie para ele evoluir. Mas isso foi usado no começo do século XX nos EUA para castrar pessoas. Logo foi deixado de lado essa teoria. Mas Hitler a pegou novamente para controlar com castração, depois matar doentes mentais e depois judeus, esta última ideia do próprio Hitler.


Capítulo 3 - Genes e comportamentos sociais estão associados. Chipanzés e humanos são parecidos mas algumas coisas claramente são diferentes. A forma como eles viam a guerra e seus parentes pode ter sido crucial para os chipanzés não terem evoluído socialmente tanto quanto os humanos. A cooperação nos distingue de outras espécies, ferramentas evolutivas como religião foram construídas, ou seja, um elemento cultural devido a genes. As crianças desde pequenas tentam fazer parte do "nós" ajudando umas as outras, comportamento não observado em chipanzés. Existe um hormônio chamado oxitocina que serve para aumentar a sociabilidade em grupos pequenos. Pensava-se que era para todo tipo de associação, mas se mostrou funcional apenas para relacionamentos próximos. Experimento com ratos foram feitos, os ratos que não eram monogâmicos e foram bombardeados com esse hormônio se tornaram monogâmicos e bons pais. Percebeu-se que a manutenção de um gene especifico tornou o comportamento de ratos calmos ou agressivos. Foi observado um gene parecido em humanos que controla a delinquência, normalmente grupos que tem poucos desse gene são mais delinquentes, e elementos de um determinado grupo que os tem pouco também. Sociedades mudam para adaptar-se ao ambiente. Cultura e sociedade mudam o ambiente o que faz, por consequência, a manutenção e controle dos genes. Essas evidencias são algo que marxistas não gostam pois elementos como conformismo serem genéticos os deixam longe do materialismo que os caracteriza. O exemplo da lactose é interessante, quanto mais perto de onde surgiu as primeiras pecuárias, mais o gene da criação da lactase existe. De tal forma que realmente se observa ação de genes para a manutenção de características importantes que mantiveram alguns grupos no decorrer do tempo.


Capítulo 4 - Raça foi sempre considerada uma palavra "racista" pela maioria dos autores devido a ações históricas, mas isso não invalida a informação genética da existência de raças na espécie humana. Vamos aos fatos. As características não vem essencialmente dos genes mas de propriedades dos próprios, chamados alelos. Em geral esses alelos permanecem constantes se ocorrer das reproduções acontecerem em grupos fechados geograficamente. Com o povoamento do mundo esses alelos sofreram ação de mutações e, por consequência, se diferenciando de pessoas que estavam geograficamente distantes. As pressões evolutivas que foram de ordens bem pontual, como a mudança de cor devido a necessidade de mais vitamina D em regiões longe do equador, esses alelos característicos são observados em pessoas dessas regiões. O alelo que define a grossura dos pelos dos orientais é relacionado com mudança no tamanho dos seios. Essa mesma alteração feita em ratos mostrou as mesmas mudanças. Coisas como essas podem ter sido essenciais na hora da escolha do parceiro. As separação das raças em três (caucasianos, africanos e orientais) é bem clara e suas características genéticas bem distintas. Isso ocorreu devido ao êxodo da áfrica e suas bem distantes regiões geográficas, o mesmo ocorreu posteriormente na historia com as tribos aborígenes e índios.


Capítulo 5 - Os genes humanos são sempre os mesmos, o que muda são os alelos. Aparentemente tem um alelo importante chamado CACACA que tem frequência de aparecimento nas 5 grandes raças diferentes (caucasianos, africanos, orientais, árabes e sub-indianos). Observou-se essa frequência de alelos parecidos em grande parte dos estudos feitos. Também observou-se que os alelos são 80% iguais em grupos afro-americanos e de um determinado lugar na Nigéria. Alelos que varrem 100% da população são difíceis de acontecer mas pequenas mudanças vão sempre acontecendo devido a seleção natural (exemplo dos pigmeus que vão crescendo em situações onde ocorre criação de gado). Muitas mudanças não ocorreram nos africanos quanto nas outras raças porque eles não precisavam de mudanças, pois não saíram da Africa. No minimo, se observa 8% de mudança de genoma de uma raça humana para a outra. Chega a 15% em alguns casos, e isso seria mais que suficiente para em uma outra espécie animal (cachorros por exemplo) se definir raças.


Capítulo 6 - Sociedade e Instituições. Guerra, religião, comércio e direito são propriedades que se observam nas instituições de vários lugares e eles parecem ser associados com genes também. Direito por exemplo se baseia em instintos como obediência, fugir do ostracismo, etc. Punição e vergonha são necessários para a aplicação do mesmo. Religião é um elemento observado em várias sociedades e mostrou-se necessário para organização de grandes grupos. Ela existia mesmo nos caçadores-coletores mas se mostrou necessária para o crescimento dos grupos de coletores naquela época. Porém, com modificações, como a criação de hierarquia, objeto necessário que foi passado geneticamente pois, só foi possível se assentar e deixar de ser nômade quando a seleção foi buscando pessoas que mais se socializavam do que guerreavam. Parece que houve uma evolução, no sentido de melhora, regiões deixaram de ser de domínio tribal, mas esses comportamentos tribais não seriam mais aceitos em sociedades complexas, o contrário (comportamento democrático em sociedades tribais) também não seriam aceitos. A pressão populacional foi necessária para que houvesse o assentamento, e com isso a seleção começou a ocorrer de forma diferente, antigamente os mais violentos mandavam, a partir de então, 15 mil anos atrás, os que tinham mais formas de socializar começavam a adquirir riquezas (condição que não acontecia com caçadores-coletores), e passar seus genes para frente. O que naturalmente criou um sistema de hierarquia que foi necessário para cessar as guerras e criar grandes impérios. Chineses, europeus e africanos criaram seus estados em situações diferentes. Na China eram uma situação social bem parecida ao longo do país então em 250 anos deixou de ser tribal e conseguiram unificar. Na Europa a situação geográfica impediu. Mas ao mesmo tempo lá foi possível obter o estado de direito o que não permitiu a autocracia. Na África a autocracia continuou, por isto foi difícil de obter nações. Sempre é difícil conseguir nações numa localidade muito autocrática porque não há confiança nas instituições, afinal a confiança está sempre na família/tribo.


Capítulo 7 - Mostra que a revolução industrial aconteceu com uma soma de condições. A teoria malthusiana estava funcionando até ali, mas parece que a mudança genética ocorreu junto com a expansão demográfica na Inglaterra, que tinha um bom histórico de paz, diferente de outros países. Mas isso evoluiu rápido nos outros lugares onde tinha democracia. No mundo árabe, as consequências do império otomano ainda tem ação na força não-democrática dos governos e, por isso, a demora em evoluir a economia. O mesmo para a áfrica, lá ainda todo os governos querem dar dinheiro para seus parentes, algo bem tribal.


Capítulo 8 - Os judeus são um povo bem peculiar, sua estrutura genética os permitiu ter melhores empregos desde sempre, controlam muito bem a economia em vários lugares, e mesmo sendo poucos sempre tiveram mais dinheiro e mais inteligencia. Peculiaridades da sua inteligencia podem ser, por exemplo, o fato de serem inteligentes matemática e verbalmente, mas ruim espacialmente, e sempre controlarem negócios devido a essa habilidade. Sempre se reproduziram entre si. Tiveram que se livrar de poucas e boas historicamente para sobreviver. Depois que surgiu o cristianismo, apenas os judeus inteligentes (que aprendiam a ler) continuaram judeus, sua população diminuiu 90% devido a isso em 100 anos (ou algo assim) por isso hoje são sensacionais.


Capítulo 9 - Porque a Europa foi uma grande colonizadora e mandou a manda no mundo desde 1500? Existem vários motivos, dizem que é só geografia (lá é bom para a agricultura) mas não é só isso. Árabes e chineses nunca se interessaram por novas tecnologias, são conformistas, sua estrutura econômica foi construída sobre os empregos estatais, e esses demandavam apenas qualidades conformistas, como estudo de leis. E sua estrutura religiosa também não permitia grandes mudanças. Diferente do cristianismo que usava a racionalização como ponto principal. Vale lembrar que por mais que indivíduos de determinadas áreas ficam bem em outros lugares, não é necessariamente verdade que os copiando você ficaria bem.


Capítulo 10 - Resumo do livro: Vamos lembrar que todas as raças se voltarmos ao começo, vem de um ancestral comum, da mesma forma que espécies. Tem gente que diz que as diferenças sociais só existem por causa da cultura, mas isso é um erro. 5 Explicações para isso: conjectura (não existe um calculo que diz quantos % é genética ou cultura), ser contra a ideia é ser contra o racismo (o que também é um erro pois genética independente de política), ser apenas cultural não explica porque as diferenças entre determinadas raças são tão arraigadas (se fosse diferente, seria só exportar "instituições" de países democráticos em países que não o são, e isso não da certo), não é uma teoria atualizada, ainda está em argumentos dos séculos passados (nos últimos 15 mil anos cerca de 8% do genoma completo dos humanos foi modificado). Os argumentos que endossam a ação genética são: o fato de que comportamentos foram herdados igualmente a chimpanzés, propensões inatas de ajuda, como observável em crianças e a ação da oxitocina e do alelo MAO-A na interação social, comportamentos sociais vem evoluindo (precisa-se de uma prova genética ainda não obtida pois o pool de genes que controla isso pode ser vasto). Fatores geográficos foram importantes para essa evolução, como o fato da não-possibilidade de plantação na Austrália o que os fez paleolíticos até o segundo milênio. Nada disso significa que uma raça é maior que a outra, várias raças já foram economicamente superiores a raça ocidental no decorrer do tempo, é só uma questão do mesmo para que esse quadro mude. Questões genéticas não podem ser confundidas com políticas.


 
 
 

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